Reportagem da Folha.com (grifos nossos):
Quem conhece as duas de perto costuma dizer que a engenheira Maria das Graças Silva Foster, 58, é um “clone” da presidente Dilma Rousseff. A diretora de Gás e Energia da estatal substituirá José Sergio Gabrielli na presidência da empresa.
Rígida e extremamente exigente, assim como Dilma, Graça, como gosta de ser chamada, tem fama de agressiva no trato com sua equipe. São uma espécie de “criador e criatura”, dizem.
Por causa dessa fama de difícil no trato, no começo do governo Dilma havia na Petrobras uma torcida para que seu destino fosse um ministério em Brasília –ela foi cogitada para a Casa Civil– e não a presidência da estatal, o que se consumou só agora.
Nessa época surgiram as informações de que a empresa do marido de Graça multiplicou os contratos com a Petrobras a partir de 2007, ano em que a engenheira ganhou cargo de direção na estatal.
De 2007 a 2010, a C.Foster, de propriedade de Colin Vaughan Foster, assinou 42 contratos, sendo 20 sem licitação, para fornecer componentes eletrônicos à estatal. Entre 2005 e 2007, apenas um havia sido firmado.
Em nota, a Petrobras informou que não firmou contratos com a empresa de Colin Foster, marido de Graça, mas fez “pequenas compras de componentes”, entre 2005 e 2010. Não informou, no entanto, o valor total das compras.
Segundo a Petrobras, houve dispensa de licitação em 20 delas por terem valores abaixo de R$ 10 mil. Nenhuma das compras, afirma a nota, foi feita por alguma área vinculada à diretoria de Gás e Energia... Leia na íntegra
Nenhum comentário:
Postar um comentário