domingo, 19 de fevereiro de 2012

O PAC DE DILMA EMPACOU



DNIT não tem condições de executar PAC, diz diretor
Brasília, 18 - Nomeado vice-chefe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) Tarcísio Gomes de Freitas se diz à frente de uma autarquia falida, sem condições de executar suas principais funções. Espécie de interventor do órgão, no cargo há pouco mais de cinco meses, ele desabafa: 'O Dnit não tem condições de tocar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O que fazem com ele é covardia.'
Como diretor executivo do Dnit, o auditor concluiu em dezembro estudo que evidencia a impossibilidade de atingir as pretensões de eficiência do programa na área de Transportes. O Dnit tem hoje 2.695 servidores de carreira - menos funcionários, segundo o diretor, que o Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP), com 3,8 mil. Mais da metade do pessoal passou dos 51 anos de idade e um terço já tem ou terá, até 2016, condições de se aposentar. Para levar adiante 1.196 contratos, a maior parte integrante do PAC, seriam necessários 6,8 mil funcionários.
'Como é que eu vou ter um bom ambiente de controle num órgão que gere R$ 15 bilhões e tem uma auditoria interna com 7 auditores?', questiona o diretor executivo. Nas palavras do estudo, o Dnit leva 'incríveis 300 dias' para pagar a uma empreiteira pela medição de um serviço.
Em vários Estados, obras importantes do PAC, prometidas pela presidente Dilma Rousseff, permanecem no papel ou atrasadas. É o caso da duplicação da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, e da reforma do Anel Rodoviário da capital mineira. Há anos, os dois empreendimentos não saem da fase de projeto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:
estadao.br.msn.com

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Ali são 700 km de rodovias, malha maior que a de Sergipe. Em 2011, faltaram condições até para percorrê-los: o seguro e o contrato para abastecer o carro venceram. Há 33 anos no Dnit, Rangel diz ouvir falar 'desde os tempos de Cabral' sobre a reestruturação da autarquia. 'A gente tem de acreditar na qualidade do que está fazendo. Mas a fiscalização é deficitária.' / F.F.
Fonte:
estadao.br.msn.com


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