sábado, 23 de julho de 2011

O BRASIL SEM CORRUPÇÃO - QUE SERIA?


O senador Pedro Simon (PMDB/RS), (foto) em discurso pronunciado no Senado Federal em 12/07/2011, entre outas ideias, faz a seguinte reflexão:


“A Presidenta deve imaginar, como eu, como será o Brasil sem corrupção. E a corrupção nada mais é do que o fruto da relação promíscua entre o corruptor e o corrupto, concebida e nascida nos gabinetes do poder”.

“O Brasil sem corrupção não teria os 14 milhões de jovens, adultos e idosos que ainda vivem na escuridão e no analfabetismo. O equivalente a mais de quatro vezes a população do Uruguai. É o correspondente a todos os gaúchos, mais toda a população do Distrito Federal ainda sem combinar tão poucas letras para soletrar uma única palavra”!

“O Brasil sem corrupção não teria o calvário dos hospitais públicos, onde faltam os mais básicos dos equipamentos e dos materiais cirúrgicos para curetar a dor. Não teria a volta das doenças e das epidemias que imaginávamos apenas nos prontuários de outros idos tempos”.


“O Brasil sem corrupção não teria a fome que, apesar dos reconhecidos avanços alcançados através de programas tipo o Bolsa-Família e na concepção atual de que um país rico é “um país sem pobreza”, ainda é o Herodes dos nossos tempos, na poética, mas triste, constatação do “morrer de fome, um pouco a cada dia”.


“O Brasil sem corrupção não teria tanta “emboscada antes dos vinte”, na insegurança das grandes cidades, onde, ao sair para o trabalho, não se sabe se a despedida é um tchau ou um adeus definitivo”.


“O Brasil sem corrupção deixaria de ser tão-somente essa síntese do projeto do Criador e se transformaria, de fato, em uma das mais prósperas nações do universo, sem as nossas imensas disparidades de distribuição pessoais, regimentais, regionais, da renda no nosso País”.


“É este o País que se coloca agora no horizonte da nossa estrada. Uma estrada sem os desvios da corrupção. É esse o papel mais que relevante da Presidenta Dilma Rousseff, neste seu momento histórico: com o “cajado” de sua caneta, debelar a corrupção, e apenas nomear gente sobre a qual não paire qualquer dúvida sobre os desvios de conduta. Gente na qual a própria sociedade investiu, através das escolas, das universidades, para que adquirisse conhecimento relativo a todos os segmentos da Administração Pública”.

Veja texto Integral do pronunciamento



Veja também:



1. Pedro Simon pede a Dilma o adiamento do trem-bala.




O parlamentar destacou que inicialmente o gasto previsto era de R$ 19 bilhões e seria totalmente bancado pela iniciativa privada. “Agora, já se fala em R$ 50 bilhões e é cogitada a participação do BNDES, com a estatização total dos custos”, acrescentou, lembrando que em outros países o trem-bala acabou ‘estatizado’... Veja na íntegra.




2. O que o governo fez nestes primeiros seis meses de governo?



Onde estão as grandes promessas de campanha? A Reforma Fiscal e Ttributária, por exemplo? E a Reforma Política? - pergunta o senador Álvaro Dias (PSDB/PR)

Em matéria de infraestrutura - e foram tantos os discursos da tribuna do Senado Federal, sobre a precariedade da infraestrutura no País - da mesma forma, os grandes gargalos logísticos permanecem.


A única ação concreta que houve do Governo foi a do trem-bala. E o que ocorreu com ele? Um rotundo fiasco com o desinteresse dos empresários em participar do leilão.

O que ocorreu de fato nesse período foi a eclosão de uma sucessão de escândalos. Escândalos estes que começaram na Casa Civil, passaram pelo Ministério dos Transportes e retornaram há quase cinco anos atrás, quando, lá em São Paulo, uma mala com R$1,7 milhão apareceu em um hotel para pagar um dossiê criminoso. Os aloprados ressucitaram nesses primeiros seis meses de Governo.

Esse é o cenário. O Governo não tem o que comemorar. Nesses duzentos dias, gerenciou uma herança; viveu imerso em crises internas, brigas entre aliados, disputas entre supostos parceiros por fatias na Esplanada e total desarticulação de seu núcleo decisório.


Apesar da inação e da falta de resultados concretos, foi programado um coquetel de Dilma com representantes dos Partidos aliados para comemorar o fim do semestre. O que comemoram? É a pergunta que fazemos. Há motivo para essa comemoração?

Veja matéria completa






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