terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A MOSTRA DA PASTORAL DO MENOR DE ALAGOINHAS:

REFLEXÃO



PARA QUE SE ACENDE UMA LUZ?


Sobre a Mostra da PAMA: O feminino em nós.
Fim de novembro de 2011-12-06
De Heitor Rocha Gomes
Para os companheiros da Pastoral :
A Mostra artística e cultural da PAMA “O feminino em nós”, superou expectativas, retomando os princípios e as finalidades das primeiras mostras realizadas pela instituição. O desafio era realizar um espetáculo que representasse todos os matizes da Pastoral do Menor sem perder a idéia do conjunto, apresentar as riquezas do conjunto sem perder de vista o valor das singularidades, das diferenças. Buscou-se colocar no palco: sensibilidade, determinação e amor, de maneira profética.
O espetáculo o “Feminino em nós”, evidenciou a necessidade de ações que promovam o acesso, o contato - próximo e cotidiano - com a beleza, com a sensibilidade, com o prazer de ser e conviver, com o empenho pessoal e coletivo de cada criança, adolescente, jovem, idoso, mãe, irmão, vizinho, colega, amigo, educador, educadora que esteve direta ou indiretamente envolvido com a criação e a produção do espetáculo. Eles se sentiam contemplados no dia 30 de novembro e podiam entender por que a Pastoral do Menor existe.
A platéia, o elenco, os funcionários do Centro de Cultura (secretária, pessoal de limpeza, iluminador, sonoplasta, diretora), a equipe de produção artística e cultural da PAMA, todos se tornaram um, com uma única finalidade: dar visibilidade, dar cor, dar brilho, dar ritmo, compasso, a tudo que fosse colocado no palco (nos palcos). E essa é exatamente uma das características da Pastoral do Menor; ser capaz de mobilizar e articular desejos, vontades para se alcançar uma finalidade comum. Agora cada educador e cada educando sabe o porquê de tanto discurso, o porquê de tanta exigência. Agora começa a segunda etapa do trabalho: irradiar o brilho do espetáculo o “Feminino em Nós” por toda a cidade, a região, para todo o país, para o mundo... Agora os adolescentes, crianças e jovens perguntam: “Como é que eu faço para me matricular na Pastoral ano que vem?”.
Agora que os pais viram suas crianças, adolescentes e jovens brilharem com intensidade, agora que os próprios educandos descobriram do que são capazes é que vem o grande desafio: criar estratégias de perpetuação do desejo de brilhar, criar estratégias sustentáveis de continuidade, fortalecer o discurso do “agora eu posso”: dançar, cantar, sonhar, tocar, brilhar, falar, cuidar e ser cuidado, projetar, exercitar novas relações... “AGORA EU POSSO!” O feminino em nós ensinou o tom e o compasso. Revelou o que todo agente social está careca de saber: "JUNTO NÓS PODE".
Um artista é conhecido e reconhecido por aquilo que faz e não por suas pretensões de fazer.


Pe. Freddy Goven é conhecido e reconhecido pelo que fez. Ele foi o grande arquiteto da PAMA e de tudo que ela representa e do que ela representará daqui por diante. Mas a PAMA não pertence mais ao Pe. Freddy Goven. O Pe. Freddy construiu algo que transbordou, que fecundou, que se multiplicou, ele construiu um farol, um porto, uma embarcação, algo que indica, que dá referencias para se chegar, que dá condições de partida e de chegada, algo que permite projetar e realizar viagens.
A mostra artística e cultural da PAMA, além de tudo que foi dito até aqui, permite um exercício de profunda reflexão sobre aquela passagem do evangelho que diz que não se deve acender uma vela e colocá-la debaixo de um cesto e sim colocá-la num lugar bem alto para que possa cumprir bem sua missão: iluminar.
Alagoinhas – BA, 05 de dezembro.
Heitor Rocha Gomes
Agente Pastoral
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[1] Para os desavisados... este texto não tem a função de ser verdade, mentira, nem o contrário. Não tem compromisso rígido com a ortografia, nem a abandona por completo. Esse texto quer ser, desejar apenas dizer, provocar, inspirar...







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