quinta-feira, 16 de maio de 2013

CFM acusa governo de oferecer “pseudomédicos” cubanos para população


A população brasileira corre o sério risco de ser atendida por pessoas com formação médica insuficiente e incompleta, o que pode tornar ainda mais vulnerável o quadro de saúde de inúmeros pacientes. Quem afirma é o Conselho Federal de Medicina (CFM), que em nota divulgada nesta quarta-feira, reafirmou sua posição contrária à intenção do governo Dilma de trazer seis mil médicos cubanos para atuar no Brasil, para eles, “pseudomédicos”.

Na nota, o CFM afirma ainda que o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, estuda modificar o Revalida, o sistema nacional de revalidação de diplomas médicos. “Isso pode ter a seguinte leitura: vamos abaixar o nível das provas para subir os índices de aprovação e garantir emprego público”, diz Roberto D’Ávila, presidente da entidade, na nota. Em 2012, de acordo com o CFM, 593 médicos graduados em Cuba e na Bolívia fizeram a prova para ganhar certificação nacional e poder exercer a profissão. Desses, apenas 35 conseguiram revalidar o diploma — um índice de reprovação de 94,1%.

Também o presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino Cardoso, em audiência pública na Câmara, ontem, em debate sobre a contratação e a entrada de médicos estrangeiros no Brasil, afirmou que “o Brasil quer trazer a escória”, referindo-se especificamente aos médicos de Cuba.


Veja aqui a nota da CFM

(Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)
 

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