Onyx Lorenzoni (esq) concede entrevista coletiva na sede do gabinete de transição, em Brasília. Foto: Guilherme Mazui/G1 |
Futuro ministro da Casa Civil confirmou estrutura final do próximo governo em entrevista nesta segunda (3) na sede do CCBB. Governo Michel Temer tem atualmente 29 ministérios.
Por Guilherme Mazui e Roniara Castilhos, G1 e TV Globo — Brasília - 03/12/2018.
O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, anunciou nesta segunda-feira (3) que o presidente eleito Jair Bolsonaro terá 22 ministérios. Lorenzoni apresentou a estrutura ministerial durante entrevista coletiva concedida no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, sede do gabinete de transição.
"A princípio, essa é a estrutura definitiva que o presidente bateu o martelo", declarou aos jornalistas o ministro da transição.
Lorenzoni reafirmou nesta tarde que o Trabalho perderá o status de ministério e terá suas atribuições divididas entre Justiça, Economia e Cidadania. Ele já havia antecipado a informação na manhã desta segunda em uma entrevista à Rádio Gaúcha.
Ele explicou ainda que Advocacia-Geral da União (AGU) e BC terão "ministros transitórios". O Banco Central perderá o status no momento em que o Congresso Nacional aprovar a independência do órgão.
No caso da AGU, o governo pretende aprovar uma emenda constitucional para garantir foro privilegiado ao chefe da instituição. Assim, não seria preciso manter o status de ministério.
Atualmente, o governo Michel Temer tem 29 ministérios, cálculo que inclui Advocacia-Geral da União (AGU) e Banco Central.
Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro havia dito que, se eleito, o número de pastas seria reduzido a "no máximo" 15.
Palácio do Planalto
Em meio à entrevista, Onyx Lorenzoni explicou a divisão de tarefas dos quatro ministérios que ficam no Palácio do Planalto: Casa Civil, Secretaria de Governo, Secretaria-Geral da Presidência e Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
A Casa Civil responderá, segundo Lorenzoni, pela coordenação dos programas do governo, com a subchefia para Assuntos Jurídicos (SAJ) e com a articulação com o Congresso Nacional.
Lorenzoni explicou que terá "um time" de ex-deputados e ex-senadores para cuidar do relacionamentos com a Câmara e do Senado.
A Secretaria de Governo cuidará da relação com estados e municípios e do Programa de Parceria de Investimentos, o programa de concessões e privatizações do governo federal.
A Secretaria Geral da Presidência terá na sua alçada a Secretaria de Comunicação da Presidência e cuidará de assuntos sobre modernização do estado, informou Lorenzoni.
Os 22 ministérios de Bolsonaro
Os 22 ministérios de Bolsonaro
Casa Civil: Onyx Lorenzoni
Economia: Paulo Guedes
Gabinete de Segurança Institucional: general Augusto Heleno
Ciência e Tecnologia: Marcos Pontes
Justiça: Sérgio Moro
Agricultura: Tereza Cristina
Defesa: general Fernando Azevedo e Silva
Relações Exteriores: Ernesto Araújo
Banco Central: Roberto Campos Neto
Controladoria Geral da União (CGU): Wagner Rosário
Saúde: Luiz Henrique Mandetta
Advocacia Geral da União (AGU): André Luiz de Almeida Mendonça
Secretaria Geral da Presidência: Gustavo Bebianno
Educação: Ricardo Vélez Rodríguez
Secretaria de Governo: general Carlos Alberto dos Santos Cruz
Infraestrutura: Tarcísio Gomes de Freitas
Desenvolvimento Regional: Gustavo Canuto
Cidadania: Osmar Terra
Turismo: Marcelo Álvaro Antônio
Minas e Energia: almirante Bento Costa Lima
Meio Ambiente: a definir
Direitos Humanos: a definir
Nenhum comentário:
Postar um comentário