terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

DEPUTADO DO DEM APELA E SUGERE PRISÃO DE LULA

O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) subiu o tom das críticas e defendeu que o Ministério Público deve pedir a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por, segundo ele, estar "atrapalhando" as investigações da operação Lava Jato; “Quem com porcos se mistura farelo come. E Lula criou um chiqueiro na Petrobras. Por isso, não tem cabimento estarem soltos o ex-diretor [da Petrobras] Renato Duque, o tesoureiro João Vaccari Neto e o próprio Lula. Eles estão atrapalhando a investigação”, disse Aleluia; presença do ex-presidente Lula na nova CPI da Petrobras, que será instalada nesta semana na Câmara, foi defendida por deputados e senadores da oposição.

Bahia 247 - O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) subiu o tom das críticas e defendeu que o Ministério Público deve pedir a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por, segundo ele, estar "atrapalhando" as investigações da operação Lava Jato.

“Quem com porcos se mistura farelo come. E Lula criou um chiqueiro na Petrobras. Por isso, não tem cabimento estarem soltos o ex-diretor [da Petrobras] Renato Duque, o tesoureiro João Vaccari Neto e o próprio Lula. Eles estão atrapalhando a investigação”, disse Aleluia.

O deputado oposicionista foi além e chegou a dizer que o MP deve estender os denunciados para o governador Rui Costa (PT), o ex-governador Jaques Wagner (PT), o ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli, e até a presidente Dilma Rousseff. “Não dá pra ficar com o sentimento de que quem vai para a cadeia são os achacados e nunca os achacadores", afirmou.

A presença do ex-presidente Lula na CPI da Petrobras, que será instalada nesta semana na Câmara, foi defendida por deputados e senadores da oposição. Entre os motivos alegados pelos congressistas está o fato de representantes de empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato terem procurado o ex-presidente para evitar o colapso econômico das empresas. Nesta sexta-feira, o Ministério Público Federal do Paraná pediu o ressarcimento de R$ 4,47 bilhões de seis empresas envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras.

"São coisas que se conectam com a pressão sobre o ministro da Justiça, que recebeu advogados (dos executivos das empreiteiras) fora das agendas oficiais. Há todo um ambiente de pressão sobre o poder Judiciário, seja na primeira instância ou no âmbito do Supremo Tribunal Federal. É uma estrutura sendo movimentada com o intuito de abafar o caso", defendeu o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE).

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