Editorial do blog do Caio. Nem Anão, nem Gigante, Brasil é encrenca ambulante
Somos um “Anão Diplomático” – como proclamou o aspone lá de Israel? Ou somos um “Gigante Corrupto” – como a nossa desclassificada classe política demonstra cotidianamente? O Brasil tem dificuldades de se definir corretamente. Começa pela própria designação. Somos uma República Federativa? Infelizmente, não somos... O desafio é descobrir a real identidade do Brasil. Somos o quê, de verdade?
Aparentemente, somos uma gigantesca contradição. O Brasil é uma metamorfose ambulante. Se é anão ou gigante, não importa a estatura. Lamentável é a encrenca sistêmica e cultural, sem tamanho, em um País subdesenvolvido, sob regime Capimunista. A desordem, a ilegalidade, a injustiça, a corrupção e tantos outros males se agigantam. Enquanto valores, princípios e conceitos corretos se apequenam.
Épocas de eleição deveriam servir para debatermos o Brasil e pensamos soluções para consertá-lo e melhorá-lo. Infelizmente, o período eleitoreiro se resume menos à discussão de ideias e novos conceitos corretos, e muito mais a um bate boca estéril, entre facções de torcidas organizadas. Somos tomados pelo clima de fanatismo político – com jeito ideológico, fundamentalista ou meramente casuístico. O clima de guerra só gera discursos inúteis que nos conduzem ao mesmo lugar de sempre.
Vivemos sob a gênese apocalíptica da sacanagem, da autoilusão e da corrupção. No princípio, no meio ou no fim, os nomes dos vencedores já foram previamente decididos por quem comanda o inconfiável sistema eletrônico de votação do Cassino do Al Capone. O Governo do Crime Organizado apenas finge que troca algumas peças de sua máquina. A politicagem faz sempre a festa e continua reinando. O problema é que as pessoas começam a perder a paciência com esta rotina macabra...
O desgoverno petralha já sabe que perdeu a eleição. Só falta definir como será a saída do poder. Uns já pensam na fuga pacífica, fazendo um acordo com o vencedor para que não haja perseguições. Mas muitos preferem a resistência radical, apostando na capacidade de sabotar quem vai vencer, superestimando a capacidade do aparelhamento feito na máquina estatal ao longo de 12 anos. Ao “vencedor”, pior que na ironia do imortal Machado de Assis, sobrarão batatas podres e quentes.
Quem conquistar o trono do Palácio do Planalto tem o dever de mudar o Brasil. A pergunta fundamental é: será que está ou estará a fim de fazer isto? Terá competência, coragem e timming para alterar o que não funciona: impostos absurdos, juros altos, gastança da máquina pública, alta especulativa dos preços e corrupção sistêmica – apenas para citar os problemas mais urgentes?
O PT já perdeu, previamente, a eleição porque não demonstrou ter solução, capacidade e competência para resolver tais questões básicas. Será que o “vencedor” terá? Ou repetirá a receita petista-petralha, dando continuidade à encrenca ambulante do Brasil?
Os brasileiros e brasileiras estão perdendo a paciência. O sinal já foi dado ao PT. Espera-se que o PSDB, favorito para herdar o trono, não repita a dose. O risco da suposta mudança, para ficar tudo do mesmo jeito, é muito alto...
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