Ministra Maria Thereza de Assis Moura e ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, durante sessão plenária do TSE que reabriu ação contra Dilma e Temer (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasI |
Entenda o que será investigado e pode anular a vitória de Dilma
TSE reabre ação do PSDB para impugnar mandato de Dilma e Temer
Por 5 votos a 2, ministros reverteram arquivamento; falta definir novo relator.
Tucanos apontam abuso de poder; defesa diz que contas foram aprovadas.
A decisão do TSE de dar prosseguimento à ação contra as contas da campanha eleitoral da coligação “Muda Mais” deve ajudar a esclarecer inúmeras frentes de investigação que já estão em andamento. Para ajudar nossos leitores a entender tudo o que pesa contra as campanhas de Dilma Rousseff, que é acusada de abuso de poder político e econômico (incluindo uso de cadeia nacional de rádio e televisão e dinheiro de propinas do Petrolão), trouxemos neste post uma coleção de links. Vejam como tanto a eleição de 2014 como a de 2010 têm inúmeros elementos fortíssimos para a impugnação das campanhas:
- A revista IstoÉ fez uma ótima reportagem que aponta indícios do esquema oficial de doação de recursos para a campanha. Tudo funcionava como uma espécie de lavanderia de dinheiro proveniente de propinas do petróleo. Leiam aqui;
- Em nosso site seguimos a linha de investigação do site O Antagonista sobre a estranha gráfica VTPB e mostramos como ela recebia milhões de campanhas do PT logo após ser aberta. Leiam no post “Arlindo Chinaglia, Rui Costa e a super gráfica VTPB“;
- Ricardo Pessoa, em sua delação premiada, detalhou como funcionavam os repasses a campanhas eleitorais como a de Dilma em 2014 e a de Fernando Haddad em 2012. Relembrem no post “Acabou o impeachment, agora é cassação“.
- Jonathan David Taylor, da empresa holandesa SBM, já informara à CGU em 2010 que pagara propina à campanha de Dilma Rousseff. Relembrem o post “BOMBA: CGU ignorou delator para eleger Dilma Rousseff“. Hoje foi anunciado que a SBM assinou um acordo de leniência em que topa devolver R$ 1 bilhão aos cofres públicos brasileiros.
- Novamente na IstoÉ, outra reportagem registra os dados levantados por Gilmar Mendes para pedir o aprofundamento das investigações. Leiam aqui.
- Pedro Barusco, ex-gerente de serviços da Petrobras, afirmou à CPI da Petrobras em março que se reunia com João Vaccari Neto, tesoureiro de Dilma em 2010, para acertar propinas e doações eleitorais. Barusco é um dos presos pela Lava Jato que fechou uma delação premiada.
- Fernando Baiano, outro preso que acertou um acordo de delação premiada, afirmou que Palocci pediu dinheiro para a campanha de Dilma e o recebeu. Esta doação por fora, assim como a de Pedro Barusco, refere-se à campanha de Dilma em 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário