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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Crise econômica e incompetência abalam o PT, que para manter o projeto de poder deve radicalizar


Funil vermelho – Tropeçando na própria incompetência, o PT começa a colher os frutos decorrentes da semeadura da soberba. Com a crise político-econômica correndo solta, a cúpula petista decidiu manter a série de eventos em comemoração aos dez anos do partido no poder central, como se Lula e Dilma Rousseff tivessem realizado algum feito que merecesse os salamaleques da população.
Como se o Brasil fosse o país de Alice, o das maravilhas, Lula e Dilma estiveram em Salvador na quarta-feira (24), ocasião em que foram recebidos por soteropolitanos descontentes com o desgoverno que se instalou no Palácio do Planalto.
No evento realizado pelo PT baiano, camisetas e bonés com a marca do partido encalharam, o que mostra que a militância petista já não é a mesma ou, então, percebeu que a crise econômica vem corroendo a dignidade dos cidadãos.
A situação enfrentada pelo PT é tão grave, que o partido, que até recentemente admitia a possibilidade de segundo turno na eleição presidencial de 2014, agora já pensa em não lançar a presidente Dilma Rousseff à reeleição. Até porque, Dilma, que faz das palavras de Lula uma profecia, tem sido exemplar ao dar continuidade à lambança administrativa iniciada pelo antecessor.
Os brasileiros devem se preparar, pois os petistas dificilmente aceitarão essa situação com tranquilidade e resignação. Já está em marcha um plano para arrastar os governos anteriores para o centro do furacão, como se o universo fosse culpado pela conhecida incapacidade de uma legenda que se especializou em corrupção e transformou-se em caso de polícia. Essa decadência explica a sanha do partido pela aprovação imediata do projeto de um plebiscito, uma vez que o objetivo é conseguir da população incauta um cheque a senha para a instalação de uma ditadura esquerdista.
É preciso estar atento aos movimentos do PT, em especial na semana vindoura, quando acontece, na capital paulista, mais um encontro do malfadado Foro de São Paulo. Aos parceiros de esquerdismo a “companheirada” não admitirá a derrocada, não devendo ser descartada qualquer medida radical ou um projeto macabro que a viabilize.
 

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