No dia 18 de julho, a comunidade rural de Alagoinhas, formada por produtores, representantes de associações rurais, sindicatos, foi solicitar o apoio do Governo Municipal no sentido de reduzir o plantio da monocultura do eucalipto que vem ocupando grande área do município de Alagoinhas e "que está trazendo sérios problemas ambientais e sociais, com a expulsão dos agricultores para a zona urbana".O encontro ocorreu após uma marcha que percorreu todo o centro da cidade contra a monocultura do Eucalipto no município e o fortalecimento da agricultura familiar.
Segundo um assessor do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Alagoinhas, "o cultivo desordenado de eucalipto tem trazido desequilíbrio ambiental e socioeconômico para as comunidades rurais". O movimento está pedindo o apoio do Prefeito para barrar a plantação desta cultura no município.
O assessor informou que, além da Bahia Pulp/COPENER, "mais de 10 empresas estão plantando eucalipto sem o monitoramento e controle, excedendo o limite de áreas cultivadas prevista pela Lei Orgânica Municipal que determina apenas 10% de área plantada de eucalipto no município". Hoje só a COOPENER tem 17% de área plantada, número superior aos limites determinados pela Lei".
O Prefeito Paulo Cezar disse que, desde que assumiu a gestão, medidas vem sendo tomadas junto à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente – SEDEA, para o ordenamento e fiscalização do plantio de eucalipto no Município.
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