Decorridos 36 dias do início do julgamento do mensalão, o otimismo sumiu das avaliações internas do PT. O partido foi de um extremo ao outro. Evoluiu da tese de que a acusação era uma “farsa” para a teoria da hecatombe.
Nessa nova apreciação, a legenda enxerga um STF rendido à “pressão da mídia” e antevê que as condenações devem alcançar os réus do ‘núcleo político’ da denúncia da Procuradoria. Entre os que ruminam o vaticínio estão Lula e Rui Falcão.
Presidente do PT federal, Falcão diz em seus diálogos privados que, tomado pelo rumo que imprime ao julgamento, o Supremo revela uma pré-disposição de condenar. Receia que nenhum dos réus petistas seja inocentado além de Luiz Gushiken.
No caso de Lula, o pessimismo é guiado sobretudo pelas observações que ouve de Márcio Thomaz Bastos. Advogado de um dos réus do Banco Rural, o ex-ministro da Justiça revela-se impressionado com o teor dos votos dos julgadores.
Entre os réus que o petismo já dá por condenados estão José Genoino e Delúbio Soares, presidente e tesoureiro do PT na época do escândalo. Quanto a José Dirceu, um pedaço da legenda ainda cultiva a dúvida. Mas essa ala é minoritária... (Continue lendo - AQUI).
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O ministro petista da Saúde, Alexandre Padilha, autoconverteu-se em cabo eleitoral do candidato do PT à prefeitura de Mauá (SP), Donisete Braga. Em visita à cidade, o auxiliar de Dilma Rousseff declarou que, eleito, o correligionário terá “prioridade” na liberação de verbas de sua pasta. Falou em seu nome e no de sua chefe: “Você pode contar comigo e com a presidenta Dilma”... (Continue lendo - AQUI).
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