Toffoli no propinoduto da Odebrecht
José Nêumanne Pinto
Publicado em 12 de abr de 2019
Marcelo Odebrecht, em prisão domiciliar no Morumbi, contou à Polícia Federal que o “amigo do amigo do meu pai”, uma espécie de codinome com contrassobrenome, tem identidade e endereço reais e bem conhecidos da Polícia Federal: é José Antônio Dilas Toffoli, presidente do STF. Ao fazê-lo, conforme revelou Crusoé de O Antagonista, o empreiteiro/corrupteiro esclareceu e-mail que passou para dois executivos sobre tratativas para liberar hidrelétricas no Rio Madeira em 2007, época em que o nobre ministro era advogado-geral da União no primeiro governo Lula. Sua Excelência coleciona explicações a dar: as 35 mil mesadas que recebeu da mulher advogada, até para compartilhar com a ex-mulher, e a citação que emperrou a delação premiada do executivo da OAS.
Direto ao assunto.
Inté.
E só a verdade nos salvará.
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