sábado, 15 de abril de 2017

Delação revela que a burrice de Dilma causou quase tantos danos ao país quanto a roubalheira do PT


Todos suspeitavam disso, mas a delação da Odebrecht traz as provas. A incompetência e burrice da ex-presidente Dilma Rousseff trouxe prejuízos bilionários ao país. Quase tão grandes quanto a corrupção e roubalheira do seu partido. Um caso, relatado pela jornalista Miriam Leitão, prova o estrago produzido pela ‘presidenta”:

O caso da Sete Brasil é um exemplo. Nem a Odebrecht nem a Petrobras acreditavam no modelo inventado pela ex-presidente Dilma para viabilizar aqui mesmo no país a construção de sondas para a exploração do pré-sal. Marcelo Odebrecht explicou que todas as sondas usadas pela indústria de petróleo no mundo foram produzidas na Coreia do Sul. Apenas algumas foram em Cingapura. Dilma ficou inconformada de elas não serem produzidas no país e inventou um modelo de negócio que tentava compensar o alto custo brasileiro por meio de um financiamento mais barato, garantido pelos bancos públicos, pelo FGTS, e pela participação dos fundos de pensão das estatais.

— Eu nunca entendi esse modelo e tive oportunidade de conversar com vários acionistas da Sete Brasil. Eles diziam: Olha, não sei a conta que eles fizeram, mas a conta não fecha — disse Marcelo Odebrecht ao juiz Sérgio Moro.

O investimento total previsto chegava a US$ 24 bilhões, com 40 sondas no valor de US$ 600 milhões cada. Além de produzir no Brasil, Dilma queria que as regras de conteúdo nacional fossem quase o dobro das praticadas pelos coreanos.

— Para você ter uma ideia, a sonda feita na Coreia, que construiu quase todas as sondas do mundo, tinha 35% de conteúdo nacional coreano. E o Brasil queria produzir uma sonda com 60% de conteúdo brasileiro. Coisa de maluco — disse Marcelo.

E por que então a Odebrecht aceitou participar do projeto? Segundo Marcelo, porque “a pressão era grande”, e vinha diretamente da presidente Dilma, que chegou a dar “broncas” no executivo. Segundo ela, a empresa tinha custos elevados demais, mas ela iria montar um modelo que permitiria a entrada de novas companhias, entre elas, chinesas, que quebrariam o custo Brasil:

— No fundo, o que nós queríamos era cair fora de construção e ficar apenas com afretamento. O problema é que o governo queria que a gente fizesse o investimento na Bahia, até na parte de construção. A pressão vinha sempre de lá para cá. A presidente dizia que a gente tinha que participar, que a gente tinha preços altos.

No final do ano passado, a Sete Brasil entrou com pedido de recuperação judicial, depois de registrar um prejuízo de R$ 26 bilhões em 2015 e somar dívidas que chegavam a US$ 17 bilhões.

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