Em mais um caso de corrupção na administração pública, a Polícia Federal prendeu, na quinta-feira passada (14/07), 19 pessoas acusadas de fraudar licitações e superfaturar equipamentos em seis cidades do estado do Rio de Janeiro.
A palavra é... dinheiro. Dinheiro público.
"É dinheiro que o governo, que o estado, tem para gastar com o povo", define um homem.
"É o dinheiro que a gente paga para o governo fazer serviço para a gente na cidade", arrisca uma mulher.
E de onde vem esse dinheiro?
"Automaticamente do povo", diz outro homem.
"Do nosso bolso", acrescenta mais um.
Em mais um caso de corrupção na administração pública, a Polícia Federal prendeu, na quinta-feira passada, 19 pessoas acusadas de fraudar licitações e superfaturar equipamentos em seis cidades do estado do Rio de Janeiro. Um golpe de R$ 100 milhões.
Um empresário envolvido no esquema justificou assim a jogada: "Tem que ser um negócio bom para todo mundo, até porque é um dinheiro público, não tem dono".
"Eu acho que tem dono sim. Eu acho que o dinheiro público tem que ser empregado em saúde e educação, principalmente", diz uma mulher.
"O dono é a própria sociedade. Cada cidadão brasileiro é dono desse recurso. Os governantes têm a responsabilidade de administrar, espera-se, de maneira honesta e eficiente esse recurso", avalia o professor de finanças José Cézar Castanhar, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O empresário que disse que dinheiro público não tem dono está entre os presos.
Fonte: fantastico.globo.com/Jornalismo
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