sexta-feira, 7 de abril de 2017

Negromonte, Negromonte Jr., Britto e políticos do PP têm R$ 477 mi bloqueados


Negromonte, Negromonte Jr. e Britto
Foto: Montagem/ Bahia Notícias

Sexta, 07 de Abril de 2017 
A 1ª Vara Federal de Curitiba decretou nesta sexta-feira (7) o bloqueio dos bens do Partido Progressista (PP) e outros 11 políticos da sigla, no valor de aproximadamente R$ 477 milhões. Entre eles, estão os deputados baianos 
Mário Negromonte Júnior: R$ 2,733 milhões; Roberto Britto (PP-BA): R$ 8,16 milhões; 
e o ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Munícipios (TCM), Mário Negromonte, no valor de R$ 166.921.262,16. 

Outros políticos atingidos pela decisão foram os deputados 
Nelson Meurer (PP-PR): R$ 78,8 milhões; 
Arthur Lira (PP-AL): R$ 7.767.776,96; 
Otávio Germano (PP-RS): R$ 10,04 milhões; 
Luiz Fernando Faria (PP-MG): R$ 8,16 milhões. 

Além disso, tiveram os bens bloqueados os ex-deputados federais 
Pedro Henry (PP-MT): R$ 800 mil; 
e João Pizzolatti (PP-SC): R$ 124.055.758,32. 
Ex-tesoureiro do partido, João Carlos Genu teve R$ 12,8 milhões bloqueados. 

A decisão do juiz Friedmann Anderson Wendpap foi dada 16 dias após a força-tarefa da Lava Jato ajuizar ação civil pública pedindo responsabilização por atos de improbidade administrativa contra o PP. Ao todo, a ação pede o pagamento de R$ 2,3 bilhões. 

Trata-se da primeira vez que um partido é responsabilizado pelos crimes cometidos no âmbito da operação. O valor total inclui multa de ressarcimento aos cofres públicos de R$ 460 milhões equivalentes à propina paga pelo partido dentro da Diretoria de Abastecimento da Petrobras; além do pagamento de uma multa civil de R$ 1,3 bilhão de outros R$ 460 milhões por danos morais coletivos. 

Dos R$ 476.837.797,44 bloqueados pela Justiça nesta sexta, R$ 9,88 milhões foram da legenda. Delator da operação, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE), que teve a prisão decretada em 2015, teve R$ 46,8 milhões tornados indisponíveis.

(Os destaques são nossos).

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