O candidato do PSDB ao Palácio
do Planalto, senador Aécio Neves (MG), explorou o que chamou de
"contradições" no discurso de sua adversária na corrida eleitora,
Mariana Silva (PSB). O tucano ironizou afirmação de um colaborador da
pessebista, de que, eleita, Marina gostaria de ter os ex-presidentes
Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) como aliados.
"É bonita a expressão, mas em que
direção [Marina quer ir]? Na de Lula ou do Fernando Henrique? Na da
estabilidade ou na do mensalão? Na da responsabilidade fiscal, na da
privatização ou do absurdo aparelhamento da máquina pública? Essas são
contradições que ela vai ter que explicar", afirmou o tucano durante
sabatina promovida pelo jornal "O Estado de S. Paulo".
Depois de criticar Marina, Aécio
defendeu o legado de FHC. Ele disse que o tucano será "seu grande
conselheiro". "Quem achar que isso vai fazer mal ao governo, não vote em
mim".
Aécio disse ter um grande
respeito pela ex-senadora, que entrou na corrida eleitoral após a morte
de Eduardo Campos, então candidato do PSB, e agora aparece nas pesquisas
de intenção de voto à frente do tucano. Aécio, no entanto, tentou
vincular Marina diversas vezes à imagem de uma pessoa sem capacidade
para enfrentar os desafios que, ele acredita, o país terá a partir do
próximo ano.
"Nós somos uma oposição coerente a
esse modelo que está aí há muito tempo. Nós não mudamos de lado, nós
temos coerência", disse. "Respeito muito a Marina, mas acho que estamos
muito mais preparados para assumir os desafios que o Brasil terá que
enfrentar", concluiu. Mais cedo, em agenda em São Paulo, ele havia dito
que o país não é para "amadores".
O presidenciável afirmou ainda
que liderou o PSDB na disputa para evitar que o PT barrasse, no
Congresso, a criação do partido que a ex-senadora tentou fundar e não
conseguiu, a Rede. "E essa não é uma postura de quem tem medo da
Marina", concluiu.
MEDÍOCRE
Mas Aécio não centralizou os
ataques apenas na nova adversária. Ele intercalou menções veladas
críticas a Marina com ataques diretos ao governo da presidente Dilma
Rousseff (PT), que disputa a reeleição.
Por mais de uma vez chamou de
"medíocre" a administração da petista. Ele voltou a criticar o número de
ministérios que o governo sustenta hoje –"é humanamente impossível"
despachar com tantos ministros, disse– e brincou: "Cito o ministério da
Pesca. Tenho certeza que eu coloco uma isca no anzol mais rápido que ele
[o ministro]".
(Folha Poder)
Fonte: http://blogdoparrini.blogspot.com.br
"É bonita a expressão, mas em que
direção [Marina quer ir]? Na de Lula ou do Fernando Henrique? Na da
estabilidade ou na do mensalão? Na da responsabilidade fiscal, na da
privatização ou do absurdo aparelhamento da máquina pública? Essas são
contradições que ela vai ter que explicar", afirmou o tucano durante
sabatina promovida pelo jornal "O Estado de S. Paulo".
Depois de criticar Marina, Aécio
defendeu o legado de FHC. Ele disse que o tucano será "seu grande
conselheiro". "Quem achar que isso vai fazer mal ao governo, não vote em
mim".
Aécio disse ter um grande
respeito pela ex-senadora, que entrou na corrida eleitoral após a morte
de Eduardo Campos, então candidato do PSB, e agora aparece nas pesquisas
de intenção de voto à frente do tucano. Aécio, no entanto, tentou
vincular Marina diversas vezes à imagem de uma pessoa sem capacidade
para enfrentar os desafios que, ele acredita, o país terá a partir do
próximo ano.
"Nós somos uma oposição coerente a
esse modelo que está aí há muito tempo. Nós não mudamos de lado, nós
temos coerência", disse. "Respeito muito a Marina, mas acho que estamos
muito mais preparados para assumir os desafios que o Brasil terá que
enfrentar", concluiu. Mais cedo, em agenda em São Paulo, ele havia dito
que o país não é para "amadores".
O presidenciável afirmou ainda
que liderou o PSDB na disputa para evitar que o PT barrasse, no
Congresso, a criação do partido que a ex-senadora tentou fundar e não
conseguiu, a Rede. "E essa não é uma postura de quem tem medo da
Marina", concluiu.
MEDÍOCRE
Mas Aécio não centralizou os
ataques apenas na nova adversária. Ele intercalou menções veladas
críticas a Marina com ataques diretos ao governo da presidente Dilma
Rousseff (PT), que disputa a reeleição.
Por mais de uma vez chamou de
"medíocre" a administração da petista. Ele voltou a criticar o número de
ministérios que o governo sustenta hoje –"é humanamente impossível"
despachar com tantos ministros, disse– e brincou: "Cito o ministério da
Pesca. Tenho certeza que eu coloco uma isca no anzol mais rápido que ele
[o ministro]".
(Folha Poder)
(Folha Poder)
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