Imagem: Tribuna do Norte |
Em matéria de 2005, Maria Clara Prates, jornalista do Estado de Minas aponta o envolvimento do MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, com as FARC, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
Leia abaixo:
A presença do grupo guerrilheiro colombiano Forças Armadas Revoluncionárias (Farc) no Brasil não se restringe hoje apenas à montagem de bases estratégicas para o tráfico de drogas e armas. As ações das Farc incluem o treinamento de criminosos e líderes de movimentos sociais, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que tem ligações com o Partido dos Trabalhadores.
A presença do grupo guerrilheiro colombiano Forças Armadas Revoluncionárias (Farc) no Brasil não se restringe hoje apenas à montagem de bases estratégicas para o tráfico de drogas e armas. As ações das Farc incluem o treinamento de criminosos e líderes de movimentos sociais, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que tem ligações com o Partido dos Trabalhadores.
Os centros estão montados estrategicamente na fronteira entre Brasil e Paraguai. Relatórios sigilosos de posse de autoridades brasileiras e paraguaias registram a ocorrência de pelo menos três cursos sobre técnicas de guerrilha destinados a brasileiros, realizados este ano, maio, julho e agosto, na região de Pindoty Porã, departamento de Canindeyú, no Paraguai, cidade na fronteira com o Mato Grosso do Sul e o Paraná. Pelo menos um desses cursos, sobre técnicas de primeiro socorros e contra-informação, que aconteceu entre 22 e 24 de julho último, teve como público alvo integrantes do MST dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Sob a batuta dos mesmos instrutores colombianos, o último treinamento, que aconteceu em 29 de agosto, foi destinado a integrantes de quadrilhas, responsáveis pela segurança de pontos de distribuição de drogas em São Paulo e Rio de Janeiro, no qual foram repassadas aos alunos brasileiros, ações para guerrilha urbana. A escolha da região de Pindoty Porã, não foi aleatória. O local vem sendo usado, há pelo menos dois anos, como ponto estratégico para o tráfico de maconha, cocaína e armas, que prospera com a conivência de autoridades paraguaias e também sobre a fragilidade da legislação do país vizinho.
Com Maria Clara Prates, Estado de Minas
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