30 de setembro: Dia Internacional do idoso
O Estatuto do Idoso precisa ser mais difundido?
Sim. Principalmente entre os próprios idosos. Muitos estão em uma situação em que poderiam obter algum tipo de melhoria prevista legalmente, mas se conformam com essa situação que diminui um pouco os direitos deles.
Precisamos, mais do que nunca, outorgar aos idosos, respeito e dignidade plena. Não só para cumprirmos obrigações legais atinentes, como também para demonstrarmos reconhecimento pelo muito que fizeram. O Dia Internacional do Idoso objetiva evidenciar, além desses aspectos, o processo de envelhecimento e o aumento da expectativa de vida como uma realidade global.
Apesar da Constituição Federal do Brasil dispor em seu art. 229 que é dever dos filhos maiores, ajudar e amparar os pais na velhice e o art. 230 determinar que tais obrigações alcançam a família, a sociedade e o Estado, e que eles ainda precisam assegurar a integração das pessoas idosas na comunidade, defendendo sua dignidade e o e garantindo-lhes o bem-estar, a situação não é das melhores. A realidade se distancia bastante da observância dos preceitos internacionais e constitucionais supramencionados.
Tanto que a cidade de São Paulo registra diariamente 30 denúncias de maus-tratos contra pessoas da terceira idade – por hora, pelo menos um idoso é maltratado, segundo levantamento do Conselho Municipal do Idoso, que encaminha as queixas ao Ministério Público (MP). Os tipos de violência cometidos são os mais variados: vão desde maus-tratos, passando por abandono, até chegar a crimes contra o patrimônio da vítima.
Na realidade, o ancião não precisa de esmolas, mas de justiça e de direitos como o de viver, de envelhecer, de lazer e de ter uma medicina preventiva. As instituições federais, estaduais, municipais e entidades afins, necessitam efetivamente criar programas de assistência à velhice, bem como, desenvolver, através de campanhas educativas e seminários, a consciência sobre a importância de um trabalho de prevenção à sua marginalização. Despertar na sociedade que ele mesmo ajudou construir, uma visão ampla das possibilidades de aproveitamento da força laborativa dos idosos; a experiência, a criatividade e a imensa capacidade de amor e energia que podem transmitir, como meio, inclusive, de combater e prevenir os problemas relacionados com sentimentos de inutilidade, solidão e infelicidade.
“O velho sabe por experiência aquilo que os outros ainda não sabem e precisam aprender com ele, seja na esfera ética, seja na dos costumes, seja na das técnicas de sobrevivência” - Norberto Bobbio.
Veja mais:
Apesar da Constituição Federal do Brasil dispor em seu art. 229 que é dever dos filhos maiores, ajudar e amparar os pais na velhice e o art. 230 determinar que tais obrigações alcançam a família, a sociedade e o Estado, e que eles ainda precisam assegurar a integração das pessoas idosas na comunidade, defendendo sua dignidade e o e garantindo-lhes o bem-estar, a situação não é das melhores. A realidade se distancia bastante da observância dos preceitos internacionais e constitucionais supramencionados.
Tanto que a cidade de São Paulo registra diariamente 30 denúncias de maus-tratos contra pessoas da terceira idade – por hora, pelo menos um idoso é maltratado, segundo levantamento do Conselho Municipal do Idoso, que encaminha as queixas ao Ministério Público (MP). Os tipos de violência cometidos são os mais variados: vão desde maus-tratos, passando por abandono, até chegar a crimes contra o patrimônio da vítima.
Na realidade, o ancião não precisa de esmolas, mas de justiça e de direitos como o de viver, de envelhecer, de lazer e de ter uma medicina preventiva. As instituições federais, estaduais, municipais e entidades afins, necessitam efetivamente criar programas de assistência à velhice, bem como, desenvolver, através de campanhas educativas e seminários, a consciência sobre a importância de um trabalho de prevenção à sua marginalização. Despertar na sociedade que ele mesmo ajudou construir, uma visão ampla das possibilidades de aproveitamento da força laborativa dos idosos; a experiência, a criatividade e a imensa capacidade de amor e energia que podem transmitir, como meio, inclusive, de combater e prevenir os problemas relacionados com sentimentos de inutilidade, solidão e infelicidade.
“O velho sabe por experiência aquilo que os outros ainda não sabem e precisam aprender com ele, seja na esfera ética, seja na dos costumes, seja na das técnicas de sobrevivência” - Norberto Bobbio.
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Conselho do Idoso de SP atende 537 vítimas de violência no 1° semestre
No primeiro semestre de 2011, 537 idosos vítimas de violência foram atendidos no Grande Conselho Municipal do Idoso, órgão da Prefeitura de São Paulo que cuida da terceira idade. Sessenta deles estavam em situação de abandono e 178 foram vítimas de 'múltiplas violências', classificação para quando são praticados dois ou mais tipos de agressão e engloba maus tratos, abandono, violência psicológica e negligência. Segundo estatísticas do Conselho, 75% das vítimas eram mulheres... (Veja matéria completa, clicando aqui).O Estatuto do Idoso precisa ser mais difundido?
Sim. Principalmente entre os próprios idosos. Muitos estão em uma situação em que poderiam obter algum tipo de melhoria prevista legalmente, mas se conformam com essa situação que diminui um pouco os direitos deles.
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