Alguém aí tem ideia de quantas Organizações Não Governamentais, também conhecidas por ONGs, existem no Brasil? Há quem fale em 450 mil. Mas a própria Associação Nacional das ONGs reconhece 350 mil. Ou seja, 350 mil entidades que não precisam, no geral, prestar contas a ninguém, que recebem vultosas somas de dinheiro público – milhões, milhões e milhões – e que se dizem não ligadas ao governo, ou seja, não teriam porque receber verbas dos cofres públicos. Há muitas delas que realmente funcionam, que são importantes para setores da comunidade, que ajudam principalmente aquela faixa da população mas carente. Mas há milhares que apenas se aproveitam do país, que são componentes ativos de um sistema nacional de corrupção que está quase fora do controle. Formam, no geral, uma espécie de super caixa preta, onde entra muita grana, mas ninguém sabe para onde ela vai. Só na Amazônia, segundo estatísticas constantemente divulgadas, inclusive em vários sites da internet, atuam mais de 100 mil ONGs, de todos os tamanhos e defendendo todos os interesses – raramente os do nosso país – e algumas recebem polpudas verbas oficiais, sem dar nada em contrapartida. A não ser para seus padrinhos, que recebem o dinheiro sujo e enchem seus bolsos.
A presidente Dilma Rousseff, depois de tantas escândalos descobertos – como o recente caso do Ministério dos Esportes – tomou a decisão de, durante pela menos um mês inteiro, impedir o repasse de um só centavo a qualquer uma dessas 340 mil ONGs. Ao fim de 30 dias, muitas delas sumirão, porque não suportam qualquer investigação. Outras tantas serão fechadas na marra. Vão sobrar ainda umas 250 mil. Se a Presidente fechar a torneira do dinheiro para as ONGs por, pelo menos um ano, estará dando um passo decisivo para acabar com o grosso da corrupção que campeia em seu governo. É só começar a agir...
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