LONDRES, 19 Jul. (ACI/EWTN Noticias).
A Rainha Isabel II do Reino Unido aprovou em 17 de julho a lei do mal chamado "matrimônio" gay, em um ato considerado pelos Bispos católicos da Inglaterra e Gales como uma "mudança social profunda", que esquece a centralidade das crianças e põe em risco a liberdade religiosa.
Em um comunicado emitido em 17 de julho, a Conferência dos Bispos da Inglaterra e Gales assegurou que "o matrimônio, ao longo dos séculos, foi reconhecido publicamente como uma instituição estável, que constitui um marco legal para a relação comprometida entre um homem e uma mulher, e para a criação e cuidado de seus filhos".
"Por esta razão, foi reconhecida como única e merecedora de proteção legal".
A lei assinada pela rainha Isabel II permite que se contraia a partir do próximo ano "matrimônios" do mesmo sexo na Inglaterra e Gales, mas não na Escócia nem Irlanda do Norte.
Os Bispos disseram que a nova lei retira do matrimônio tanto a centralidade dos filhos como a responsabilidade das mães e dos pais de permanecerem juntos para cuidar de suas crianças.
"Essa é a razão pela que nos opomos em principio a esta lei", disseram.
A rainha Isabel, que é a máxima autoridade da igreja da Inglaterra (anglicanos), aprovou a lei, que passou primeiro pela Câmara dos Comuns e pela Câmara dos Lores.
O Primeiro-ministro, David Cameron, do Partido Conservador, não promoveu na sua campanha o "matrimônio" gay, empurrou o projeto de lei apesar das objeções de muitos no seu partido.
A Aliança Evangélica, que representa a 79 denominações protestantes e 3 500 Igrejas no Reino Unido, disse que a lei convertia o matrimônio civil em uma "instituição fluída, de gênero neutro, definida pela demanda de consumidores e pela conveniência política".
Este grupo advertiu que a mudança realizada terá "implicações profundas", incluindo a normalização das uniões do mesmo sexo e a aplicação de "uma nova ortodoxia social"... Continuar lendo
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