By tribuna on Sunday, 23rd May, 2011.
"Vamos construir e melhorar os portos, aeroportos, rodovias, ferrovias e hidrovias. (…) Quero ser a presidente da consolidação da infraestrutura brasileira, completando o grande trabalho do presidente Lula.”
“Para o Brasil seguir mudando, e a vida de seu povo ficar cada vez melhor, é preciso investir em segurança pública. Isso exige uma ação planejada e concentrada de segurança nas áreas urbanas, a exemplo do que vem acontecendo com o Pronasci, e maior capacitação federal nas áreas de fronteira e de inteligência.”
“É preciso lutar contra o crime organizado. Contra o roubo de cargas. Contra o tráfico de armas e de drogas. Contra a praga destruidora do crack.”
(Presidente Dilma Rousseff, no lançamento da candidatura dela, na convenção do PT, 13/06/10.)
“Não permitiremos, sob nenhuma hipótese, que esta praga volte a corroer nosso tecido econômico e a castigar as famílias mais pobres.” (Presidente Dilma Rousseff, no discurso de posse, 01/01/2011.)
“São recursos destinados à modernização e construção de aeroportos, portos, melhorias no transporte urbano, na segurança e na saúde” (Presidente Rousseff, prometendo investimentos de R$ 33 bilhões para a Copa de 2014, na coluna semanal Conversa com a Presidente, 15/03/2011.)
A VERDADE
A uma semana de Rousseff completar cinco meses de governo, o que se vê é um Brasil afundado em incertezas, inflação em alta, infraestrutura em frangalhos, obras e promessas que não saem do chão.
A fama de gerentona eficiente de Rousseff desapareceu junto com o apagar dos holofotes da campanha eleitoral. E, para completar o quadro caótico, mais uma vez a Casa Civil, o ministério mais importante da República, tem à frente um companheiro, Antonio Palocci, envolto num emaranhado de dúvidas.
A falta de visão estratégica e de planejamento do ex começa a aparecer da forma mais cruel na vida do brasileiro.
A inflação, domada a duras penas pelo governo do PSDB, volta a dar as caras. Sem saber lidar com a herança maldita do ex, Rousseff não consegue frear a carestia, e o índice acumulou 6,51% em 12 meses. O sacrifício sobrou para os trabalhadores e contribuintes brasileiros. Os juros não param de subir. Alíquotas de impostos subiram e outros tributos foram criados.
A prometida infraestrutura para preparar o país para a Copa do Mundo ainda não saiu do papel. As rodovias continuam em péssimo estado. E os portos atingiram o limite da capacidade de movimentação de cargas no país já no ano passado. As regras para a concessão dos aeroportos, só sairão em 2012, o que impossibilita obras prontas em 2014. Para o Ipea, o caos é ainda pior: as obras não ficarão prontas sequer para a Olimpíada de 2016
A segurança pública vai de mal a pior. Rousseff cortou um terço das verbas previstas para o setor neste ano. Só o Pronasci perdeu mais de R$ 1 bilhão. A Polícia Federal, sem dinheiro, diminuiu o policiamento das fronteiras, por onde entram as drogas e as armas ilegais. O Vant não decolou por falta de combustível.
No governo do ex, o crack chegou a 90% dos municípios brasileiros. No descaso petista para lidar a situação, a tragédia anunciada agora é o oxi, uma espécie de crack mais barato e devastador, que se espalha pelo país e mata 30% dos usuários no primeiro ano de uso.
O trem-bala, projeto-megalomaníaco-ideia-fixa de Rousseff está fora dos trilhos. O leilão já foi adiado duas vezes e a origem do financiamento da obra é mais do que duvidosa.
A outra birra da presidente petista, a usina de Belo Monte, também está empacada. Os problemas de ordem socioambientais são tamanhos que já espantam não só Brasil, mas o planeta.
O programa Minha Casa, Minha Vida está parado. Mesmo assim, Rousseff prometeu mais dois milhões de unidades. Só que não se sabe quando o programa será retomado.
Como não existe fórmula mágica para governar, e o populista ex não tem mais voz suficiente para ludibriar o povo, a expectativa é uma só: quando Rousseff vai começar a governar?
“Para o Brasil seguir mudando, e a vida de seu povo ficar cada vez melhor, é preciso investir em segurança pública. Isso exige uma ação planejada e concentrada de segurança nas áreas urbanas, a exemplo do que vem acontecendo com o Pronasci, e maior capacitação federal nas áreas de fronteira e de inteligência.”
“É preciso lutar contra o crime organizado. Contra o roubo de cargas. Contra o tráfico de armas e de drogas. Contra a praga destruidora do crack.”
(Presidente Dilma Rousseff, no lançamento da candidatura dela, na convenção do PT, 13/06/10.)
“Não permitiremos, sob nenhuma hipótese, que esta praga volte a corroer nosso tecido econômico e a castigar as famílias mais pobres.” (Presidente Dilma Rousseff, no discurso de posse, 01/01/2011.)
“São recursos destinados à modernização e construção de aeroportos, portos, melhorias no transporte urbano, na segurança e na saúde” (Presidente Rousseff, prometendo investimentos de R$ 33 bilhões para a Copa de 2014, na coluna semanal Conversa com a Presidente, 15/03/2011.)
A VERDADE
A uma semana de Rousseff completar cinco meses de governo, o que se vê é um Brasil afundado em incertezas, inflação em alta, infraestrutura em frangalhos, obras e promessas que não saem do chão.
A fama de gerentona eficiente de Rousseff desapareceu junto com o apagar dos holofotes da campanha eleitoral. E, para completar o quadro caótico, mais uma vez a Casa Civil, o ministério mais importante da República, tem à frente um companheiro, Antonio Palocci, envolto num emaranhado de dúvidas.
A falta de visão estratégica e de planejamento do ex começa a aparecer da forma mais cruel na vida do brasileiro.
A inflação, domada a duras penas pelo governo do PSDB, volta a dar as caras. Sem saber lidar com a herança maldita do ex, Rousseff não consegue frear a carestia, e o índice acumulou 6,51% em 12 meses. O sacrifício sobrou para os trabalhadores e contribuintes brasileiros. Os juros não param de subir. Alíquotas de impostos subiram e outros tributos foram criados.
A prometida infraestrutura para preparar o país para a Copa do Mundo ainda não saiu do papel. As rodovias continuam em péssimo estado. E os portos atingiram o limite da capacidade de movimentação de cargas no país já no ano passado. As regras para a concessão dos aeroportos, só sairão em 2012, o que impossibilita obras prontas em 2014. Para o Ipea, o caos é ainda pior: as obras não ficarão prontas sequer para a Olimpíada de 2016
A segurança pública vai de mal a pior. Rousseff cortou um terço das verbas previstas para o setor neste ano. Só o Pronasci perdeu mais de R$ 1 bilhão. A Polícia Federal, sem dinheiro, diminuiu o policiamento das fronteiras, por onde entram as drogas e as armas ilegais. O Vant não decolou por falta de combustível.
No governo do ex, o crack chegou a 90% dos municípios brasileiros. No descaso petista para lidar a situação, a tragédia anunciada agora é o oxi, uma espécie de crack mais barato e devastador, que se espalha pelo país e mata 30% dos usuários no primeiro ano de uso.
O trem-bala, projeto-megalomaníaco-ideia-fixa de Rousseff está fora dos trilhos. O leilão já foi adiado duas vezes e a origem do financiamento da obra é mais do que duvidosa.
A outra birra da presidente petista, a usina de Belo Monte, também está empacada. Os problemas de ordem socioambientais são tamanhos que já espantam não só Brasil, mas o planeta.
O programa Minha Casa, Minha Vida está parado. Mesmo assim, Rousseff prometeu mais dois milhões de unidades. Só que não se sabe quando o programa será retomado.
Como não existe fórmula mágica para governar, e o populista ex não tem mais voz suficiente para ludibriar o povo, a expectativa é uma só: quando Rousseff vai começar a governar?
Fonte: Tribuna do Sisal
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