O endividamento da Petrobrás, depois de mais de 10 anos de gestão do Partido dos Trabalhadores, chegou à estratosférica fábula de R$ 332 bilhões (soma do passivo circulante e não circulante da companhia, contabilizado no primeiro trimestre deste ano) e, segundo os maiores especialistas da área energética e financeira, não tem como ser resolvido.
Houve uma série de erros graves na gestão da estatal brasileira do petróleo, a partir dos Governos do PT. E a retenção dos aumentos dos preços dos combustíveis, com o objetivo de segurar os índices de inflação, é apenas um deles – lógico, um dos mais graves.
A corrupção também está incluída na lista de motivos que levaram à decadência da Petrobrás. Em 2006, uma empresa belga comprou uma refinaria falida, no Texas, Estados Unidos, por U$ 42 milhões de dólares. Poucos meses depois, essa empresa vendeu a refinaria para a Petrobrás por U$ 1,2 bilhão de dólares. E mais: nos anos seguintes, a estatal brasileira gastou mais U$ 450 milhões de dólares com a refinaria– sem nenhum lucro.
A autossuficiência na produção de petróleo, cantada em prosa e verso na época do presidente Lula, também não passou de uma farsa. Ineficiente, a Petrobrás produz cada vez menos e somente em 2012 importou U$ 15 bilhões de dólares em derivados de petróleo, inclusive gasolina.
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