CAMISINHA É ACEITÁVEL EM ALGUNS CASOS, DIZ BENTO 16
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O uso de camisinha para impedir que a Aids se espalhe pode ser justificado em certos casos limitados, disse o papa Bento 16 em um livro que será publicado na próxima semana.
Em trechos publicados no jornal do Vaticano neste sábado, o papa menciona o exemplo do uso de camisinha por prostitutas como 'o primeiro passo para a moralização', mas diz que os preservativos 'não são realmente a maneira de lidar com o mal da infecção por HIV'.
Embora alguns líderes católicos também tenham falado sobre o uso limitado de camisinhas em casos específicos para impedir o contágio pela Aids, essa é a primeira vez que o papa menciona a possibilidade.
(Reportagem de Philip Pullella)
http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=26427508
SANTA SÉ DEFINE DIRETRIZES CONTRA ABUSOS SEXUAIS
Reunião dos Cardeais
Falando aos 150 cardeais de todo o mundo, que se reuniram ontem, 19, com o Papa, no Vaticano, o cardeal norte-americano explicou que a iniciativa visa oferecer um “programa coordenado e eficaz”. A comunicação feita pelo cardeal é intitulada “Resposta da Igreja aos casos de abuso sexual: rumo a uma orientação comum”.
O cardeal Levada ofereceu uma “atualização sobre a legislação canônica relativa ao delito de abuso sexual sobre menos” e destacou a “mais ampla responsabilidade dos bispos pela tutela dos fiéis que lhes são confiados”.
Dom Levada lembrou o exemplo de “escuta e acolhimento das vítimas” por parte de Bento XVI e falou da “colaboração com as autoridades civis”.
De acordo com o cardeal, é necessário um “compromisso eficaz de proteção das crianças e dos jovens”, bem como “uma atenta seleção e formação dos futuros sacerdotes e religiosos”.
Houve, pelo menos, 12 intervenções de cardeais, sugerindo que as conferências episcopais desenvolvam “planos eficazes, articulados, completos e decididos para a proteção dos menores”. Esses planos devem ter em conta os vários aspectos do problema e linhas de intervenção, “seja para restabelecer a justiça, seja para a assistência das vítimas”, procurando a prevenção e formação, “mesmo nos países onde o problema não se manifestou de modo tão dramático como noutros”.
CNBB/RV
http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/internacional/5230-santa-se-define-diretrizes-contra-abusos-sexuais
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