Foi descoberto, pela operação Lava-Jato da Polícia Federal, um novo método pelo qual as empreiteiras beneficiadas no esquema de corrupção da Petrobrás (conhecido como Petrolão) repassavam parte desta verba aos partidos. “Moralmente é condenável, mas legalmente não tem como pegar, não vejo o que possa ser feito. É o tipo da coisa escamoteada que não tem como glosar” declarou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao Valor.
Funcionava da seguinte forma: as empreiteiras negociavam com parceiros comerciais menores para que estes repassassem recursos para os partidos envolvidos no esquema, e depois o parceiro comercial era ressarcido nos negócios legais que matinha com a empreiteira. Dessa forma, o financiamento das empreiteiras aos partidos, que é gigantesco, parecia menor do que, na verdade, é.
Um trenzinho da “alegria” 2.0!
“Isso est
á no âmbito do jeitinho brasileiro, o que é lamentável porque a prestadora de serviços fica no papel de laranja” declarou ainda o ministro. Um dos empresários envolvidos no esquema, Gerson de Mello Almada (vice-presidente da construtora ENGEVIX), relacionou todo este esquema com o dinheiro que saiu da Petrobrás, em seu depoimento. Ele relatou que sofreu “achaques” do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, “em nome de partido, ou em nome de governo”
Aparentemente, deste crime de corrupção contra o patrimônio público, eles irão se safar. O que você acha disso? Deixe sua opinião nos comentários!
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