quarta-feira, 31 de agosto de 2016

DIREITOS POLÍTICOS DE DILMA AINDA PODEM SER CASSADOS PELA JUSTIÇA ELEITORAL

Direitos políticos de Dilma ainda podem ser cassados pela Justiça Eleitoral Mantida a decisão absurda, pode haver efeitos inesperados e contraditórios no TSE

Por: Reinaldo Azevedo 31/08/2016
Mesmo que o Supremo Tribunal Federal venha a referendar a decisão de Lewandowski, o que corresponderá a rasgar a Constituição, as coisas ainda podem se complicar para Dilma, ao menos do ponto de vista eleitoral.

Há ações contra ela correndo no TSE. E, nesse caso, sim, se condenada, ela se torna inelegível, aí sem apelo.

Se Lewandowski tivesse cumprido a Constituição, as ações contra Dilma no TSE estariam extintas — e, entende-se, também o presidente Michel Temer estaria livre do julgamento do tribunal, uma vez que as ações que lá correm tratam da impugnação da chapa.

Atenção! As ações no TSE têm dois objetos: perda de mandato e inelegibilidade. O mandato já não está mais em questão, mas a inelegibilidade sim! Caso o Supremo considere inconstitucional a decisão tomada no Senado, aí o assunto morre.

E se não morrer? Bem, viveremos uma situação realmente sui generis.

Entendo que o objeto “cassação do mandato” já não mais se coloca, uma vez que Dilma cassada está. E isso beneficia também Michel Temer. Mas permanece a questão da inelegibilidade. Nesse caso, a punição pode atingir tanto a ex-presidente como o atual. Nesse caso, Temer conclui o mandato em 2018, mas já na condição de inelegível.

Efeitos inesperados

É claro que há setores do PMDB, sob a batuta, entre outros, do senador Renan Calheiros (AL), que articularam esse desmembramento para, também, arreganhar os dentes para Michel Temer: “Veja aqui! Nós temos poder”. Ninguém ali nasceu ontem. Sabiam que, ao manter os direitos políticos de Dilma, a questão sobreviveria no TSE — e esta, potencialmente ao menos, é um risco para o mandato de Temer.

Mas entendo que, ao se dedicar a essa burla, o Senado também desmembrou mandato de direitos políticos. A questão em relação ao primeiro está resolvida. Resta a segunda.

DILMA CAI E POPULAÇÃO ESPERA QUE CERCO SE FECHE EM TORNO DE LULA

Postado dia: 31/08/2016
A presidente Dilma Rousseff teve decretado o seu impeachment pelo Senado Federal brasileiro, nesta quarta-feira (31). Assim, de maneira lastimável, encerra-se a ‘era petista’ no comando da nação.

O partido deixa o governo envolvido em inúmeros e melancólicos episódios de corrupção.

Nos bastidores inúmeros comentários são ouvidos em relação ao que poderá acontecer agora, com o afastamento definitivo de Dilma e a consequente posse de Michel Temer.

A presidente afastada foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas ‘pedaladas fiscais’ no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional, mas não foi punida com a inabilitação para funções públicas.

Há quem diga que tal decisão pode fazer parte de um grande ‘acordão’ envolvendo toda a enlameada classe política brasileira.

Por outro lado, a expectativa da população é de que a Operação Lava Jato avance e puna todos os envolvidos em escândalos de corrupção, doa a quem doer.

As atenções do momento estão voltadas sobre o avanço das investigações em direção ao ex-presidente Lula. Nos próximos dias, inúmeras denúncias deverão ser formuladas pelo Ministério Público na 'República de Curitiba'. Lula, que já é réu em um processo em Brasília, deverá ganhar condição idêntica em pelo menos três outros processos que tramitarão na vara criminal do juiz Sérgio Moro.

POR 61 VOTOS, SENADORES APROVAM O IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF, QUE JÁ ESTÁ APEADA DO PODER


Por Redação Ucho.Info - 31 de Agosto de 2016

Em sessão que começou na última quinta-feira (25) e terminou somente nesta quarta (31), com direito a mais de 70 horas de discussão e entreveros diversos, o Senado Federal decidiu, por 61 votos a favor e 20 contra, afastar definitivamente Dilma Rousseff da Presidência da República. Trata-se do segundo impeachment em 24 anos – o primeiro foi de Fernando Collor de Mello –, o que mostra que o modelo presidencialista brasileiro é falho. Ou seja, o momento sugere uma reflexão sobre o parlamentarismo como modelo de governo.

Com a decisão, que será alvo de pelo menos dois recursos – inócuos, dizem os especialistas – junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Partido dos Trabalhadores sofre a sua maior derrota desde a criação da legenda, em fevereiro de 1980. Mesmo assim, o impeachment servirá para que o partido tente ressurgir da lama da corrupção, após pouco mais de treze anos no poder central, período marcado por seguidos escândalos e bizarrices em termos de governança.

Avessa à política e nutrindo inequívoco desapreço por seus atores, Dilma desconhece a palavra humildade, por isso não conseguiu fazer uma correção de rota que teria evitado esse desfecho traumático para a nação e pífio para o seu currículo. Seus defensores alegaram, no plenário do Senado, que seu temperamento não lhe permite fazer salamaleques na direção do Parlamento. O que confirma sua inabilidade para estar no comando de uma nação.

Mesmo insistindo na enfadonha tese do golpe, a petista sabe que incorreu em crimes de responsabilidade, violando o que determina a Constituição. Em suma, esculpiu com o cinzel da arrogância o próprio calvário. Dilma, apesar das inequívocas provas de suas transgressões, precisava de uma narrativa que lhe garantisse um lugar não tão acanhado na história. E novamente o fez mentindo.

No momento em que teve a oportunidade de reverter o cenário desfavorável, mesmo que muitos considerassem essa missão impossível, Dilma agiu com arrogância e passou longe do discurso histórico que seus defensores garantiram que ela faria. O máximo que conseguiu fazer foi, com muita dificuldade, dizer que pode ter cometido erros enquanto esteve na Presidência. A grave crise econômica mostra que Dilma errou de forma magistral, mas ela insiste em tratar o fato consumado como eventual possibilidade.

Seu grande erro foi não encarar a realidade do País e ter se valido da chamada “contabilidade criativa” para garantir a reeleição. Soberba e prepotente, Dilma vendeu aos brasileiros incautos, na corrida presidencial de 2014, a falsa ideia de que o Brasil era um braço avançado do paraíso. Chegou a afirmar que a inflação estava próxima de zero e que nem mesmo com a vaca tossindo os direitos trabalhistas seriam violados. Não precisou muito tempo para que a verdade viesse à tona.

Não há a menor possibilidade de alguém colher aquilo que não plantou. Ao perceber que a semeadura foi um monumental erro, Dilma tentou desrespeitar frontalmente a Constituição Federal ao propor novas eleições gerais. Isso porque sua essência mesquinha e esquizofrênica a impede de aceitar a derrota. Antes de tudo, a agora ex-presidente deveria combinar uma renúncia generalizada em todo o País. Algo que, se bem sucedido, demoraria anos.

A petista, que sempre foi tratada com certo desdém na legenda, não acatará com facilidade a decisão tomada pelo Senado no último dia de mais um fatídico agosto. No primeiro momento circulará a bordo da vitimização, tentando provar aos camaradas da esquerda de que foi alvo de um golpe. Mas esse movimento tende a esmaecer com o avanço do calendário. Da história Dilma já saiu, mas resta saber qual será sua próxima parada. Se aceitar sua insignificância, terá lugar garantido no esquecimento. A insistir na tese do golpe, alcançará o Olimpo da mediocridade. E PT saudações!

JANAÍNA PASCHOAL É UMA GIGANTE DA HISTÓRIA DO BRASIL


Helder Caldeira |30/08/2016
A Prof. Dra. Janaína Paschoal é uma gigante. Na tribuna de honra do Senado Federal, na manhã deste fatídico 30 de agosto de 2016, provou-se uma gigante humana, para além da jurista de enorme envergadura que é. Assim será lembrada pela História do Brasil.

Quando o vendaval deste nosso tempo passar, será das poucas árvores altivas e aprumadas, fazendo aqui uso de analogia da presidente Dilma Rousseff, que permitiu ser transformada em lenha a queimar na fogueira das vaidades e das pilantragens de uma organização criminosa travestida de partido político.

Dra. Janaína Paschoal não deve quaisquer humanas desculpas à presidente Dilma Rousseff e sua família por eventual sofrimento que lhes tenha impingido durante o processo de Impeachment. Ainda assim, a nobre advogada e professora teve a grandeza de, emocionada, registrar sua humanidade.

Ser humano, hoje em dia, é das maiores virtudes.

O Brasil, de hoje e do futuro — do futuro real e não daquela máxima furada do “eterno país do futuro”! —, carregará consigo uma enorme dívida cívica com a Prof. Dra. Janaína Paschoal.

P.S.: A belíssima foto que ilustra este post é do jornalista Cadu Gomes, para a agência Agência EFE.

*Helder Caldeira é escritor, jornalista político, palestrante e conferencista, diretor de jornalismo da TV Mutum SBT e editor-chefe da revista Capa. Autor dos livros ‘ÁGUAS TURVAS’ e ‘A 1ª PRESIDENTA’.


terça-feira, 30 de agosto de 2016

FALA DE JANAÍNA PASCHOAL PROVOCA A NULIDADE TOTAL DO PROCESSO DE IMPEACHMENT

30 de agosto de 2016

Estou ouvindo a fala da Dra. Janaína, pela acusação à Presidente Dilma, no julgamento do senado, e constato que ela está expressamente pedindo aos senadores que não fiquem limitados pelas decisões que restringiram os termos de sua representação. Vale dizer, quer ampliar a acusação para fatos que não mais são objeto do processo.

Isto viola claramente o chamado “princípio da correlação entre a acusação e sentença”, consequência lógica dos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. A defesa não pode se defender do que não está mais na acusação, ou seja, que não mais é objeto do processo.

Nulidade clara e absoluta. O Supremo Tribunal Federal não vai poder se omitir novamente.

Afranio Silva Jardim, professor associado de Direito Processual da UERJ. Mestre e Livre-Docente em Direito Processual. Professor por 36 anos da matéria.

ESQUERDISTAS DISTORCEM A VERDADE HISTÓRICA A QUALQUER CUSTO


Tenho Vergonha Esquerdistas são os mestres da desonestidade intelectual, da falsidade ideológica, da enganação, da mentira, da hipocrisia, da demagogia, do cinismo, do fingimento e do discurso contraditório. 
Eles distorcem a verdade histórica a qualquer custo.


Fonte:  https://www.facebook.com/TenhoVergonha/photos/a.200137020111236.23632.198855266906078/565319300259671/?type=3&theater

PETELÂNDIA ATERRORIZA SÃO PAULO CONTRA O IMPEACHMENT

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Não se conserta um desastre quando a dimensão da tragédia já se consumou - sobretudo no imaginário popular. Eis a lição que a teimosia e a falta de visão estratégica de Dilma Rousseff não permitirão que ela tire deste momento presente na História. O impeachment tornou-se inevitável porque a expectativa de poder migrou da Dilma afastada para o Michel Temer interino - mesmo que ele ainda soe como uma opção temerária e ainda não confiável para resolver graves problemas econômicos.

Dilma Rousseff não teria caído se tivesse governado com a qualidade, segurança, equilíbrio e eficiência com que atuou no histórico depoimento de 29 de agosto de 2016 ao Senado. Dilma foi melhor que o esperado em sua defesa contra o impeachment impossível de reverter. Ela perderá, definitivamente, a Presidência. Deve ganhar vários processos judiciais quando perder o foro privilegiado. Como prêmio de consolação no julgamento, Dilma bem que merecia um Oscar (Melhor atriz, combinado com Efeitos Especiais). Dilma precisará da mesma resistência de ontem para suportar as broncas que logo virão contra ela - muito piores e mais graves que as pedaladinhas fiscais do impedimento.

Foi um belíssimo "Embromation Day"... Durante 15 horas, Dilma Rousseff repetiu um "mantra" que dificilmente será seguido pelos senadores pré-programados para condená-la. Dilma insistiu na tese o tempo todo: "Não se pode tirar do poder uma Presidente(a) eleita pelo voto direto sem a comprovação de um crime de responsabilidade". Apesar do esforço retórico da bem preparada defesa, e do trabalho agerruido da tropa de choque do jardim de infância, o impeachment passará. Não adianta chorar. A expectativa de poder - sobretudo o econômico que influencia o político - favorece, no momento, Michel Temer. Depois, o jogo pode mudar... A dúvida persiste: até quando os peemedebostas vão sobreviver à crise estrutural do Estado Capimunista brasileiro?

Pouco ou nada importou o que Dilma Rousseff disse em seu discurso ou em suas respostas aos senadores que julgam seu impeachment. Dilma, afastada da Presidência da República, já era im cadáver politicamente insepulto! Inegavelmente, a Presidanta foi vítima do golpismo. Ela só não teve sinceridade nem honestidade intelectual para fazer a autocrítica de que o golpe foi dado por ela mesma contra si mesma. Dilma não caiu: derrubou-se! Claro que os corruptos do PT, PMDB e demais comparsas ajudaram... No entanto, a culpa de perder o poder é principalmente da arrogância dela.

Dilma não sobreviveu a si mesma, nem ao tsunami de corrupção que atingiu o PT e que ganhou amplitude midiática e popular graças aos movimentos de rua que foram habilmente instrumentalizados pela oposição ao regime nazicomunopetralha. A petelândia, que sempre se arvorou de ter a hegemonia das massas, perdeu a batalha comunicativa e política. A Lava Jato foi fatal. Lula acabou condenado previamente, passando de falso herói a grande vilão do Brasil. O desastre dele e do PT arrasou com a Dilma. O fracasso econômico completou o serviço.

O juízo final de Dilma recomeça às 10 horas no Senado. A previsão é que os trabalhos desta terça-feira avancem pela quarta-feira. De madrugada, a decisão fatal contra Dilma será tomada. O mínimo de 54 votos para detonar Dilma já está garantido. Assim que o Senado tirar o segundo mandato de Dilma, o sucessor Michel Temer assume imediatamente a Presidência da República.

O curioso e irônico é que, neste dia 31, como Temer já tem viagem programada para a reunião do G-20 na China, teremos outro Presidente interino: Rodrigo Maia - o sucessor do Eduardo Cunha que foi fundamental para degolar a Dilma. O Brasil deveria acabar com essa palhaçada de dupla-presidência nas viagens presidenciais ao exterior.

Mais palhaçada? Em São Paulo, a petelândia começa o dia bloqueando, com pneus queimados, todas as pistas das Marginais Tietê e Pinheiros. Ações básicas de terrorismo urbano conseguem parar a maior cidade do País no protesto contra o impeachment. Tudo feito de maneira profissional por militantes fanáticos. A Polícia, que estava de prontidão, foi lenta demais em reprimir os terroristas urbanos. Militantes do MTST botaram um caminhão de bombeiro para correr.

A baderna que não ocorreu no governo provisório de Temer tem tudo para se fortalecer a partir de agora, quando ele assume definitivamente. O terror vai se ampliar... Toda véspera de eleição é assim... Mas, agora, a queda de Dilma e a inevitável posse de Temer facilitam a radicalização do momento.

A esquerda segue em hegemonia no Brasil. Caso consiga se reinventar, o petismo que agora em desgraça tem tudo para retomar o poder, futuramente.

NA MAIS LONGA SEQUÊNCIA DE IMPROVISOS EM DILMÊS CASTIÇO, O GRANDE AUSENTE FOI UM INTÉRPRETE

Por falta de alguém que traduzisse o depoimento para o português, muitos senadores ficaram sem entender o que a presidente estava dizendo para, como sempre, esconder a verdade
Por: Augusto Nunes 29/08/2016
Dilma Rousseff até que fez bonito na prova de leitura de discurso: abstraídas três ou quatro derrapagens veniais (como o “Vicente” acrescentado ao prenome do presidente João Belchior Marques Goulart), recitou com cuidado e atenção o texto escrito por algum assessor alfabetizado. Como antecipou esta coluna, o desastre começou a desenhar-se na etapa seguinte, reservada ao duelo verbal entre a depoente e parlamentares favoráveis ao impeachment.

“Após discurso firme, Dilma volta a ser Dilma”, resumiu o título do post publicado pelo site de VEJA. “A presidente afastada voltou a fazer uso do ‘dilmês’ na fase de interrogatório”, constatou o texto. “A retórica confusa que sempre a caracterizou deu o tom das respostas aos senadores. Com frases emendadas umas nas outras e nem sempre respeitando a lógica, a presidente retomou o uso de metáforas e dos pleonasmos que consagraram o idioma próprio de Dilma”.

O zero com louvor em falatórios de improviso foi garantido com as respostas que deu às duas primeiras perguntas menos amistosas. A senadora Ana Amélia (PP-RS) quis saber o que Dilma queria dizer com a expressão “golpe parlamentar”. A interrogada pendurou-se numa imagem provavelmente nascida das trocas de ideias com a senadora ruralista e melhor amiga Kátia Abreu.

“A diferença consiste que no golpe militar é como se você tivesse uma árvore, que você derruba o governo e o regime democrático”, desandou o neurônio solitário. “O que tem acontecido no golpe parlamentar é que você tira um presidente eleito por razões que estão fragilizadas pelo fato de que não tem crime de responsabilidade que as sustentem. É como se essa árvore não fosse derrubada, mas atacada por forte e intenso ataque de fungos, por exemplo”.

Segundo da fila puxada por Ana Amélia, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) descobriu que, na cabeça baldia da presidente agonizante, a mentira comporta matizes até aqui ignorados pela ciência. “Considero que essa sua acusação é improcedente”, ensinou Dilma. “Acho que ela é aquela mentira que não tem base na realidade, ou seja, ela não expressa a verdade dos fatos”. Se existe aquela mentira sem relação com o mundo real, então também existe a mentira baseada em fatos.

O restante da sessão confirmou que, ao longo do depoimento reduzido a uma inutilidade tediosa, o grande ausente foi um intérprete. Faltou alguém que fizesse a tradução simultânea da mais longa sequência de improvisos em dilmês. Alguns senadores conseguiram decifrar a essência do falatório sem pé nem cabeça. Outros foram dormir sem saber o que a depoente estava tentando dizer para, como sempre, ocultar a verdade.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/

domingo, 28 de agosto de 2016

Michel Temer tem um plano para destruir o MST e MTST


O MST e MTST são movimentos sociais que prometem terras de graça. Porém não é bem assim que funciona na prática.

Se você quer "ganhar" uma terra ou terreno, o processo é lento e custa dinheiro. Primeiramente você terá que dar seu nome ao chefe do movimento (acampamento). Quando houver uma terra para ser invadida, o chefe seleciona as pessoas para ocuparem e permanecerem no local.

Como é feita esta seleção ?

Por dinheiro é claro. Isso mesmo, a terra que seria gratuita, na verdade esta sendo vendida e na maioria das vezes, sem a garantia de que não haverá reintegração de posse.

Como Michel Temer quer destruir estes movimentos ?

Simples, acabando com a fonte de arrecadação dos mesmos.

Segundo o Estadão, uma das propostas é retirar do MST e congêneres o poder de selecionar as famílias que serão assentadas.

A proposta atingiria em cheio estes movimentos e poderia levar a confrontos por todo o país.

ADEUS DA FEROZ TORTURADORA DA VERDADE E DO IDIOMA...


Editorial do blog do C@io.. 

A pior oradora de todos os tempos protagoniza derrapagens espetaculares até quando está lendo discursos encomendados a quem consegue juntar sujeito e predicado. Foi assim em dezembro de 2009, durante a Conferência do Clima promovida em Copenhague, quando a chefe da Casa Civil do governo Lula surpreendeu o mundo com a notícia assombrosa: “O meio ambiente é, sem dúvida, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável”, recitou Dilma Rousseff sem tirar os olhos do papel. E foi em frente. Como não se corrigiu, não se explicou e nem pediu desculpas, continua valendo o que disse.

Em agosto de 2013, numa visita a Campinas, Dilma começou a ler à tarde o discurso escrito para ser lido à noite. Ela contava a sofrida saga de “uma mulher que estudou até a quinta série do curso fundamental porque vivia na roça com mais nove irmãos e não teve condições de continuá estudano” quando se deu conta de que aquilo era para mais tarde. “Mas essa mulher eu vou tratá dela no próximo… na próxima cerimônia que eu vou participá aqui em Campinas que é a formação do Bolsa Família”, informou. Dado o aviso, desandou a explicar por que “a casa própia é muito importante”. Isso mesmo: “própia”.

Se a Dilma dos discursos escritos é uma oradora de alta periculosidade, a Dilma dos palavrórios de improviso é uma selvagem serial killer da retórica. Neste 29 de agosto, a transmissão pela TV Senado do depoimento da presidente agonizante permitirá que milhões de brasileiros acompanhem ao vivo a primeira e última apresentação conjunta dessas duas Dilmas. A que diz frases sem pé nem cabeça até quando lê vai caprichar num falatório fantasiado de Auto da Injustiçada. A que não diz coisa com coisa quando improvisa vai responder a perguntas dos senadores. Dilma garante que foi ela quem resolveu defender-se pessoalmente no Senado. Como nenhum dos áulicos que seguem frequentando o palácio assombrado ousou apresentar-lhe os perigos da ideia de jerico, a performance da segunda-feira vai atestar que o impeachment livrará o Brasil, simultaneamente, de uma recordista mundial de incompetência, de uma mentirosa compulsiva e de uma torturadora da língua portuguesa.

Ela seria poupada desse vexame derradeiro se a missão impossível fosse repassada aos senadores que permanecem a bordo da embarcação condenada cujo piloto é José Eduardo Cardozo. O texto que inunda com lágrimas de esguicho os golpistas cruéis, por exemplo, deveria ser berrado por Lindbergh Farias, uma gritaria a serviço da pouca vergonha. As réplicas aos senadores favoráveis ao impeachment ficariam por conta dos integrantes da tropa, devidamente municiados com vídeos que registram alguns dos melhores piores momentos da chefe.

Gleisi Hoffmann cuidaria de mostrar que a presidente reincidiu em pedaladas criminosas por ter compreendido que a Lei de Responsabilidade Fiscal é mesquinharia de avarento shakespeariano diante da grandiosidade de um Minha Casa, Minha Vida. Vale tudo para impedir que tão esplêndido programa definhe por falta de verbas – até raspar o cofre do Banco do Brasil. Quem discordar de Gleisi será calado pela exibição do vídeo em qua casa: “Porque casa é primeiro sinônimo de Dilma ensina que uma casa é muito mais que ume segurança. Casa, depois, é sinônimo de uma outra coisa muito importante. Um lugar para a gente construir laços afetivos. É ali na casa que o pai e a mãe amam as crianças, dão instruções para as crianças, educam as crianças… e os jovens. É ali na casa também que cumeça… né? Os encontros, os namoros, os noivados, os casamentos”.

Em seguida, Vanessa Grazziotin explicaria que a gastança ilegal com obras de infraestrutura só é coisa de meliante juramentado aos olhos de gente que não sabe direito, por exemplo, para que serve uma ponte. É só ouvir o que a presidente diz no vídeo: “Por que o que que é uma ponte? Uma ponte é geralmente, e é algo que nós devemos nos inspirar, porque uma ponte é um símbolo muito forte. Pensem comigo, uma ponte ela une, uma ponte fortalece, uma ponte junta energia, uma ponte permite que você supere obstáculos”.

Kátia Abreu provaria que só uma estadista dotada de um sexto sentido pode enxergar as coisas que só Dilma vê – quem mais seria capaz de ver um cachorro oculto por trás de cada criança? No desfecho da contra-ofensiva, Humberto Costa apresentaria o vídeo em que a Mãe do Brasil Maravilha, numa única frase, saúda a mandioca, exalta o milho e anuncia a descoberta da mulher sapiens.

A última apresentação do quinteto de patetas não se limitaria a abreviar o desfecho da chanchada do impeachment com o despejo definitivo da pior governante da história. Também faria a nação a caçar respostas para duas perguntas perturbadoras. Como pôde o Brasil eleger e reeleger esse poste fabricado por um farsante que celebra a ignorância? E como conseguiu o país sobreviver a uma figura assim?

(A.Nunes)

(N.B.: Os grifos são nossos)

A MORTE DE LULA

Brasil 27.08.16  

A reportagem de capa da Veja revela o conteúdo de sete dos setenta anexos da delação de Léo Pinheiro que inexplicavelmente Rodrigo Janot decidiu ignorar - não por muito tempo, certamente, por causa do conteúdo devastador.

O ex-presidente da OAS detalha as relações espúrias da empresa com Lula, Dilma, Aécio e Serra, mas o foco é a estrela maior petista. "Para Lula, por exemplo, as acusações são letais. Lula é retratado como um presidente corrupto que se abastecia de propinas da OAS para despesas pessoais", diz trecho da reportagem.

O Antagonista acompanhou de perto as conversas da OAS com a PGR: antecipamos todas as denúncias que se concretizaram nos anexos publicados pela Veja. Confira:



Leia na íntegra: http://www.oantagonista.com/posts/a-morte-de-lula

Fonte: http://www.oantagonista.com/posts/

sábado, 27 de agosto de 2016

SE FOR AGREDIDA, JANAÍNA NÃO BATERÁ BOCA COM DILMA, MAS GARANTE: “NÃO ME CALO”

Alguns parlamentares republicanos ainda estão caindo nas artimanhas bolivarianas. Por isso, sem razão para tal, costumam achar que a advogada Janaína Paschoal possui temperamento explosivo, quando na verdade ela reage no tom adequado às ofensas e xingamentos petistas. Talvez os senadores republicanos sejam passivos demais diante dos ataques.

Em razão deste jogo psicológico, alguns senadores sugestionáveis chegaram a ficar apreensivos, questionando se não seria melhor que Janaíne aceitasse calada as ofensas que Dilma Rousseff lançará sobre ela e os demais senadores no dia 29.

Janaína, porém, diz que não vai se calar: “Podem olhar, durante o processo eu não faltei com respeito com ninguém. Eu sempre refutei argumentos, eu nunca ofendi ninguém, nunca acusei ninguém de nada. Só que eu não posso me calar diante de mentiras, de argumentos que são distorcidos”, lembrou Janaína.

“Nunca desrespeitei ninguém e não desrespeitarei a presidente, primeiro porque ela é um ser humano, segundo porque ela é a presidente da República, e ainda que ao final o processo venha a ser julgado procedente, ela será a ex-presidente da República e merece todo o respeito”, acrescentou.

26 DE AGOSTO DE 2016

AGORA LULA É OFICIALMENTE CASO DE POLÍCIA: PF INDICIA EX-PRESIDENTE POR TRÍPLEX NO GUARUJÁ

O medo no olhar de Lula durante
saída de Dilma do poder - Vídeo
Posted by César Weis
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a mulher dele, Marisa Letícia, no inquérito que investiga a reforma e a propriedade do tríplex no Condomínio Solaris, no Guarujá, litoral paulista. Lula foi indiciado pelos crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Já Marisa, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A apuração do inquérito teve como ponto central reforma realizada no tríplex, construído pela Bancoop (cooperativa habitacional do sindicato dos bancários), que teve como presidente o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto – preso desde abril de 2015.

O imóvel foi adquirido pela OAS e recebeu benfeitorias da empreiteira, acusada de corrupção na Petrobras. “Foi possível apurar que o casal Luiz Inácio Lula da Silva e Marisa Letícia Lula da Silva foi beneficiário de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançaram 2.430.193,61 reais, referentes às obras de reforma no apartamento 164-A do Edifício Solaris, bem como no custeio e armazenagens de bens do casal”, conclui o documento de indiciamento, assinado pelo delegado da PF Márcio Adriano Anselmo.

Foram indiciados também José Adalmário Pinheiro Filho, o Leo Pinheiro (corrupção ativa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica), Paulo Roberto Gordilho (corrupção ativa e lavagem), ambos da OAS, e Paulo Okamoto (corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro).

A Polícia Federal também acusa Lula de ter recebido “vantagens indevidas” no serviço contratado para o armazenamento do acervo presidencial, que foi bancado pela OAS ao custo de 1,3 milhão de reais. Segundo relatório da PF, a empresa Granero guardou dez contêineres em seus depósitos de janeiro de 2011 a janeiro de 2016. A PF anexou aos autos o contrato firmado entre a Granero e a empreiteira, que previa pagamentos mensais de 21.536 reais.

“Assim, em que pese o declarado no sentido de que a OAS teria ‘apoiado’ Luiz Inácio Lula da Silva no custeio desse depósito de bens trazidos quando deixou a presidência, considerado ‘acervo presidencial’. Curiosamente, ao invés de realizarem o ato por intermédio do Instituto Lula, buscou-se a ocultação do real titular do contrato mediante a ‘contratação direta’ pela OAS, beneficiária direta do esquema de desvios de recursos no âmbito da Petrobras”, diz o texto. (Veja.com)

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

LULA VAI ACOMPANHAR DILMA, E O CLIMA NO PLENÁRIO IRÁ À TEMPERATURA MÁXIMA

 Lula quer estar ao lado
de Dilma no último capítulo

Posted on agosto 26, 2016 by Tribuna da Internet  
Simone Iglesias
O Globo

O ex-ministro Miguel Rossetto, que tem acompanhado diariamente a presidente afastada, Dilma Rousseff, disse que o tom de sua defesa, na próxima segunda-feira, será de se abrir ao diálogo com os senadores. Segundo ele, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegará a Brasília domingo, deverá estar com ela no Congresso. Há dúvida se o ex-presidente acompanhará a fala de Dilma da Liderança do PT no Senado, da Sala de Audiências, reservada à presidente afastada; ou do plenário.

Rossetto afirmou que Dilma acredita na reversão do quadro atual, desfavorável a sua manutenção no cargo.

— Dilma vem para o diálogo. Vai fazer uma fala política, vai reafirmar seu compromisso com a democracia — disse o ex-ministro.

Segundo Rossetto, a presidente afastada chegará ao Congresso acompanhada de ex-ministros do PT e do PCdoB e de Lula. Além dele, comparecerão ao Senado Jaques Wagner, Aloizio Mercadante, Ricardo Berzoini, Aldo Rebelo, entre outros.

O ex-ministro disse considerar um erro a decisão da Executiva Nacional do PT, que rejeitou apoiar um plebiscito por novas eleições, bandeira assumida por Dilma, caso não seja impedida de exercer a Presidência.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Vai ser uma segunda-feira quente, com toda certeza. Se o julgamento de Dilma já começou em meio a ofensas e baixarias, o que se pode esperar quando ela estiver lá, de corpo presente, acompanhada do chefe da quadrilha que saqueou a Petrobras, a Eletrobrás, o BNDES e a administração pública federal? Como dizia Ary Barroso, ao narrar jogos de futebol pela TV, quando os adversários do Flamengo atacavam, “essa eu não quero nem ver!” Realmente, talvez seja recomendável tirar as crianças da sala ou desligar a TV na segunda-feira, quando Dilma e Lula aparecerem ao vivo e a cores. (C.N.)

PF INDICIA EX-PRESIDENTE LULA, MARISA E MAIS TRÊS EM PROCESSO DA LAVA JATO


Indiciamento foi protocolado no sistema da Justiça Federal nesta sexta (26).
Entres os crimes, estão corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.

Adriana Justi, Alana Fonseca, Bibiana Dionísio e José Vianna
Do G1 PR e da RPC Curitiba FACEBOOK

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta sexta-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a mulher dele, Marisa Letícia, e mais três pessoas por crimes como corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. O indiciamento foi protocolado no sistema eletrônico da Justiça Federal, no Paraná, no início desta tarde. Os cinco são investigados por supostas irregularidades na aquisição e na reforma de um apartamento tríplex do Edifício Solaris, no Guarujá, no litoral de São Paulo, e no depósito de bens do ex-presidente.

Os outros três indiciados pela PF são o ex-presidente da OAS, José Adelmario Pinheiro Filho (conhecido como Léo Pinheiro); o arquiteto Paulo Gordilho; e, por fim, o presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto.

Veja os crimes pelos quais cada um foi indiciado:

Lula - corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro Marisa Letícia - corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Léo Pinheiro - corrupção ativa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro

Paulo Gordilho - corrupção ativa e lavagem de dinheiro


Paulo Okamotto - corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de capitais


"Foi possível apurar que o casal Luiz Inácio Lula da Silva e Marisa Letícia Lula da Silva foi beneficiário de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançam R$ 2.430.193,61 referentes as obras de reforma no apartamento 164-A do Edifícios Solaris, bem como no custeio de armazenagem de bem do casal”, afirmou o delegado federal Márcio Adriano Anselmo, que assina o indiciamento.

O delegado afirma que a reforma no apartamento ocorreu possivelmente no segundo semestre de 2014. Eles afirmam que o valor estimado da obra foi de R$ 777.189,13; os móveis custaram R$ 320 mil; e os eletrodomésticos mais R$ 19.257,24. No documento, o grupo de trabalho da PF para a Operação Lava Jato expõe conversas e trocas de mensagens entre os investigados e ainda fotos do tríplex.

O delegado Márcio Adriano Anselmo menciona "estranheza" pelo fato de Lula negar conhecer Paulo Gordilho, sendo que os dois aparecem juntos em fotos, “demonstrando dessa forma haver relação de proximidade entre os mesmos”.

Granero

De acordo com a Polícia Federal, foi possível depreender que a OAS pagou por cinco anos (entre 2011 e 2016) R$ 21,5 mil mensais para que bens do ex-presidente ficassem guardados em depósito da empresa Granero.

Os pagamentos totalizam, conforme citado pelo delegado, R$ 1,3 milhão. Segundo ele, o montante corresponde a vantagens indevidas pagas pela Construtora OAS em benefício de Lula.

Conforme a PF, as obras de reforma do sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, são objeto de apuração em outro inquérito. O mesmo ocorre em relação às suspeitas de que a Lils Palestras – empresa do ex-presidente – foi utilizada para receber valores de empresas citadas na Lava Jato.

O ex-presidente da OAS já foi condenado no âmbito da Operação Lava Jato, em primeira instância, a 16 anos e quatro meses de prisão acusado de cometer os crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Outro lado

O Instituto Lula e a defesa de Paulo Okamotto informaram que, como não tiveram acesso aos detalhes do indiciamento, não têm como se pronunciar. Por meio do Instituto Lula, o ex-presidente reiterou que não é proprietário de nenhum imóvel no Guarujá. O G1 ligou para Edward de Carvalho, advogado de Léo Pinheiro, mas, até a última atualização desta reportagem, ele não havia atendido. A ligação para o celular de Paulo Gordilho é direcionada para a caixa postal, e a reportagem também tenta contato com a empresa Granero.

BABADO! A INTENÇÃO DO BARRACO DA BANCADA DA CHUPETA NO SENADO, É APARECER EM FILME.

Por Carlos Parrini ... 
Tá explicado os motivos que levaram os Militontos do PT no Senado Federal, a repetirem as baixarias que sempre tem feito para aparecerem na fita. Mas desta vez foi pra valer pois está sendo rodado um documentário contra o Impeachment e pelo menos três dos Patetas, querem posar para as fotos, ou melhor, fitas.

E assim vai ser durante um bom tempo até a Dilma passar por toda e execração pública a que tem direito e ser expulsa de vez do poder junto com toda os seus lacaios.

Mas não pensem que os três mosqueteiros defensores da corrupção e do comunismo, encabeçados pelos Senadores Lindbergh Frias, Vanessa Graziotim e Gleisi Hoffmann, que são figurinhas marcadas pela PF, estão fazendo algo em prol da moribunda política Dilma Vana Housseff. Na realidade, tentam desesperadamente aumentar seu momento de fama, mesmo dentro da lama, já que não devem serem re-eleitos nem para síndicos de condomínio nas próximas eleições. E este documentário que mostra-os fazendo os barracos como se estivessem defendendo o Deus do Pau Oco, pode ser sua salvação para tentarem segurar meia dúzia de gatos pingados após a devastação do PT pelo vendaval do Impeachment

Aqui separamos alguns trechos de Reinaldo Azevedo da Veja, sobre cenas desse documentário:

O PRIMEIRO DIA DO JULGAMENTO

Petistas estrelam uma farsa e atuam para um filme

Os Petistas e assemelhados estão, como veremos, estrelando uma farsa. Estão posando para as câmeras.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) desponta como exemplo de truculência sem limites, a não reconhecer nem mesmo a instituição que a abriga. Disse ao menos duas vezes que o Senado não tem moral para julgar Dilma — um julgamento comandado pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski. A primeira gerou um bate-boca em que Lindbergh Farias (PT-RJ) chamou Ronaldo Caiado (DEM-GO) de “canalha”, ouvindo deste que é um viciado em drogas que tem de “fazer teste antidoping”.

Na segunda vez, Gleisi foi advertida por Lewandowski: “Não volte a mencionar essa expressão”. A mulher do ex-presidiário preventivo Paulo Bernardo não se deu por achada: “Essa Casa conspirou contra a presidente Dilma, tivemos as pautas-bombas”. O petista Paulo Rocha (PT-PA) vociferou, num determinado momento, que havia membros do Judiciário com posição política. E citou nominalmente Gilmar Mendes, que foi defendido pelos senadores Ana Amélia (PP-RS) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). Não por acaso, o senador ataca um dos apenas três de onze ministros que não foram nomeados por Lula ou por Dilma.

Os petistas, escoltados sempre pela barulhenta Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), sabem que a causa está perdida. Agora buscam provocar o maior dano possível ao governo em curso, que se tornará definitivo em breve, e ao Brasil. O que se quer a todo custo é dar verossimilhança à narrativa do golpe. Um documentário defendendo essa tese está sendo rodado. Quando os petistas estrilam, estão, na verdade, representando. Ainda que sejam patetas se fingindo daquilo que deveras são. 

Documentário

E podem se preparar! Os petistas e afins estão armando um verdadeiro circo porque, a esta altura, já se comportam como atores. São farsantes! Como informou VEJA.com, existe um projeto chamado “Impeachment”, que consiste num documentário dirigido por Petra Costa.

Trata-se de tentar emprestar verossimilhança à tese mentirosa do golpe. Quando Lindbergh, Vanessa e Gleisi fazem suas estripulias, sabem que estão sendo filmados. Querem depois parar no cinema.

Reproduzo um trecho da reportagem, que explica o filme crítico ao impeachment:

“Lula emerge como um dos principais personagens da história, que deverá ser exibida no Brasil e no exterior em 2017. Nos últimos meses, o ex-presidente tem montado uma agenda pensada com o objetivo de produzir imagens que se encaixam no enredo.

VEJA acompanhou os bastidores das gravações realizadas em julho no Recife e no interior de Pernambuco. Ali, tudo parecia uma encenação. Enquanto criticava o presidente interino Michel Temer e o juiz Sergio Moro, Lula olhava para as câmeras, gesticulava, abraçava crianças, acariciava trabalhadores.

Durante uma visita a um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), um drone filmava o ex-presidente caminhando no meio de uma plantação. Num dado momento em que o aparelho se aproxima, ele ergue para o céu um punhado de mandiocas que haviam sido colhidas e faz uma breve saudação, sorrindo para a câmera.”


Reinaldo Azevedo


quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A RESPOSTA EXEMPLAR DO ARCEBISPO DO MÉXICO PERANTE AS EXIGÊNCIAS DE UMA TRANSEXUAL

Cardeal Norberto Rivera. Foto Facebook SIAME
Diana Sánchez. Foto: Facebook Diana Sánchez
MEXICO D.F., 14 Ago. 15 (ACI).- O Arcebispo Primaz do México, Cardeal Norberto Rivera Carrera, deu uma lição exemplar sobre como responder às pressões do lobby gay por meio de uma carta na qual responde a uma série de exigências feitas por uma transexual a respeito da postura da Igreja ante o aborto, o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e a ideologia de gênero.

No dia 29 de julho, a transexual Diana Sánchez Barrios enviou uma carta ao Cardeal Rivera na qual elogia as leis do aborto e das uniões homossexuais na capital mexicana – as quais considera um “benefício para a população; e na qual acusa os bispos de Chihuahua, Durango e Sonora, e também o Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Francisco Robles Ortega, de promover a homofobia e a discriminação contra os homossexuais.

Em sua carta, Sánchez Barrios, primeira transexual que busca um cargo político no México, tenta colocar como fiador do seu pedido o Papa Francisco e pede o fim da “violência” contra eles: “chega de discriminação, chega de promover o ódio em nome de Deus”, escreve a transexual.

No dia 11 de agosto, o SIAME (Sistema Informativo Da Arquidiocese do México) publicou a resposta do Cardeal Rivera à carta de Sánchez Barrios, na qual faz uma série de explicações e responde a cada um dos seus pedidos.

“Em primeiro lugar – escreve o Cardeal Rivera – discordo de você de que as aprovações de algumas leis são para o benefício da população, assassinar um bebê no ventre da sua mãe não é algo bom para a mulher que experimenta este episódio, muito menos para a criança, pois esta seria privada do primeiro de todos os direitos que é o direito à vida”.

Normalmente, ressaltou o Arcebispo Primaz do México, “as mulheres que abortaram procuram o sacramento da reconciliação, para pedir perdão a Nosso Senhor e a elas mesmas e não podemos imaginar a dor e a culpa que carregam, pois acabam ficando conscientes de que o aborto foi um ato terrível no qual assassinaram o seu próprio filho”.

O Cardeal afirmou ainda que “a Igreja não pode aceitar a aprovação de falsos direitos, como aqueles que você enumera através da sua carta, porque vão contra o que diz a Sagrada Escritura, a doutrina da Igreja que surge dela e a fé católica vivida na fidelidade ao projeto de Deus há dois mil anos”.

A respeito do pedido de Sánchez Barrios de repreender alguns prelados, o Cardeal explicou que, “com exceção dos meus oito bispos auxiliares, não tenho jurisdição sobre nenhum outro bispo do país, cada bispo, inclusive o Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Francisco Robles Ortega, responde diretamente ao Santo Padre, podemos dizer o mesmo dos arcebispos de Chihuahua, Durango e Hermosillo”.

O Cardeal Rivera respondeu também que “não é o Papa Francisco quem pede de abster-se de discriminar as pessoas homossexuais, mas o Catecismo da Igreja Católica publicado em 1993, durante o pontificado de São João Paulo II, no número 2358: ‘… devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Devemos evitar, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta’”.

Em seguida, o Cardeal recordou que no numeral 2357 do Catecismo assinala que as relações homossexuais são “atos intrinsecamente desordenados, contrários à lei natural e não procedem de uma verdadeira complementariedade afetiva e sexual. Por tanto, não podem receber aprovação em nenhum caso”.

“E o Papa Francisco não mudou esta doutrina da Igreja”, precisou.

O Cardeal Norberto Rivera conclui sua carta agradecendo a missiva de Sánchez Barrios e desejou que “lhes conceda a luz do Espírito Santo para que conhecendo a verdade que Jesus revelou, possam viver conforme a essa verdade, a única que nos salva”.

UMA PESSOA NASCE HOMOSSEXUAL?
ESTUDO CONFIRMA QUE NÃO HÁ EVIDÊNCIA CIENTÍFICA PARA AFIRMÁ-LO

REDAÇÃO CENTRAL, 23 Ago. 16 (ACI).- Um novo estudo que analisa outras 200 investigações sobre orientação sexual e identidade de gênero revelou que não existe evidência científica para afirmar que uma pessoa nasce homossexual, questionando a comum argumentação dos coletivos LGBT.

A prestigiosa revista ‘The New Atlantis’ publicou a investigação realizada pelos peritos Lawrence Mayer, epidemiologista e membro do departamento de Psiquiatria da reconhecida Universidade de Medicina John Hopkins; e o psicólogo e psiquiatra Paul McHugh, “talvez o psiquiatra mais importante dos últimos 50 anos”, assinala a publicação.

O estudo é intitulado “Sexualidade e Gênero: Descobertas das ciências biológicas, psicológicas e sociais”.

“Os estudos científicos não corroboram a hipótese de que a identidade de gênero seja uma propriedade inata e fixa do ser humano e independente do sexo biológico: ou seja, que uma pessoa seja ‘um homem preso em um corpo de mulher’ ou ‘uma mulher presa em um corpo de homem’”, assinala uma das revelações da investigação.

O editor da revista, Adam Keiper, explica que “ao examinar investigações das ciências sociais, biológicas e psicológicas, este relatório mostra que algumas argumentações que escutamos com frequência sobre sexualidade e gênero não têm apoio na evidência científica”.

O relatório “tem como tema central as altas taxas de problemas mentais entre a população LGBT e questiona a base científica da tendência do tratamento de crianças que não se identificam com seu sexo biológico”.

Os peritos assinalam que “embora um menino pequeno seja considerado – inclusive por ele mesmo – uma menina, isso não o converte biologicamente em uma menina. A definição científica do sexo biológico é, para quase todos os humanos, claro, binário e estável, o qual reflete uma realidade biológica subjacente que não se contradiz com as exceções à conduta sexual habitual e não pode ser alterada pela cirurgia ou condicionamentos sociais”. O estudo explica inicialmente que “as provas científicas não respaldam a visão de que a orientação sexual é uma propriedade inata e biologicamente fixa do ser humano: a ideia que os indivíduos ‘tenham nascido assim’”. Problemas de saúde mental

Os peritos também enfatizam que “os estudos comparativos da estrutura cerebral de pessoas transgênero e não transgênero demonstraram a existência de correlações frágeis entre a estrutura cerebral e a identificação transgênero. Essas correlações não constituem uma prova de que a identificação transgênero tenha uma base neurobiológica”.

Sobre os problemas de saúde mental que as pessoas não heterossexuais sofrem, o estudo assinala que “têm um risco mais elevado de padecer diversos problemas de saúde geral e saúde mental”.

É “especialmente alarmante – prosseguem – que na comunidade transgênero, a taxa de tentativas de suicídio ao longo da vida e para todas as idades seja calculada em 41%, enquanto é menos de 5% para a população geral dos Estados Unidos”.

Em comparação com a população geral, “os adultos submetidos a cirurgia de resignação de sexo” têm “aproximadamente 5 vezes mais probabilidades de tentar se suicidar e 19 vezes mais de morrer através do suicídio”.

Crianças transgênero?

Os investigadores expressam sua preocupação pelas crianças e no estudo explicam que “somente uma pequena minoria dos que manifestam uma ‘identificação de gênero cruzada’ durante a infância continuam manifestando-a na adolescência e na fase adulta” e advertem que “não existem provas de que todas as crianças com pensamentos ou condutas de gênero atípicas devam ser estimuladas a converter-se em transgênero”.

No prefácio do estudo, o Dr. Mayer afirma que esta investigação foi feita pensando no bem-estar das crianças. Acima de tudo, escreve, “dedico às crianças que lutam com sua sexualidade e gênero”.

Em declarações ao National Catholic Register, o Dr. Paul McHugh assinalou que atualmente “estamos em um mundo no qual todos dizem ‘queremos medicina baseada na evidência para tomar um antibiótico, mas sem evidência também querem fazer coisas radicais às crianças”.

Os autores também assinalam que “a evidência científica recolhida sugere que tenhamos uma perspectiva cética para a afirmação de que os procedimentos de mudança de sexo proporcionam os benefícios que se esperam ou que resolvem os assuntos subjacentes que contribuem aos altos riscos mentais da população transgênero”.

Sem medo da polêmica

Nas conclusões, os peritos explicam que elaboraram o estudo a fim de que possa ser acessível aos especialistas e ao público em geral; e comentam que, “embora haja muita controvérsia em relação a como a sociedade trata aos membros LGBT, nenhuma visão política ou cultural deve nos desalentar para entender os assuntos clínicos e de saúde pública, para ajudar as pessoas que sofrem de problemas mentais que podem estar relacionados com sua sexualidade”.

Nesta exaustiva investigação, finalizam, “tentamos sintetizar e descrever um complexo corpo de estudos científicos relacionados a estes temas. Esperamos que isto contribua ao debate público sobre a sexualidade humana e a identidade. Sabemos que haverá respostas enérgicas que serão bem-vindas”.

José Nêumanne: O LOROTÁRIO DA ‘PRESIDENTA’



Temer tem o dever funcional, exigido pela Constituição, de assumir seu lugar, não merecendo, assim, as acusações que amiúde ela lhe faz de “traidor e golpista”.

Por: Augusto Nunes 24/08/2016 - Publicado no Estadão

O comparecimento da presidente afastada, Dilma Rousseff, ao julgamento de seu impeachment foi agendado e ela tratou na semana passada com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), do rito a ser adotado na sessão. Foi-lhe atribuída a intenção de reverter a crônica da condenação anunciada com um discurso capaz de constranger oito dentre os julgadores, que foram seus ministros, a votar por sua volta, depois de terem aprovado a pronúncia dela na votação anterior. Eles figuraram entre os 55 favoráveis a seu afastamento, e não entre os 21 que decidiram paralisar o processo, menos da metade dos 43 necessários (metade mais um).

O crítico severo poderá achar destemperado o gesto, o que condiz com seu temperamento tempestuoso. Mas é contrário a todas as leis da probabilidade e da lógica. Pois é Dilma a maior responsável pelo calvário que ela mesma, seu criador, Luiz Inácio Lula da Silva, e o Partido dos Trabalhadores (PT), de ambos, estão vivendo neste agosto de seu desgosto. Em março de 2014 o Estadão publicou documentos, até então inéditos, revelando que em 2006, quando era ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, ela aprovou a compra onerosa de 50% de uma refinaria da belga Astra Oil em Pasadena, no Texas (EUA).

Divulgada a notícia, explicou a discutível decisão dizendo que só a apoiou por ter recebido “informações incompletas” de um parecer “técnica e juridicamente falho”. Sua primeira manifestação pública sobre o tema foi chamada, e com toda a razão, de “sincericídio”.

Pois às vésperas de se impor como candidata à reeleição presidencial, contrariando a vontade de Lula, responsável por sua eleição em 2010, Dilma acendeu o estopim de uma bomba que viria a explodir no colo de ambos, ao delatar e encalacrar o ex-diretor internacional da petroleira, Nestor Cerveró. Aí, este, como delator premiado na Operação Lava Jato, virou um algoz de que Lula e ela não se livraram e, ao que tudo indica, nunca se livrarão.

A expulsão de Lula do páreo provocou ressentimento nesse patrono de seus triunfos. Apesar de tudo, Dilma reelegeu-se. Mas isso complicou seu desempenho no cargo em quase todas as decisões importantes que tomou, ou deixou de tomar. Ela obteve 51,64% dos votos e Aécio Neves, do PSDB, 48,36%. A diferença foi de 3,4 milhões. Essa foi a menor margem de sufrágios em segundo turno desde a redemocratização. No entanto, ela reagiu como se tivesse obtido a votação total. Em contraste com a atitude educada do opositor, que a saudou pela vitória, afirmou: “Não acredito que essas eleições tenham dividido o País ao meio.” Assim, inaugurou uma falsa aritmética, na qual o mais sempre vale tudo.

Seu primeiro erro fatal, após empossada pela segunda vez, foi atender a seus espíritos santos de orelha Cid Gomes e Aloizio Mercadante Oliva, entrar na fria de enfrentar Eduardo Cunha e o PMDB do vice eleito com ela, Michel Temer, e apoiar Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa pela presidência da Câmara. Perdeu no primeiro turno por larga maioria, na primeira de uma série de derrotas que, mesmo nas vezes em que teve apoio de menos de um terço, ela nunca aceitou.

Tentando corrigir esse erro, ela prometeu os votos do PT no Conselho de Ética da Casa para evitar a punição de Cunha, que, acusado de corrupção ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mostrara força reduzindo a pó projetos do governo com “pautas-bomba”. Só que o PT lhe puxou o tapete, negou apoio ao desafeto e aprofundou o fosso que a separava do parceiro majoritário na base parlamentar. Cunha virou algoz, aceitando o processo de impeachment contra ela da lavra de um fundador do PT, Hélio Bicudo, do ex-ministro da Justiça do tucano Fernando Henrique, Miguel Reale Júnior e da professora de Direito da USP Janaína Paschoal.

Nos 272 dias sob julgamento no Congresso – 160 no cargo e 112 dele afastada (se for mesmo impedida em 1.º de setembro) – ela atribuiu o dissabor à “vingança” de Cunha. Este, de fato, o abriu, mas não foi decisivo na maioria contra ela na comissão da Câmara (38 a 27), composta à feição dos interesses de sua defesa por intervenção do STF. Nem em mais quatro sessões: duas na comissão (15 a 5 e 14 a 5) e duas no plenário do Senado (55 a 22 e 59 a 21). E mais: mesmo tendo até agora logrado adiar sua cassação, o ex-presidente da Câmara não provou ter os votos de que precisa para manter o mandato.

Outra conta de seu lorotário é a do presidente em exercício, seu único sócio na chapa vencedora de 2014, com 54,5 milhões de votos. Temer tem o dever funcional, exigido pela Constituição, de assumir seu lugar, não merecendo, assim, as acusações que amiúde ela lhe faz de “traidor e golpista”.

Na dita “mensagem ao Senado Federal e ao povo brasileiro”, divulgada em palácio e na presença decorativa de repórteres, ela repetiu as lorotas de hábito. Pela primeira vez reconheceu ter cometido um “erro”. Este seria a escolha do vice e, em consequência, a aliança com o PMDB. Esqueceu-se de que sem esses aliados não teria sequer disputado o segundo turno em 2010 e 2014. Comprometeu-se ainda a adotar “as medidas necessárias à superação do impasse político que tantos prejuízos já causou ao povo”. Sem contar sequer com um terço do Senado e da Câmara, cujas decisões têm sido referendadas pelo STF, contudo, a única medida que ela poderá tomar será imitar Fernando Collor, atualmente seu prestativo serviçal, e renunciar. Para tanto, contudo, a Nação não aceita pacto de nenhuma espécie, seja a imunidade penal pessoal, seja outro privilégio. Não tem, muito menos, como convocar plebiscito para eleger quem cumpriria o resto do mandato, se a ele renunciar.

Só lhe restará, então, voltar ao merecido ostracismo, do qual não deveria ter sido retirada, e responder pelos vários crimes de que é acusada – e nega.