PÚBLICO VAIA PETISTAS E
ATIRA LATAS EM FESTA DA CUT EM SP.
A PROPÓSITO, CADÊ O LULA?
CADÊ A ARROGÂNCIA E AS AMEAÇAS?
O festejo do Dia do Trabalho que renderia um palanque para o costumeiro proselitismo do PT, puxado por Lula, desta feita não funcionou. Aliás, Lula, o chefão, o (ex) grande líder dos trabalhadores nem deu as caras. Igualmente a Dilma, que enviou representantes, também resolveu curtir o feriado no aconchego de seu palácio.
Sobrou para o candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, logo ele, o indicado de Lula, que nem conseguiu falar. Aliás, nenhum petista pôde falar porque o público estimado em 80 mil pessoas vaiou sem parar.
A coisa foi um desastre total. Ninguém pôde discursar ante uma vaia fenomenal e o arremesso de latas e variados objetos contra os petistas que não sabiam onde se meter. Tiraram o time de campo de imediato face à irritação da galera que aumentava na medida em que eram anunciadas as presenças dos petistas.
Segundo consta, o arraial do PT está em polvorosa. A estrela vermelha amarelou, enquanto o candidato oposicionista Aécio Neves falou tranquilamente para milhares de trabalhadores.
Assim o site de O Globo noticia o fato ocorrido no festejo organizado pela CUT e os ditos poderosos “movimentos sociais do PT”. Leiam:
Políticos petistas como o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o pré-candidato ao governo do estado Alexandre Padilha (PT) e o ministro Ricardo Berzoini foram impedidos de fazer os discursos programados para a festa do 1º de Maio, liderada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores (CTB) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), na tarde desta quinta-feira, no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo. O público vaiou e atirou papéis, latas e garrafas em direção ao palco todas as vezes que os nomes de políticos foram anunciados.
Pela programação do evento em comemoração pelo Dia do Trabalho, os discursos políticos deveriam durar uma hora, mas acabaram abreviados em poucos minutos. O primeiro a subir no palanque seria Haddad. Mas tão logo seu nome foi anunciado pelo apresentador do evento, o público, estimado em 3 mil pessoas segundo a Polícia Militar (80 mil pessoas de acordo com a organização), começou a vaiar e a arremessar objetos. Indignado, o prefeito foi embora sem sequer falar com a imprensa.
O apresentador tentou acalmar o público exaltado durante vários momentos, pedindo calma várias vezes, e chegou a dizer que “o ato político era importante”. O ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, também foi recebido com vaias e impedido de discursar.
No momento de anunciar Alexandre Padilha, o locutor não o apresentou como pré-candidato, apenas como ex-ministro. Padilha, ao pegar o microfone, logo lançou uma pergunta: - Quem é contra o racismo?. As pessoas ergueram os braços e Padilha aproveitou o momento e resumiu seu discurso à saudação única “bom dia, boa tarde e boa noite”. E logo deixou o palco e foi embora.
O senador petista Eduardo Suplicy também só agradeceu o público e a festa seguiu com os shows programados. Do site de O Globo
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Por Aluizio Amorim
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