REQUESITOS QUE DEVERIAM SER USADOS NA ESCOLHA DE CANDIDATO A VEREADOR

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Fabrizio Leandro Fonseca

Sei que dificilmente isso ocorrerá ou alguém irá utilizar estas sugestões para sua candidatura nesta ou em outra eleição. Mesmo assim, acredito que a medição da produtividade do executivo e do legislativo deveria ser levada em consideração pela população. Somente com a presença de indicadores é que isso poderia ocorrer.

Para tornar mais claro o que comento, exemplifico o caso de um candidato a vereador. Este deveria apresentar, no ato do registro de sua candidatura, seu plano de trabalho contendo a lista de projetos e propostas a serem apresentadas e executadas durante o seu mandado. Os eleitores validariam seu voto em cima disso. Depois, a cada período, o vereador seria avaliado em cima do percentual de atendimento às suas propostas. Em caso de um percentual inferior a 50% das realizações, não poderia ser reeleito.

Outra opção que seria muito boa para a renovação, seria o limite de mandatos. O legislativo somente poderia ter dois mandatos de vereador; depois, teria que contribuir, na esfera estadual, no máximo, por dois mandatos e, depois, na esfera federal, por dois mandatos também no máximo. A sociedade pode propor propostas bem melhores, que, quando bem avaliadas, poderão resultar em melhorias para todos! O grande problema é a coragem e gente disposta para isso.

Não entendo como muitos candidatos sequer têm uma linha de ação, uma proposta, e muitos nem sabem o que irão fazer; alguns não sabem como devem atuar; não entendem absolutamente nada.

Para isso, outra sugestão que acredito ser de fundamental importância para reduzir esse cenário, seria a obrigatoriedade de o candidato, ao registrar sua candidatura, apresentar um certificado de ter participado, com aprovação, de um curso ministrado pelo ensino público em conjunto com a justiça eleitoral sobre as funções, as atividades e as competências de cada poder.

Hoje o mercado deseja que qualquer profissional tenha experiência, conheça suas atividades, tenha um curso, fale outra língua, ou seja, tenha algo a oferecer tanto na indústria, como no comércio e nos serviços e na esfera da gestão pública. Não existe nenhuma regra que exija que o candidato ao vereador tenha conhecimento antecipado do que irá participar e de como deve exercer suas funções, além de ter uma proposta sólida. É tudo na base do oba oba, salvo algumas exceções.

Fonte: Fabrizio Leandro Fonseca Fiscina