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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Dilma Rousseff torra dinheiro para pegar carona na atrasada transposição do São Francisco

Efeitos especiais – É no mínimo covarde a forma como o governo de Dilma Rousseff lida com as questões prioritárias para o País. O projeto de transposição das águas do Rio São Francisco começou há anos, com um sem fim de promessas do messiânico e alcaguete Lula, mas muitas foram as paralisações absurdas, mesmo com a festa que o PT patrocinou em um dos canteiros de obra.

Como se sabe, entra e sai ano o Nordeste sofre com a estiagem, sem que o governo tome com antecedência alguma medida capaz de minimizar o calvário que açoita a dignidade dos brasileiros que vivem nessa região do País. Quando resolve agir, o governo está sempre atrasado, pois qualquer benefício é insuficiente para reparar os danos causados à população local, em especial a mais pobre.

Dando sequência à sua campanha antecipada, o que é uma afronta à Justiça Eleitoral, Dilma abriu os cofres para garantir a veiculação de uma campanha publicitária que trata da transposição das águias do Velho Chico. Com direito a efeitos especiais e infográficos que apontam os locais que serão beneficiados pela obra, o Ministério da Integração Nacional anuncia as maravilhas do projeto, mas não deixa claro quando as promessas sairão de cena para dar lugar à distribuição de água em uma das mais áridas regiões brasileiras.

Essa campanha publicitária é mais um acinte do paralisado governo de Dilma Rousseff, que deu continuidade ao loteamento da Esplanada dos Ministérios acreditando que as necessidades mais prementes dos brasileiros pudessem ser tratadas por velhacos da política nacional. A seca que afeta o Nordeste há décadas não pode ser transformada em ferramenta eleitoral, o que tem ocorrido com frequência.

Os brasileiros precisam reagir a mais um abuso do Palácio do Planalto, que não se incomoda com a gastança desenfreada do suado dinheiro do contribuinte. O Brasil está paralisado e enfrentando uma série crise econômica, sem que as autoridades tenham encontrado solução para tal, mas Dilma prefere cortar todos os quadrantes do território verde-louro para despejar sobre os incautos eleitores uma enxurrada de mentiras.

Nos últimos meses, o máximo que a presidente conseguiu fazer foi anunciar obras, privatizar diversos setores da economia e entregar máquinas às prefeituras. Não fosse esse trinômio que tem funcionado como muleta, o País estaria mais atolado na crise. A grande questão é que não há no País uma oposição capaz de desmentir Dilma e a súcia que a acompanha.

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