Presidente Dilma diz que não demitirá Mantega, como sugere a 'The Economist' (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Visivelmente exasperada pelas declarações da 'The Economist', presidente afirma que o governo não será influenciado pela imprensa internacional.
A presidente da República, Dilma Rousseff, rapidamente saiu em defesa do seu governo um dia após reportagem da revista britânica The Economist pedir a exoneração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, devido ao frustrante resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre – que mostrou um crescimento de apenas 0,6%.
Depois da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, a presidente disse que não aceitará ser influenciada pela imprensa internacional, em uma referência direta ao artigo publicado pela revista nesta quinta-feira. A The Economist também sugeriu que ela indicasse uma nova equipe econômica “capaz de recuperar a confiança dos empresários”.
No contra-ataque, Dilma afirmou que a situação econômica da zona do euro e dos Estados Unidos é muito pior que a brasileira e que, nem por isso, existe pressão para queda das cúpulas financeiras dos países desenvolvidos. “Vocês não sabem que a situação deles é pior que a nossa? Pelo amor de Deus, (é pior) desde 2008. Nenhum banco, como o Lehman Brothers, quebrou aqui. Nós não temos crise de dívida soberana, nossa relação dívida-PIB é de 35%, nossa inflação está sob controle. Temos 378 bilhões de dólares de reserva”, esbravejou.
Irritação – A presidente, mostrando clara irritação, ainda alfinetou a publicação dizendo que "em hipótese alguma o governo brasileiro, eleito pelo voto direito e secreto do povo brasileiro, vai ser influenciado pela opinião de uma revista que não seja brasileira”, afirmou... Continuar lendo
Fonte: veja.abril.com.br
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