domingo, 31 de agosto de 2014

Fábio Vaz de Lima tem custado algumas saias-justas a sua mulher

BRASÍLIA — A independência política e de militante verde do biólogo Fábio Vaz de Lima tem custado algumas saias-justas a sua mulher, a ex-senadora e fundadora da Rede Solidariedade, Marina Silva. Egresso da chamada “turma de Chico Mendes”, junto com Marina e os irmãos Tião e Jorge Viana (PT-AC), ele segue, sem constrangimentos, instalado no governo petista do Acre.

Não o abalou do cargo o tom do evento de formalização da coligação PSB/Rede, quando Marina e o pré-candidato à Presidência e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, adotaram o discurso do contraponto “à velha política das oligarquias” e ao “chavismo do PT”.

Cobrado por setores do partido da presidente Dilma Rousseff, inclusive do PT acriano, Fábio manteve a ligação umbilical com os Viana no Acre, e o cargo de secretário Adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis do governo Tião Viana.

Fábio tenta se manter distante dos movimentos políticos da esposa, até para manter a independência que tanto preza. É também avesso a falar com a imprensa. Procurado pelo GLOBO, não respondeu aos pedidos de entrevistas. Marina também não quis falar.

Paulista de Santos, ele foi para o Acre como técnico agropecuário em busca de ajuda de um tio que morava no estado. Na faculdade, onde Marina cursava História, começaram a militar no movimento estudantil, com os irmãos Viana. Para a política partidária foi um pulo: primeiro PT, depois PV e, agora, Rede. Porém, sempre integrado aos governos petistas de Jorge Viana, Binho Marques e Tião Viana. No Congresso, foi assessor do ex-senador e agora deputado acriano Sibá Machado.

Companheiro de Marina na criação da Rede e hoje filiado ao PSB, o deputado Alfredo Sirkis (RJ) diz que a ex-ministra e Fábio integram um tipo de “família”, com os egressos da turma de Chico Mendes, um grupo que transcende a questão partidária. Fábio fica mais à margem das decisões partidárias, e assim ganha certa independência para continuar nos governos.

— O Fábio hesita em ter muita influência desde o PV. Nunca o vi envolvido nas questões partidárias da Rede também. Isso lhe deixa com mais liberdade para trabalhar. Ele e Marina encontraram uma fórmula de contornar essa situação — diz Sirkis.

Como secretário-adjunto de Desenvolvimento Florestal e engajado com ONGs internacionais de meio ambiente, Fábio comandou a implantação da agência que cuida da venda de créditos de carbono no Acre. Enquanto ele mantém sua vida profissional no Acre, Marina e os filhos têm residência fixa em Brasília.

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Em 2012, o marido da ex-senadora foi personagem de outra saia-justa na tensa votação do Código Florestal na Câmara. Pressionado pelos verdes e por Marina, o então relator da proposta na Câmara, o hoje ministro do Esporte, Aldo Rebelo, fez uma inconfidência para mostrar que discurso e prática nem sempre caminham juntos para Marina.

Aldo revelou na ocasião que, quando era ministro de Relações Institucionais, no governo Lula, foi procurado pela ainda petista ministra do Meio Ambiente. Ela teria lhe pedido ajuda para evitar que Fábio fosse convocado a dar explicações no Congresso sobre seu suposto envolvimento na doação irregular de seis mil toras de mogno à ONG Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase).

Segundo o Tribunal de Contas da União, a carga milionária de madeira clandestina apreendida pelo Ibama teria sido repassada pela ONG à madeireira Cikel. A empresa teria pago R$ 3,5 milhões à Fase e faturado cerca de R$ 8 milhões. Fábio foi ligado ao caso por ser, a época, um dos coordenadores do Grupo de Trabalho Amazônico e integrante da ONG Fase. Teria influenciado o Ibama a doar e apurar o preço real da madeira clandestina de forma irregular. A carga valeria 36 milhões, e não R$ 8 milhões. Mas não precisou ir ao Congresso: os governistas rejeitaram o pedido de convocação


Aécio sofre ameaça de morte

As constantes ameaças de morte e de guerra que vem sofrendo o Presidenciável Aécio Neves tornou-se preocupante no senário político nacional. O anúncio da futura nomeação de Joaquim Barbosa para o Ministério de Justiça no Governo Aécio Neves, e a escolha de uma equipe de alta linhagem para o Comando da Nação faz com que Aécio Neves e sua equipe usem colete a prova de bala, estratégias de uso de transporte e um aumento de segurança particular. Isso justifica o cerco e distanciamento de Aécio na inauguração de seu Comitê em São Paulo bem como o não comparecimento de José Serra naquele evento onde contou com mais de vinte mil pessoas, sendo necessário, inclusive, transferir o evento para um Estádio.

O candidato, por questões de segurança, tem sido obrigado a se recolher do seio das multidões tendo em vista os fatos e a pressão que vem sofrendo, e com a humildade de sempre, pede desculpas aos eleitores que dele gostariam de se aproximar e até fotografar..

Como um bom mineiro, Aécio Neves se cercou de investigadores preventivos e de seguranças particulares para salvaguardar a única esperança da oposição no Brasil.

Na condição de Um Grande Estadista, vem lutando contra as mentiras irrogadas pelo governo em pesquisas compradas, aceitando com naturalidade aquele desespero, bem como quanto as ameaças e fatos de morte ocorridos recentemente com avião. O imenso desespero do governo federal é explicado pelas pesquisas compradas e descaradamente o coloca em queda sem fato justificável. A coligação Muda Brasil prometeu fazer a sua própria pesquisa e dizer a verdade para a população brasileira para mostrar a grande personalidade do Presidenciável Aécio Neves e de toda a equipe da Coligação Muda Brasil. O Brasil Tem Jeito Com Gente de Respeito.

sábado, 30 de agosto de 2014

Marina defende casamento gay e adoção de crianças por casais homoafetivos

Foto: Max Haack/Ag. Haack/Bahia Notícias
Sabidamente evangélica, a candidata à Presidência da República Marina Silva (PSB/Rede) defende o casamento gay em suas propostas de governo. No programa de 242 páginas, divulgado nesta sexta-feira (29), ela afirma que quer “superar o fundamentalismo incrustrado no Legislativo e nos diversos aparelhos estatais, que condenam o processo de reconhecimento dos direitos LGBT e interfere nele.

Marina promete ainda que apoiará “propostas em defesa do casamento civil igualitário” e que vai acelerar a votação no Congresso do projeto de lei 122/06, que iguala a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero ao preconceito por cor,etnia, nacionalidade e religião.

A ex-ministra quer agilizar também a votação da Lei de Identidade de Gênero Brasileira, que permite o reconhecimento legal de transexuais e apressar a adoção de crianças por casais homoafetivos. Marina também propõe a inclusão, no Plano Nacional da Educação, o combate ao bullying, ao preconceito e à homofobia. Com informações da Folha de S. Paulo.

Pra arrazar a véia magrelinha>>Um dossiê alopradíssimo!

Caio Portella 
Os “lulistas” do Partido dos Trabalhadores já não falam mais em substituir a candidata Dilma Rousseff pelo ex-presidente Lula. E isto por ordem dele, Lula.

É que pesquisa interna, à qual tiveram acesso apenas quatro petistas ilustres, indica que a ascensão de Marina Silva é de tal maneira avassaladora que nem mesmo Lula conseguiria evitar sua vitória. Análises internas citam até a hipótese de Marina vencer no 1º turno.
A advertência dos analistas do PT é: Marina pode passar à frente e, com o “voto útil” de eleitores de Aécio, vencer no 1º turno. A ordem de Lula é proclamar confiança em Dilma, dizer que Marina é só “uma onda” e preparar a artilharia.
Estão vasculhando a vida dela.
* * *
Se os marqueteiros acanalhados do PT estão vasculhando a vida pregressa de Marina, e precisam de munição pesada pra bombardeá-la, eu quero informar que tenho muita coisa aqui pra ajudá-los.
São inúmeros os fatos desabonadores, coisa terríveis, de baixíssimo nível, que podem sujar irreversivelmente a imagem de Marina.
É possível montar um dossiê-aloprado pra caluniador nenhum botar defeito.
O primeiro fato desabonador seria citar a vagabundagem-ecológica do começo do carreirismo de Marina, quando ela empatava o progresso e lutava contra o desenvolvimento da agroindústria, o setor da economia que, hoje em dia, é quem sustenta os únicos números positivos do gunverno do PT neste campo. Não fosse o agronegócio, que Marina e seu bando de desocupados queria destruir, o PIB estaria mais baixo ainda.
Vejam esta foto de Marina, feita em 1986, liderando a vagabundagem, a bagunça e a zona no interior do Acre:

Pra acabar de fuder a reputação de Marina, é importantíssimo destacar que ela foi Ministra do Meio Ambiente de janeiro de 2003 a maio de 2008. Quando era prisidente da República Federativa de Banânia um" cabôco" apelidado de Lula e codinominado Barba.

Qual a credibilidade, qual a moral, qual a vergonha-na-cara, qual a ética, que pode ter uma pessoa pública que aceita ser ministra de Lula, comandando um "gunverno" do PT???!!! Hein???
Pronto: bastaria isto pra lascar a candidatura dela e fazê-la desabar nas pesquisas.
Pode-se complementar o dossiê, e lascar Marina mais ainda, informando que ela foi fundadora da CUT no Acre em 1984 e, no ano seguinte, filiou-se ao PT, pelo qual foi eleita vereadora, deputada estadual e senadora.
Repito: filiou-se ao PT!!! Do jeito que está a reputação do partido atualmente, com seus candidatos escondendo a sigla no horário eleitoral, esta informação seria devastadora pra candidatura de Marina..

Ou seja: é uma tabacuda avacaicada sem qualquer valor na vida pública. Ter o vírus do PT no sangue é mais danoso que ter o vírus do Ebola.
Atenção, pessoal do comando da campanha de Dilma: estou às ordens de vocês. Tenho mais outros dados bombásticos pra vocês fuderem a candidatura de Marina.

Por exemplo: depois que uma boa parte da população, aquela parte que pensa e raciocina, deixou a ficha cair e tomou conhecimento do demagogo safado que é Lula, eu tenho até uma sugestão de montagem pra vocês fuderem Marina, associando sua imagem à imagem do Palanque Ambulante.
É esta que está a seguir, que pode ser colocada em cartazes pra ser distribuídos em todo o território banânico:


Fonte: https://www.facebook.com/caio.portella.9?fref=photo

TV Aparecida sedia debate presidencial promovido pela CNBB em setembro

APARECIDA, 29 Ago. 14 / 03:36 pm (ACI).
A CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – realiza seu primeiro debate televisivo com os candidatos à Presidência da República. A TV Aparecida, responsável pela organização e geração de imagens, terá seu sinal retransmitido ao vivo pelas demais emissoras de TV, Rádio e Portal de inspiração católica no país. 

O encontro acontecerá no dia 16 de setembro e terá duas horas de duração (das 21h30 às 23h30). As regras e a participação dos candidatos foram acertadas com os representantes dos partidos políticos com representação na câmara dos deputados, conforme determina a Lei Eleitoral. 

O evento conta com a coordenação do jornalista Rodolpho Gamberini, com passagem pela Rede Globo, TV Cultura, Record e SBT. Padre Josafá Moraes, Diretor Geral da TV Aparecida, mediará os cinco blocos do Debate. 

No primeiro, haverá uma mensagem de abertura do presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis. Em seguida, será feita uma pergunta única aos candidatos, elaborada pela CNBB. 

No segundo bloco, os candidatos responderão perguntas dos Bispos indicados pela CNNB que poderão também abordar temas não ligados diretamente à religiosidade, como saúde, educação, habitação, reforma política, entre outros. 

No terceiro bloco, as perguntas serão feitas por jornalistas que irão representar as emissoras de TV e Rádio de inspiração católica que estarão transmitindo o evento. 

O quarto bloco, será do confronto direto entre os candidatos, onde cada um, por sorteio, poderá fazer perguntas ao outro, com réplica e tréplica. No quinto bloco os candidatos farão suas considerações finais.   ?

“Esse debate promovido pela CNBB, confirmado para o dia 16 de setembro em Aparecida, que será transmitido pelas emissoras de TVs, rádios e portais de inspiração católica é uma forma de fortalecer a democracia e tornar mais transparente o processo eleitoral”, afirmou o cardeal Arcebispo de Aparecida Dom Raymundo Damasceno.

“O Objetivo justamente possibilitar os candidatos de expor as suas ideias, os princípios que orientam e também o seu trabalho, expor um pouco o projeto que tem sobre o Brasil, sobre o governo que fará caso seja eleito, então tudo isso vai contribuir para os eleitores conheçam melhor os candidatos. Quanto mais nós conhecemos os candidatos, quanto mais nós tomamos pé, suas propostas, quanto mais nós conhecemos um pouco do seu passado, seu trabalho, onde exerceu alguma função, o quanto melhor nós saberemos escolher, com mais discernimento, com mais elementos para esta escolha, que fará com que teremos as condições de fazer uma opção digamos mais acertada, mais correta, para o bem do país, para o bem de toda a sociedade”, afirmou ainda o Cardeal.

Para o diretor geral da TV Aparecida, padre Josafá Moraes, o evento é um marco não apenas para a capital nacional da fé, mas para todo o país.

“É a primeira vez que um debate como esse acontece fora dos grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, enfim, e com ele, queremos representar e mostrar a todos a força dos interiores do Brasil. Para a TV Aparecida é uma imensa alegria poder sediar esse evento tão importante, em parceria com todas as mídias católicas, onde juntos, somando nossas forças, podemos alcançar mais de 90% dos lares brasileiros. Os telespectadores, ao acompanhar e conhecer melhor os candidatos, poderão votar de maneira ainda mais consciente”, conclui padre Josafá Moraes, C.Ss.R.

Rede Aparecida - A TV Aparecida está entre as 14 maiores emissoras de televisão do Brasil, segundo a ANATEL. Seu sinal está disponível para todo o país pela antena parabólica. Pelo canal aberto, pode ser sintonizada em 18 estados, 16 capitais e mais de 240 municípios, cobrindo cerca de 70 milhões de pessoas. Está disponível nas principais capitais do Brasil pelo sinal digital e nas TVs por assinatura.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias

Há pesquisa isenta nesse país de corruptos?

Não há nenhuma pesquisa isenta nesse país de corruptos...

Não sejam ingênuos: em um país que tem um TCU, nas mãos dos PeTralhas, que tem o STF, a Procuradoria Geral da República e a Justiça Eleitoral nas mãos dessa corja de bandidos, a única coisa pura e incorruptível, seriam os institutos de pesquisa???

Acorda povo!

Esses números são apenas a preparação da fraude eleitoral, que já ocorreu em 2010, quando Levandowisky era o homem da Justiça Eleitoral e se repetirá esse ano, com Dias Tóffoli, (o advogado do PT que foi nomeado aoSTF pelos narco petralhas) que será o homem da justiça eleitoral dessa vez.

Ou reage nas ruas, ou aceitem a fraude que dará continuidade ao comunismo/socialismo bolivariano petralha, seja com Dilma ou com Marina....


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Polícia Federal conseguiu abrir inquérito para apurar participação de Lula no mensalão

Publicado por  
 Lula é oficialmente investigado no esquema do mensalão. 
A Polícia Federal divulgou notícia no dia 11 de abril, confirmando que abriu inquérito para investigar Lula em uma das movimentações financeiras do mensalão petista.

O presidente teria intermediado a obtenção de um repasse de 7 milhões de reais de uma fornecedora da Portugal Telecom para o PT, por meio de publicitários ligados ao partido. Os recursos teriam sido usados para quitar dívidas eleitorais dos petistas. De acordo com Marcos Valério, operador do mensalão, Lula intercedeu pessoalmente junto a Miguel Horta, presidente da companhia portuguesa, para pedir os recursos. As informações eram desconhecidas até o ano passado, quando Valério – já condenado – resolveu contar parte do que havia omitido até então.

O pedido de abertura de inquérito havia sido feito pela Procuradoria da República no Distrito Federal. As novas acusações surgiram em depoimentos de Marcos Valério, o operador do mensalão, à Procuradoria-Geral da República. Como Lula e os outros acusados pelo publicitário não têm foro privilegiado, o caso foi encaminhado à representação do Ministério Público Federal em Brasília. Ao todo, a PGR enviou seis procedimentos preliminares aos procuradores do Distrito Federal. Um deles resultou no inquérito aberto pela PF. Outro, por se tratar de caixa dois, foi enviado à Procuradoria Eleitoral. Os outros quatro ainda estão em análise e podem ser transformados em outros inquéritos.

Com a certeza de que iria para a cadeia, Marcos Valério começou a contar os segredos do mensalão em meados de setembro, como revelou ‘Veja’. Em troca de seu silêncio, Valério disse que recebeu garantias do PT de que sua punição seria amena. Já sabendo que isso não se confirmaria no Supremo – que o condenou a mais de 40 anos por formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro – e, afirmando temer por sua vida, ele declarou a interlocutores que Lula “comandava tudo” e era “o chefe” do esquema.

Pouco depois, o operador financeiro do mensalão enviou, por meio de seus advogados, um fax ao STF declarando que estava disposto a contar tudo o que sabe. No início de novembro, nova reportagem de VEJA mostrou que o empresário depôs à PGR na tentativa de obter um acordo de delação premiada – um instrumento pelo qual o envolvido em um crime presta informações sobre ele, em troca de benefícios.


Veja também:
  1. Ministro Barroso, indicado ao STF por Dilma, considera prêmio assumir relatoria do mensalão petista
  2. Barroso, agora relator do mensalão, quer pressa para julgar recursos de mensaleiros
  3. Barbosa deixa relatoria do Mensalão devido a ataques pessoais de advogados dos mensaleiros, quem assume é Barroso. 
  4. Em entrevista para TV portuguesa, Lula diz que mensalão não existiu e com tempo isso será provado
  5. Lula diz que outros governos não fizeram metade do que o PT fez para combater a corrupção 
  6. Depoimento de Pizzolato denuncia que Lula favoreceu criminosos italianos
Fonte: Veja

Estadão revela: tem muito medo de Marina Silva

Num duro editorial, o jornal Estado de S. Paulo, revela seu temor com uma eventual vitória de Marina Silva na disputa presidencial; "Para começar, ela não terá a menor aptidão para constituir um equipe para tocar o dia a dia do governo, sem o que as melhores promessas e os mais avançados programas se desmancham no ar. 

Além disso, procedem as dúvidas sobre como se haverá no poder uma pessoa que dá motivos para crer que se julga eleita por Deus - o que esteve perto de afirmar depois da tragédia com o voo no qual também ela poderia ter viajado. Cabe indagar ainda como, avessa à "velha política", enfrentará a servidão de chefiar um governo sem maioria parlamentar. Marina presidente é prenúncio de uma crise depois da outra".

Ex-presidente Lula é eleito a personalidade mais corrupta de 2012

O Troféu Algemas de Ouro 2012, premiou os politicos Demóstenes Torres, Sergio Cabral e Lula, representados por integrantes mascarados do Movimento 31 de julho - Leo Martins / Agência O Globo

‘Algemas de Ouro’ também premiou o senador cassado Demóstenes Torres e o governador Sérgio Cabral por Renato Onofre

RIO - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou 2013 vencendo mais uma eleição. Entre as personalidades mais corruptas de 2012, Lula ganhou com 65,69% dos 14.547 votos válidos o Troféu Algemas de Ouro. Em segundo lugar, com 21,82%, ficou o ex-senador Demóstenes Torres (sem partido) seguido pelo governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), com 4,55%. Ironicamente, a segunda edição da premiação organizada pelo Movimento 31 de Julho foi marcada pela fraude. Os organizadores detectaram a utilização de um programa de votação automática que criou perfis falsos no Facebook, que direcionou 38% do total de votos (23.557) para candidatos ligados ao PSDB e ao DEM.

A premiação, que aconteceu na tarde deste domingo no Leblon, Zona Sul do Rio, foi marcada pela descontração. Em clima de carnaval, com máscaras representando os candidatos que disputaram o Algemas de Ouro 2012, os manifestantes elogiaram a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) na condução do julgamento do mensalão e lembraram os feitos “históricos” de cada concorrente. Além de Lula, Demóstenes e Cabral, estavam no pleito o senador Jader Barbalho (PMDB-PA); os deputados federais Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Paulo Maluf (PP-SP); o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e sua ex-companheira de Esplanada, Erenice Guerra; o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido); e o empresário Fernando Cavendish.

— Depois de eleger poste, o ex-presidente Lula mostra que ainda tem fôlego para ganhar mais eleições daqui para frente. Foram três candidatos que fizeram jus à premiação. Todos eles se destacaram nas páginas do jornal, mas o ex-presidente se sobressaiu. No ano passado, ele foi responsável por um dos momentos mais lamentáveis da história brasileira ao tentar chantagear um ministro do Supremo. Acho que por sua atuação em 2012, e nem quero lembrar de Valérios e Rosemarys, ele mereceu esse troféu e o cheque simbólico de R$ 153 milhões — afirmou Marcelo Medeiros, coordenador do Movimento 31 de Julho.

No último dia 9, os organizadores comunicaram à imprensa e à rede social Facebook — plataforma utilizada para computar os votos — a tentativa de fraude. A denúncia partiu dos próprios eleitores da enquete que perceberam que parte das escolhas foram feitas por perfis falsos, recém-criados no ambiente virtual.

— Não é militância. Se fossem militantes, era válido. O que detectamos foi uma organização criada para fraudar a disputa. Coincidentemente, os votos sempre eram para candidatos da oposição do governo petista e Cabral — explicou Medeiros, que prometeu mudanças na plataforma de computação dos votos na próxima eleição.


Marina "Papa-Defunto" transforma camiseta que filhos usaram no velório de Eduardo Campos em material de campanha

 Agora todo mundo pode ser um pouquinho filho de Eduardo Campos. Marina Silva, conforme o previsto, vai às raias da falta de caráter para usar a imagem do ex-presidenciável morto no desastre aéreo. A sua campanha lança como material de campanha eleitoral as camisetas que muitos acreditavam ser uma cândida e emocionante homenagem dos filhos ao pai morto. Não era. Era uma jogada de marketing urdida por Marina Silva. É a nova política usando o que a velha política sempre fez com esmero: a desinformação do eleitor.

Agora dá para entender o motivo de tantos sorrisos...

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

JN estoura o caixa dois da campanha de Marina Silva.

 Caio Portella
MARINA... Pede pra ir ao wc, dá a descarga... E SOME...  

JN estoura o caixa dois da campanha de Marina Silva. Laranjas, fraude, provas e mais provas de escandaloso crime eleitoral no aluguel do jatinho que matou Campos.

O Jornal Nacional obteve, com exclusividade, documentos importantes da operação de compra e venda do jato Cessna, que era usado pelo candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos. O dinheiro que teria sido usado para pagar o avião em que morreu o candidato Eduardo Campos passa por escritórios em Brasília e São Paulo, e por uma peixaria fantasma em uma favela do Recife.
“Rapaz, eu estou até desnorteado. Como é que eu tenho uma empresa uma empresa sem eu saber?”, questiona um homem.
O Jornal Nacional teve acesso com exclusividade aos extratos da conta AF Andrade – empresa que, para a Anac, é a dona da aeronave. Mas a AF Andrade afirma que já tinha repassado a aeronave para outro empresário, que emprestou para a campanha de Campos.
Os extratos que já foram entregues à Polícia Federal mostram o recebimento de 16 transferências, de seis empresas ou pessoas diferentes. Num total de R$ 1.710.297,03. Nos extratos aparecem os números do CPF das pessoas físicas ou do CNPJ, das empresas que transferiram dinheiro para a AF Andrade. Com esses números foi possível chegar aos donos das contas.
A empresa que fez a menor das transferências, de R$ 12.500, foi a Geovane Pescados. No endereço que consta no registro da peixaria encontramos Geovane, não a peixaria. “Acha que se eu tivesse uma empresa de pescado eu vivia numa situação dessa?”, diz Geovane.
Outra empresa, a RM Construções, fez 11 transferências, em duas datas diferentes. Cinco no dia 1º de julho e mais seis no dia 30 de julho, somando R$ 290 mil. O endereço da RM é uma casa no bairro de Imbiribeira em Recife. Mas a empresa de Carlos Roberto Macedo não funciona mais lá. “Tinha um escritório. Às vezes, guardava o material o outro”, conta ele.
Tentamos falar por telefone com Carlos, mas ele pareceu não acreditar quando explicamos o motivo da minha ligação.
Repórter: Você andou depositando dinheiro para comprar de um avião?
Carlos: Tem certeza disso?
Já um depósito de quase R$ 160 mil saiu da conta da Câmara & Vasconcelos, empresa que tem como endereço uma sala vazia em um prédio e uma casa abandonada. Os dois lugares em Nazaré da Mata, distante 60 quilômetros do Recife. A maior transferência feita para a AF Andrade foi de R$ 727 mil, no dia 15 de maio, pela Leite Imobiliária, de Eduardo Freire Bezerra Leite. E completam a lista de transferências João Carlos Pessoa de Mello Filho, com R$ 195 mil, e Luiz Piauhylino de Mello Monteiro Filho, advogado com escritórios em Brasília, Recife e São Paulo, com uma transferência de R$ 325 mil.
Luiz Piauhylino de Mello Monteiro Filho disse que realizou, em junho, uma transferência bancária de R$ 325 mil e que esse valor é referente a um empréstimo firmado com o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho.
O empresário João Carlos Lyra declarou que, para honrar compromissos com a empresa AF Andrade, fez vários empréstimos, com o objetivo de pagar parcelas atrasadas do financiamento do Cessna. A Leite Imobiliária confirmou que transferiu quase R$ 730 mil para a AF Andrade como um empréstimo a João Carlos Lyra.
Já o PSB declarou, nesta terça-feira (26), que o uso do avião foi autorizado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira. E que o recibo eleitoral, com a contabilidade do uso do Cessna, seria emitido ao fim da campanha de Eduardo Campos.
O PSB afirmou que o acidente, em que morreram assessores do candidato, criou dificuldades para o levantamento de todas informações.

Fonte: Caio Portella

Produto de roubo ou gastos para "pequenas" despesas se guarda debaixo do colchão?


No caso do presidente do BB, Folha informa que dinheiro vivo em casa é indício de sonegação. Por que nunca fez esta afirmação sobre os R$ 152 mil que Dilma guarda em casa?
Aldemir Bendine e Dilma Rousseff: juntos, guardam quase R$ 600 mil debaixo do colchão. Ele é presidente do Banco do Brasil. Ela é presidente do Brasil.

Hoje a Folha de São Paulo publica uma reportagem informando que o presidente do Banco do Brasil pagou multa milionária à Receita Federal para não ter sua declaração de bens investigada. Cerca de R$ 120 mil à vista. Cash! Há claros sinais de enriquecimento ilícito na evolução patrimonial de Aldemir Bendine, esse é o nome dele. Para justificar a compra de bens, o presidente do BB informa que guardou, debaixo do colchão, cerca de R$ 400 mil nos últimos quatro anos. Imaginem vocês! Um presidente de banco guardar dinheiro vivo em casa. Virou moda. Virou álibi! Lá pelas tantas, na esteira da matéria, o jornal paulistano faz as seguintes afirmações:
Questionado pela Folha, Bendine não quis falar sobre o dinheiro, alegando tratar-se de uma questão familiar. Não é crime comprar imóveis com recursos em espécie. Assim como não é crime guardar dinheiro embaixo do colchão. Mas essas práticas são consideradas pelo Fisco como sinais de sonegação de tributos e por isso despertam a curiosidade dos auditores. O dinheiro passado de mão em mão, sem circular pelo sistema bancário, não pode ser detectado pelos controles da Receita Federal e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
"Que razões haveria para alguém guardar uma alta soma em vez de pôr numa conta bancária, numa aplicação?", pergunta o diretor de Relações Institucionais do Instituto Justiça Fiscal, Dão Real Pereira dos Santos, ex-superintendente da Receita Federal no Rio Grande do Sul.
Ele fez uma análise do caso a pedido da Folha, sem ser informado do nome do contribuinte. "É uma situação em que naturalmente se inverte o ônus da prova", afirmou. "Numa situação normal, o Fisco teria que correr atrás das provas. Nessa situação, não. Cabe ao contribuinte explicar por que tem esse dinheiro guardado em casa."
Recentemente, a Folha de São Paulo participou de uma entrevista com Dilma Rousseff, onde ela declarou que guardava R$ 152 mil em casa. Josias de Souza, o entrevistador que representava o jornal, preferiu brincar com a presidente, dizendo que ela estava perdendo uns R$ 10 mil por ano. Ao que ela respondeu: o que são R$ 10 mil? O jornalista poderia ter perguntado a origem do dinheiro. Não o fez. Estamos vivendo num país cada vez mais exótico. A presidente da República e o presidente do Banco do Brasil guardam dinheiro vivo debaixo do colchão, perdendo valor para a inflação e não explicam de onde veio a dinheirama. A Receita Federal fecha o olho. A CGU não está nem aí. E a Imprensa tem medo de inquirir as autoridades. Não é à toa que o Brasil está no topo entre os países mais corruptos do mundo.

Fonte: https://www.facebook.com/caio.portella

Ditador cubano Fidel Castro, que teria acumulado uma fortuna de US$ 550 milhões.

Entre políticos e chefes de Estado citados pela "Forbes", estão à frente de Fidel em fortuna apenas o rei Fahd Bin Abdul Aziz Alsaud, da Arábia Saudita, com US$ 22 bilhões; o sultão Haji Hassanal Bolkiah, de Brunei, com US$ 20 bilhões; o príncipe Hans-Adam, de Liechtenstein, com US$ 3,2 bilhões; o primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, com US$ 1,9 bilhão; e a rainha Elizabeth 2ª, com US$ 720 milhões.

De acordo com a publicação, se, por um lado, Cuba não pára de empobrecer desde 1959, quando a revolução comandada por Fidel e pelo médico argentino Ernesto Che Guevara derrubaram o governo de Fulgêncio Batista, por outro lado a fortuna pessoal do ditador não pára de crescer.

Segundo a "Forbes", Fidel teria acumulado a fortuna a partir de "uma rede de negócios pertencentes ao Estado".

Entre esse negócios, a revista cita o Palácio de Convenções, um centro de convenções próximo a Havana (capital do país); o conglomerado do setor de varejo Cimex; e o Medicuba, que vende vacinas e outros produtos farmacêuticos produzidos no país.

A revista afirma ainda que Fidel viaja exclusivamente em comboios de carros Mercedes-Benz. Além disso, teria recebido US$ 50 milhões em 1993 por ter vendido a fabricante estatal de rum Havana Club para a gigante francesa Pernod Ricard.

Criada nos Estados Unidos em 1917, a "Forbes" hoje é publicada em diversos países e produz anualmente listas das personalidades mais ricas do planeta.

O Papa Francisco doou 1 milhão de dólares aos refugiados do Iraque

Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / Grupo ACI

VATICANO, 28 Ago. 14 / 12:35 pm (ACI/EWTN Noticias).
O enviado especial do Papa Francisco no Iraque informou que o Santo Padre entregou 1 milhão de dólares como ajuda aos cristãos e outras minorias religiosas no Iraque que foram obrigadas a abandonar as suas casas pelo ISIS.
O Cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, visitou Erbil como enviado especial do Papa Francisco de 12 a 20 de agosto.

Erbil, onde mais de 70 mil cristãos fugiram do Estado Islâmico, é a capital do Curdistão iraquiano e se encontra a 50 quilômetros do território controlado pelo Estado Islâmico.

O Cardeal Filoni se reuniu em privado com o Papa Francisco no dia seguinte de seu regresso a Roma.

Em declarações ao Grupo ACI, o Cardeal Filoni disse que levou consigo uma décima parte da contribuição do Papa. "75 por cento do dinheiro foi entregue aos católicos e 25 por cento restante à comunidade yazidi".

O Estado Islâmico é um califado recentemente estabelecido que perseguiu todos os não sunitas no seu território, que se estende entre as faixas do Iraque e Síria.

"O Papa Francisco me confiou uma missão humanitária, não uma missão diplomática e isto foi o que sempre destaquei às autoridades iraquianas", expressou o Cardeal Filoni.

Para o Cardeal, a decisão do Papa sobre designar um enviado especial para o Iraque "significava que se ele pudesse ir, teria ido".

O Cardeal Filoni explicou que o Papa Francisco lhe entregou cartas para o presidente curdo, Masoud Barzani, e para o presidente iraquiano, Fuad Masum, nas quais o apresentava "como seu enviado pessoal e expressava a sua preocupação pelos cristãos e pelas minorias que estão sofrendo por terem sido desarraigadas de suas terras e perseguidas".

O Estado Islâmico obrigou a mais de 1,2 milhões de cristãos, yazidis e muçulmanos xiitas a abandonarem os seus lares no Iraque caso não se convertessem, ameaçando-os de morte ou então a pagar grandes multas.

Frente a este tipo de violência, o Cardeal Filoni assinalou que a intervenção para deter o agressor é uma opção legítima.

"A Igreja não respalda nenhuma guerra. O direito a defender-se é legítimo. Entretanto, nossos cristãos no Iraque não têm braços. Portanto, é necessário que alguém - neste caso as autoridades legítimas do país - defenda às minorias, especialmente àqueles que estão correndo maior perigo".

O Cardeal indicou que "em um marco internacional, as Nações Unidas devem decidir" se intervir ou não, e acrescentou que "a Igreja não dirá às Nações Unidas o que têm ou não têm que fazer".

O Cardeal Filoni disse que escutou dos cristãos deslocados que "se as autoridades internacionais oferecerem uma zona protegida para eles em volta de seus povoados, de seu território, eles voltariam".

Do mesmo modo, o enviado do Papa destacou que nas suas reuniões com as autoridades iraquianas sempre esteve acompanhado por representantes das Igrejas locais.

"Em todas as reuniões, acompanhou-me o Patriarca de Babilônia dos Caldeus, Louis Sako Raphael, o Arcebispo siro-católico de Mosul, Youhanna Moshe, e o Núncio Apostólico para o Iraque, Giorgio Lingua, entre outros".

As reuniões abordaram problemáticas concretas como a das crianças que não podem fazer a prova final na escola para passar de ano.

"A Igreja enfrenta as necessidades concretas das pessoas, mas também deve continuar velando pela assistência moral e espiritual dos nossos cristãos".

"Enquanto nossos cristãos permaneçam na região não podemos abandoná-los. Enquanto um só cristão viva no Iraque, nós vamos estar aí".

"Esta é a postura do Papa Francisco", disse o Cardeal. "Que nós, como pastores, devemos levar as nossas ovelhas sobre os ombros e conduzi-las, mas também que devemos caminhar com elas."

"Temos que caminhar diante delas para guiá-las, caminhar entre elas para impulsioná-las e caminhar atrás delas para animá-las".

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias

Marina Silva é entrevistada no Jornal Nacional

 A candidata do PSB à Presidência da República foi entrevistada ao vivo, na bancada do JN, por William Bonner e Patrícia Poeta.

Veja vídeo: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/08/marina-silva-e-entrevistada-no-jornal-nacional.html

O Jornal Nacional dá sequência à série de entrevistas com os principais candidatos à Presidência da República, em que nós abordamos questões polêmicas das candidaturas e o desempenho deles em cargos públicos. O Bom Dia Brasil e o Jornal da Globo também vão receber os candidatos nas próximas semanas.

O tempo total da nossa entrevista é de 15 minutos, dos quais nós reservamos, mais uma vez, o último minuto e meio para que o candidato fale resumidamente sobre os projetos que ele considera prioritários se for eleito. E hoje nós recebemos Marina Silva, do PSB.

William Bonner: Boa noite, candidata.

Marina Silva: Boa noite, William. Boa noite, Patrícia.

William Bonner: Muito obrigado pela sua presença. O tempo da entrevista começa a ser contado a partir de agora. Candidata, o avião que o PSB vinha utilizando na campanha eleitoral, até aquele acidente trágico de duas semanas atrás, está sendo investigado pelas autoridades competentes. Ele foi objeto de uma transação milionária feita por meio de laranjas. Essa transação não foi informada na prestação de contas prévia, parcial, à Justiça Eleitoral. A senhora tem dito que vai inaugurar uma nova forma de fazer política, que todo político tem que ter certeza absoluta da correção de seus atos. No entanto, a senhora usou aquele avião como teria feito qualquer representante daquilo que a senhora chama de velha política. Eu lhe pergunto: a senhora procurou saber que avião era aquele, quem tinha pago por aquele avião, ou a senhora confiou cegamente nos seus aliados?

Marina Silva: Nós tínhamos, William, uma informação de que era um empréstimo, que seria feito um ressarcimento, num prazo legal, que pode ser feito, segundo a própria Justiça Eleitoral, até o encerramento da campanha. E que esse ressarcimento seria feito pelo comitê financeiro do candidato. Existem duas formas, três formas, aliás, de fazer o provimento da campanha: pelo partido, pelo comitê financeiro do candidato e pelo comitê financeiro da coligação. Nesse caso, pelo comitê financeiro do candidato. Essas informações eram as informações que nós tínhamos.

William Bonner: A senhora sabia dos laranjas? Essa informação foi passada para a senhora como candidata a vice-presidente?

Marina Silva: Não tinha nenhuma informação quanto a qualquer ilegalidade referente à postura dos proprietários do avião.

William Bonner: Eu lhe pergunto isso...

Marina Silva: As informações que tínhamos eram exatamente aquelas referente à forma legal de adquirir o provimento desse serviço. Agora, uma coisa que eu quero dizer para todos aqueles que estão nos acompanhando é que, para além das informações que estão sendo prestadas pelo partido, há uma investigação que está sendo feita pela Polícia Federal. E o nosso interesse e a nossa determinação é de que essas investigações sejam feitas com todo o rigor para que a sociedade possa ter os esclarecimentos e para que não se cometa uma injustiça com a memória de Eduardo.

William Bonner: Candidata, quando os políticos são confrontados ou cobrados por alguma irregularidade, é muito comum que eles digam que não sabiam, que foram enganados, que foram traídos, que tudo tem que ser investigado, que se houver culpados, eles sejam punidos. Este é um discurso muito, muito comum aqui no Brasil. E é o discurso que a senhora está usando neste momento. Eu lhe pergunto: em que esse seu comportamento difere do comportamento que a senhora combate tanto da tal velha política?

Marina Silva: Difere no sentido de que esse é o discurso que eu tenho utilizado, William, para todas as situações. Inclusive quando envolve os meus adversários. E não como retórica, mas como desejo de quem de fato quer que as investigações aconteçam. Porque o meu compromisso e o compromisso de todos aqueles que querem a renovação da política é com a verdade. E a verdade, ela não virá nem apenas pelas mãos do partido e nem, também, apenas pela investigação da imprensa. Que eu respeito o trabalho de vocês. Ela terá que ser aferida pela investigação que está sendo feita pela Polícia Federal. Isso não tem nada a ver com querer tangenciar ou se livrar do problema. Muito pelo contrário, é você enfrentar o problema para que a sociedade possa, com transparência, ter acesso às informações.

William Bonner: Candidata...

Marina Silva: O compromisso é com a verdade.

William Bonner: Agora, é que a senhora tem uma postura bem rigorosa no que diz respeito à ética, no discurso, quando a senhora se dirige aos seus adversários. Esse rigor ético que a senhora exige dos seus adversários nos faz perguntar e insistir se a senhora antes de voar naquele avião não teria então deixado de fazer a pergunta obrigatória se estava tudo em ordem em relação àquele voo. Não lhe faltou o rigor que a senhora exige dos seus adversários?

Marina Silva: O rigor é tomar as informações com aqueles que deveriam prestar as informações em relação à forma como aquele avião estava prestando serviço. E a forma como estava prestando serviço era por um empréstimo que seria ressarcido pelo comitê financeiro. Agora, em relação à postura dos empresários, os problemas que estão sendo identificados agora pela imprensa, e que com certeza serão esclarecidos pela Polícia Federal, esses, eu, como todos os brasileiros, estou aguardando. E com todo rigor. Eu não uso, William, de dois pesos e duas medidas. Não é? A métrica, a régua com que eu meço os meus adversários, é porque eu a uso em primeiro lugar comigo. E, neste momento, o meu maior interesse é de que tenhamos todos os esclarecimentos. Agora, uma coisa eu te digo: a forma como o serviço estava sendo prestado era exatamente esse do empréstimo, para que depois tivéssemos a forma de ressarcimento pelo comitê financeiro.

Patrícia Poeta: Ok. Candidata, vamos falar agora das eleições de 2010. A senhora obteve uma votação expressiva. Foram quase 20 milhões de votos. Mas o seu desempenho no seu estado, o Acre, onde a senhora fez toda a sua carreira política, onde as pessoas conhecem muito bem a sua forma de atuação e onde suas ideias e as suas ações são de conhecimento amplo por parte dos eleitores, a senhora tirou terceiro lugar. Ficou com metade dos votos do primeiro colocado, o então candidato pelo PSDB, José Serra. Ou seja, o eleitor acreano votou pesadamente na oposição ao governo federal. Aos eleitores dos outros estados do país que não a conhecem tão bem, como é que a senhora explicaria essa desaprovação clara no seu berço político?

Marina Silva: Em primeiro lugar é que esse terceiro lugar não estava tão distante do segundo. Eu fiquei muito próxima do segundo lugar, que foi a presidente Dilma.

Patrícia Poeta: Sim, mas foi metade do primeiro.

William Bonner: Metade do primeiro.

Patrícia Poeta: Metade do primeiro. Eu tenho aqui os números: 23,45%, a senhora; 52,13%, José Serra.

Marina Silva: Tem uma coisa, Patrícia, que até é um provérbio que a gente usa muito: é muito difícil ser profeta em sua própria terra. Sabe por quê? Porque, às vezes, a gente tem que confrontar os interesses. Eu venho de uma trajetória política que, desde os meus 17 anos, eu tive que confrontar muitos interesses no meu estado do Acre ao lado de Chico Mendes, ao lado de pessoas que se posicionaram ao lado da Justiça, da defesa dos índios, dos seringueiros, da ética na política. Isso fez com que eu tivesse que seguir uma trajetória que não era o caminho mais fácil. Aliás, na minha vida, nunca é fácil, não é? E, nesse caso, eu era candidata por um partido pequeno, em que...

Patrícia Poeta: Candidata...

Marina Silva: Não, mas deixa eu esclarecer...

Patrícia Poeta: Então tá, conclua aí para que a gente possa seguir aqui e fazer outras perguntas.

Marina Silva: Exatamente.

Patrícia Poeta: É justo com o telespectador.

Marina Silva: Por um partido pequeno, concorrendo contra duas máquinas muito poderosas, com 1 minuto e 20 segundos de televisão. E, mesmo assim, a candidata do PT, que tinha o governo do estado, senadores, deputados, vereadores, prefeitos... Eu fiquei muito próxima a ela. E isso...

Patrícia Poeta: O que eu estou querendo dizer é o seguinte: o berço político de um candidato é onde ele é mais conhecido pelos eleitores. Isso pode ser uma enorme vantagem para um candidato ou não. No seu caso não foi. Não seria como se os acreanos estivessem dizendo uma variação daquele velho ditado: “Quem não a conhece que vote na senhora”?

Marina Silva: Talvez você não conheça bem a minha trajetória.

Patrícia Poeta: Conheço, conheço, conheço, candidata. Nós estudamos bastante antes de fazer essa entrevista.

Marina Silva: Eu, como senadora... Mas eu faço questão de dizer porque eu acho que você tem um certo desconhecimento do que que significa ser senadora vindo da situação que eu vim. Eu não sou filha de político tradicional, não sou filha de nenhum empresário, porque, no meu estado, até a minha eleição, para ser senador da República, era preciso ser filho de ex-governador, era preciso ser filho de alguém que tivesse, de preferência, um jornal, uma TV e uma rádio para falar bem de si mesmo e falar mal daqueles que ficavam defendendo a Justiça.

Patrícia Poeta: A culpa é dos acreanos então?

Marina Silva: Não, não é culpa dos acreanos. É culpa das circunstâncias. Os acreanos foram muito generosos comigo em muitas vezes. Eu já cheguei a ficar quatro anos sem poder andar na metade do meu estado. Sabe por quê? Porque queriam fazer uma estrada sem estudo de impacto ambiental, sem respeitar terras dos índios e as unidades de conservação. E eu não podia trocar o futuro das futuras gerações pelas próximas eleições.

William Bonner: Candidata...

Marina Silva: Eu preferi pagar o preço de até perder os votos, mas lembra quando eu saí do Ministério do Meio Ambiente, que eu disse que eu perdia o pescoço, mas não perdia o juízo?

William Bonner: Vamos falar da sua chapa, candidata?

Marina Silva: Essa foi a minha trajetória no estado do Acre, essa tem sido a minha trajetória no Brasil e é assim que eu quero governar o Brasil.

William Bonner: Candidata.

Marina Silva: Fazendo aquilo que é necessário para as futuras gerações.

William Bonner: Candidata, me permita interrompê-la...

Marina Silva: E não o que é necessário para ganhar voto para as próximas eleições.

Patrícia Poeta: Daqui a pouquinho a senhora vai poder falar no um minuto e meio.

William Bonner: Me permita interrompê-la só para gente prosseguir com a entrevista. Queria falar sobre a sua chapa.  O vice na sua chapa: Beto Albuquerque. Ele foi um dos principais articuladores no Congresso Nacional da aprovação da medida provisória que aprovou o cultivo da soja transgênica aqui no Brasil. Ele também foi favorável a pesquisas com células-tronco embrionárias, são dois pontos em que eles se opõem a posições suas do passado. Além disso, ele aceitou doações de campanha - quando candidato - de setores da economia que a senhora não admitiria, setor de fabricantes de armas, fabricantes de bebidas. Esses exemplos não mostram que Marina e Beto Albuquerque são a união de opostos, aquela união de opostos tão comum na velha política, apenas para viabilizar uma chapa, para viabilizar uma eleição. O que que há de novo nessa política, candidata?

Marina Silva: Em primeiro lugar, mais uma vez eu quero trazer as informações para que a gente possa trabalhar com a realidade dos fatos. Uma questão fundamental: nós somos diferentes e a nova política sabe trabalhar na diversidade e na diferença. Agora, o fato do Beto ter uma posição diferente da minha em relação a transgênico em um aspecto. Há uma lenda de que eu sou contra os transgênicos. Mas isso não é verdade. Sabe o que que eu defendia quando era ministra do Meio Ambiente? O modelo de coexistência, o que significa áreas com transgênico e áreas livres de transgênico. Infelizmente no Congresso Nacional não passou a proposta do modelo de coexistência. E o Beto votou na proposta que acabou fazendo com que...

William Bonner: Mas na questão das células embrionárias há uma oposição forte...

Marina Silva: Nas células...

William Bonner: Mas eu lhe pergunto.  Veja se eu entendi: quando a união de opostos se dá com a senhora e alguém, então isso é uma união em prol do Brasil, é a superação de divergências. Quando essa união de opostos se dá com adversários seus, aí é o modelo da velha política, é uma conveniência eleitoral.

Marina Silva: Mais uma vez, William, eu quero dizer que você está trabalhando apenas com um lado da moeda.

William Bonner: Por quê?

Marina Silva: Você está trabalhando com o lado das diferenças que eu e Beto temos no episódio das células-tronco, que ele defende...

William Bonner: Não, não. Estou confrontando apenas com posições que a senhora tem assumido sobre a nova política em oposição à velha política. E não está clara para mim a diferença quando a gente vê dois candidatos de posições opostas unidos numa chapa. Era só essa a questão.

Marina Silva: Não está claro pra você, mas eu vou deixar claro para o telespectador. Mais uma vez eu insisto: você está apenas com um lado da moeda. Por exemplo, eu e Beto temos uma visão diferente em relação às células-tronco e em relação a transgênico. Mas tivemos um trabalho juntos, no Congresso Nacional, quando ele foi o relator da Lei de Gestão de Florestas Públicas do Ministério do Meio Ambiente, que criou o Serviço Florestal e que me ajudou a aprovar a lei da Mata Atlântica e tantas outras medidas importantes para o Ministério do Meio Ambiente. A vida não tem essa simplificação que muitas vezes a gente acha. Isso não tem nada a ver com velha política. Eu marquei a minha trajetória de vida trabalhando com os diferentes, na diversidade. E aí você está dando a oportunidade de que os telespectadores possam ver que essa história de que a Marina é intransigente.

Patrícia Poeta: Tá faltando um minuto, candidata.

Marina Silva: Que só conversa com aqueles que pensam igual a ela, não é tão verdade assim.

Patrícia Poeta: A senhora agora pode, então, usar esse um minuto e meio e falar com os seus telespectadores: dos projetos que a senhora tem para o país, quais seriam os prioritários?

Marina Silva: Em primeiro lugar, eu gostaria de poder dizer para os nossos telespectadores que um dos projetos mais importantes, neste momento da história do Brasil, é que a gente possa renovar a política. De que a gente não desista de ter na política aquilo que os brasileiros tanto querem, que é vê-la a serviço de resolver os principais problemas do cidadão. Infelizmente, a política tem sido motivo de apartação, de contenda, da luta do poder pelo poder. Para mim, a política deve ser utilizada para unir as pessoas, para que, mesmo com interesses diferentes, a gente seja capaz de mediar os conflitos e fazer aquilo que é melhor para o benefício do povo brasileiro. Como presidente da República, eu quero que você me ajude a ser presidente da República para ser a primeira presidente que vai, que assume o compromisso de que não vai buscar uma nova eleição, porque eu não quero ter um mandato que comprometa o futuro das próximas gerações.

Patrícia Poeta: OK, candidata.

Marina Silva: Eu quero para que a gente possa ter uma agenda para mudar o Brasil.

Patrícia Poeta: OK, 15 minutos já, 15 minutos e 16 segundos. Obrigada pela sua entrevista.

William Bonner: Muito obrigada candidata Marina Silva pela sua participação, pela sua entrevista no Jornal Nacional.

Cuidado Brasil, Marina é o plano B do PT

A verdade é que ninguém deseja um "Plano A", vaiado por onde passa... o que nos faz crer sobre a incoerência dos resultados das pesquisas ENCOMENDADAS apresentadas em relação às várias manifestações negativas por todo território brasileiro e, inclusive no exterior. Diante dessa trágica situação não esperada, em função das várias “bolsas” distribuídas, estão apostando no "Plano B" DISFARÇADO DE ADVERSÁRIO. Ninguém me convence de que, “debaixo desse angu encaroçado, não tenha um tenro pedaço de carne DE BOI”.

A comprovação disso vem dos próprios grupos aos quais participamos, tais como igrejas, escolas, clubes e etc, incluindo familiares. Basta-nos fazer a nossa própria pesquisa, que “tiramos a prova dos nove” Estão tentando confundir o povo através dessas pesquisas pretensiosas, que todos sabemos, que tem como objetivo manipular a opinião popular.

Vidas se foram pelos ares sem nenhuma explicação até o momento........... Famílias em pranto pelas suas irreparáveis perdas................ Os dados revelam que o candidato que infelizmente se foi, tinha apenas 8% das intenções de votos e, do nada, anunciam uma mudança fenomenal nessas pesquisas de institutos que não fazem isso de graça ou por amor à causa do patriotismo – pois é fato a existência de altos custos por parte dos interessados. Quem for mais "esclarecido", por gentileza, tente acordar àqueles que não conseguem analisar fatos reais, que lhe fujam a um palmo do nariz, por um motivo ou outro, antes que eles caiam nessa "armadilha" e acabem colocando em risco a vida de uma nação inteira.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Aécio: "Dilma é medíocre, Marina é amadora".

O candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves (MG), explorou o que chamou de "contradições" no discurso de sua adversária na corrida eleitora, Mariana Silva (PSB). O tucano ironizou afirmação de um colaborador da pessebista, de que, eleita, Marina gostaria de ter os ex-presidentes Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) como aliados. 


"É bonita a expressão, mas em que direção [Marina quer ir]? Na de Lula ou do Fernando Henrique? Na da estabilidade ou na do mensalão? Na da responsabilidade fiscal, na da privatização ou do absurdo aparelhamento da máquina pública? Essas são contradições que ela vai ter que explicar", afirmou o tucano durante sabatina promovida pelo jornal "O Estado de S. Paulo". 

Depois de criticar Marina, Aécio defendeu o legado de FHC. Ele disse que o tucano será "seu grande conselheiro". "Quem achar que isso vai fazer mal ao governo, não vote em mim". 

Aécio disse ter um grande respeito pela ex-senadora, que entrou na corrida eleitoral após a morte de Eduardo Campos, então candidato do PSB, e agora aparece nas pesquisas de intenção de voto à frente do tucano. Aécio, no entanto, tentou vincular Marina diversas vezes à imagem de uma pessoa sem capacidade para enfrentar os desafios que, ele acredita, o país terá a partir do próximo ano. 

"Nós somos uma oposição coerente a esse modelo que está aí há muito tempo. Nós não mudamos de lado, nós temos coerência", disse. "Respeito muito a Marina, mas acho que estamos muito mais preparados para assumir os desafios que o Brasil terá que enfrentar", concluiu. Mais cedo, em agenda em São Paulo, ele havia dito que o país não é para "amadores". 

O presidenciável afirmou ainda que liderou o PSDB na disputa para evitar que o PT barrasse, no Congresso, a criação do partido que a ex-senadora tentou fundar e não conseguiu, a Rede. "E essa não é uma postura de quem tem medo da Marina", concluiu. 

MEDÍOCRE
Mas Aécio não centralizou os ataques apenas na nova adversária. Ele intercalou menções veladas críticas a Marina com ataques diretos ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), que disputa a reeleição. 

Por mais de uma vez chamou de "medíocre" a administração da petista. Ele voltou a criticar o número de ministérios que o governo sustenta hoje –"é humanamente impossível" despachar com tantos ministros, disse– e brincou: "Cito o ministério da Pesca. Tenho certeza que eu coloco uma isca no anzol mais rápido que ele [o ministro]".

(Folha Poder)


Fonte: http://blogdoparrini.blogspot.com.br

Uma rede de empresas fantasmas e laranjas… Naquele avião, não estava o voo do novo

Por Reinaldo Azevedo
Se o Brasil fosse um ente, com um centro organizador do pensamento, seria o caso de lhe propor um desafio: escolher, afinal de contas, que democracia pretende ter — desde, é claro, que fizesse uma escolha prévia: decidir se pretende ou não continuar na trilha democrática.

Leio que Marina Silva deixou para revelar, na entrevista de hoje ao Jornal Nacional, a sua explicação para o grave imbróglio do avião sem dono que serviu à campanha do PSB. Ele não transportou apenas Eduardo Campos. A própria Marina foi sua usuária. O aparelho era apenas a parte voadora de uma estrutura de campanha que continua a servir a agora candidata titular.

Reportagem levada ao ar, nesta terça, pelo Jornal Nacional, evidencia a existência de um esquema obviamente criminoso envolvendo o avião. E não estamos falando apenas de crimes eleitorais. Também os há de outra ordem. Resta evidente que há uma rede de empresas fantasmas para disfarçar a origem do dinheiro — vindo de onde? Pessoas foram usadas como laranjas na operação, algumas delas, é bem possível, sem que nem mesmo soubessem.

Vamos repetir, no caso no avião, o mesmo paradigma empregado no caso do mensalão? Vamos considerar que aquela que acabou sendo a beneficiária principal de um esquema criminoso não tem de responder nem politicamente por ele? Não estou aqui a inferir que Marina soubesse, necessariamente, das tramoias e das lambanças. A questão principal, no que lhe diz respeito, é de natureza política, não penal.

No debate desta terça-feira, na Band, a candidata insistiu na tecla da “nova política”. Mais de uma vez, pregou a necessidade de o país se livrar do que considera “polarização” entre PT e PSDB, mesmo reconhecendo o que considera heranças positivas dos dois partidos. Deu a entender que, com ela, a coisa é diferente.

Vamos aguardar, então, as suas justificativas logo mais. Qualquer coisa que não seja a admissão de um crime eleitoral escancarado, óbvio, indisfarçável, será apenas expressão de uma farsa.

Ocorre que, numa sociedade democrática, existem leis, que devem ser cumpridas. Se crime houve — e houve —, Marina é também beneficiária de seus efeitos. A sua candidatura deriva daquela estrutura; aliás, ela só é candidata porque aquele avião se tornou uma espécie de protagonista de uma narrativa, não é mesmo?

Por muito menos, vereadores, prefeitos e deputados tiveram cassados seus mandatos. Não é verdade, então, que Eduardo Campos e Marina estivessem a tecer a rede de uma nova política. Ao contrário: nada mais velho do que tudo o que se sabe sobre o avião e sua, esta sim, rede de empresas fantasmas e laranjas.

Estou curioso para saber que resposta dará Marina 14 dias depois do acidente. Que os brasileiros ouçam a sua explicação. E que decidam se estamos, mesmo, diante do novo ou se, de novo, o velho lobo se finge de cordeiro.

Naquele avião, está claro, não estava o voo do novo.