Presidente da República teria oferecido R$ 1 milhão para cada deputado votar a seu favor.
Dilma perde a vergonha e se equipara de vez ao Collor que em 1992 usou da mesma estratégia.
O jornal O Globo publicou que o governo teria negociado com deputados para votarem contra seu impeachment na Câmara. A atitude, vista por muitos como suborno, funcionaria da seguinte maneira:
Cada deputado que publicamente dissesse que é contra o impedimento de Dilma receberia R$ 1 milhão para serem revertidos em obras em seu estado. Os que se mostrassem indecisos, abstivessem ou não fossem à sessão histórica receberiam R$ 400 mil. A informação ainda não foi comentada pelo Palácio do Planalto.
De acordo com o site da revista 'Isto É', uma representação já foi feita contra a suposta atitude tomada pela presidente. Ela foi protocolada na Procuradoria Geral da República e vai contra também o chefe pessoal do gabinete de Dilma, Jaques Wagner, que recentemente aceitou ceder seu cargo como Ministro da Casa Civil ao ex-presidente Lula, que por decisão judicial acabou não assumindo o cargo. Lula ficou empossado como ministro por menos de uma hora.
A representação foi efetuada porque, se comprovado o fato de Dilma ou o governo negociar troca de favores com os deputados, isso caracterizaria, para alguns Senadores, um ato de improbidade administrativa gravíssimo. Assinam a representação os senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e José Medeiros (PSD-MT), além da chamada Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, através de uma de suas líderes, Carla Zambeli.
Os dois Senadores pediram que uma investigação criminal fosse aberta na esfera "civil administrativa" e falam mais: caso seja comprovado o delito de Dilma Rousseff, que a ela seja aplicado o artigo 12 da lei 8.429 de 1992. Esse lei diz que qualquer político que faça tal prática pode perder a função pública, além de não ter mais direitos para se eleger entre três e cinco anos. Ou seja, se as informações do jornal 'O Globo' vierem a ser efetivamente dadas como cabais, Dilma pode sair sem o impeachment ou a renuncia do cargo de Presidente da República.
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