NELSON ROCHA REPÓRTER
“Alagoinhas é a quinta cidade que mais cresce na Bahia em geração de emprego e renda. Nós abrimos portas, temos um pacote de dez anos de isenções para qualquer rede hoteleira ou indústria que venha para o nosso município e isto tem atraído investimentos”, declarou o prefeito do município, Paulo César Simões (PDT) (foto), em visita à Tribuna, na tarde de ontem.
“Nós tentamos e buscamos alternativas novas para Alagoinhas. Hoje mesmo, assinamos ao lado do secretário da Indústria e Comércio do estado, James Correia, e do diretor-presidente do Sudic, Emerson Leal, autorização para a implantação de mais uma nova indústria em Alagoinhas, essa de incineração, que vai tratar do lixo hospitalar e industrial.
Temos diversas lojas de departamentos instaladas na cidade, e outras chegando. A economia local vai bem e nós trabalhamos para que isto acontecesse. Fizemos por merecer. Em momento algum nós brincamos de política”, afirmou o prefeito Paulo César Simões, que também destacou a criação da Secretaria Municipal de Agricultura em sua gestão.
“A cidade sempre foi conhecida como a terra da laranja, mas nunca pensaram em criar uma Secretaria da Agricultura. Nós fizemos isto para Alagoinhas, que também tem a maior produção de limão do Norte e Nordeste. Admitimos técnicos na secretaria, para absorver projetos dos governos federal e estadual. A base da economia de Alagoinhas hoje está na indústria, no comércio forte e em outros serviços, sobretudo também na agricultura.
A Schincariol já está a 12 anos no município, e agora investe R$ 400 milhões na duplicação da sua produção, gerando mil empregos. Também nós temos uma indústria de refrigerantes do Peru se instalando, e que também vai gerar mais mil empregos; uma indústria americana que vai fabricar latinhas de cerveja, investimento de 210 milhões de dólares. Hoje, em Alagoinhas, é comum encontrar chineses, peruanos, americano, japoneses.
É o município crescendo e melhorando a sua qualidade de vida”, relatou Paulo César Simões, que se fez acompanhar do secretário Ranieri Miranda, da Indústria, Comércio e Meio Ambiente, e foi recepcionado pelo diretor-presidente desta folha, Walter Pinheiro, e Marcelo Sacramento, diretor de Relações Institucionais da Tribuna.
Fonte: tribunadabahia.com.br Leia também:
Fora da coalizão, PR fala até em CPI da Casa da Moeda
O pêndulo do PR voltou-se para a oposição e o partido já ensaia uma retaliação ao Planalto. Tão logo oficializou o rompimento na última quarta-feira, o senador e ex-ministro Alfredo Nascimento (AM) procurou o tucano Flexa Ribeiro (PA) para avisar que estava disposto a assinar a CPI da Casa da Moeda, que atinge em cheio o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Onde é que eu assino", indagou.
Recém convertidos à oposição, os sete senadores do PR terão a chance de marcar a mudança de posição na próxima semana. O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), vai sondar a disposição do PR. "Se eles quiserem fazer a CPI da Casa da Moeda nós faremos", disse o tucano, referindo-se às denúncias de enriquecimento do ex-presidente da estatal Luiz Felipe Denucci.
Na Câmara, o campo está minado. Deputados da base e, principalmente, a bancada ruralista, preparam uma derrota para Dilma na próxima semana com a aprovação de uma proposta de emenda constitucional retirando poderes do presidente da República na demarcação de terras indígenas, de áreas de preservação ambiental e regiões de quilombolas. Informações do Estadão.