Em esforço conjunto, advogados dos 38 réus do processo do mensalão afinam seus instrumentos para rebater as principais teses da Procuradoria-Geral da República, em particular o eixo da acusação: desvio de recursos para a compra de apoio político e pagamento de dívidas. Para tanto, a defesa dos mensaleiros repisa teses orquestradas para desvincular os integrantes da quadrilha descrita pelo Ministério Público e convencer o Supremo Tribunal Federal de que o escândalo do mensalão não passou de caixa 2, um crime eleitoral - e já prescrito. A estratégia foi traçada pelo criminalista Márcio Thomaz Bastos. À época do escândalo, Bastos era o ministro da Justiça de Lula. Hoje, é o defensor do executivo do Banco Rural José Roberto Salgado e a principal referência (é tratado por 'God') da banca dos mensaleiros. Confira abaixo as principais notas do concerto montado para persuadir a corte de que não há entre os réus nem corruptos nem corruptores e saiba como a estratégia de cada advogado repercute na defesa dos demais.
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