segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Petistas classificam Rosemary como “mequetrefe”, mas querem blindar a “namorada do Lula”


Pano quente – Rosemary Nóvoa de Noronha, a vilã do momento na barafunda em que se transformou o Partido dos Trabalhadores, foi guindada ao governo Lula, em 2003, pelo próprio então presidente. O tempo passou e Rosemary galgou posições, até ser nomeada chefe de gabinete do escritório da Presidência, em São Paulo, onde mandava e desmandava à sombra da afirmação explosiva de que “era a namorada de Lula”.

Por causa dessa intimidade que cada vez mais se confirma, Rosemary de Noronha foi contemplada com um cartão de crédito corporativo, exclusivo de altos funcionários da Presidência e do governo federal, além de ter conseguido um passaporte diplomático, enquanto seus companheiros de jornada oficial se limitavam a usar um passaporte de serviço.

Todas essas benesses não foram concedidas à toa e nem porque Lula achava Rosemary simpática ou qualquer outro adjetivo que se encaixe no caso. Além do suposto romance entre ambos, havia algo muito mais sério e escuso nessa relação que justificasse tantos salamaleques a alguém que surgiu na cena política como um objeto voador não identificado.

O mistério do passaporte diplomático e da respectiva “mala diplomática, ou “bagagem diplomática, assunto aqui levantado com antecedência e exclusividade, deve ser investigado a fundo.

Desesperados com os desdobramentos da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, petistas ilustres agora circulam pelo País afirmando que Rosemary não passava de uma assistente mequetrefe, adjetivo que foi ressuscitado à fama durante o julgamento do Mensalão do PT.

Ora, se de fato Rosemary Nóvoa de Noronha era uma assistente mequetrefe de Lula, é injustificável a preocupação crescente do PT com a blindagem da “namorada de Lula”. De igual maneira, não justifica escalar Paulo Okamotto, o trem-pagador de Lula, para cuidar de Rosemary e chamar às presas o criminalista Márcio Thomaz Bastos para comandar a defesa da ex-segunda-dama.

Fato é que dessa vez a casa caiu de vez, mas há um punhado de petistas tentando escorar as poucas paredes que sobraram em pé. Enquanto isso, Lula prefere vestir a fantasia do fugitivo. Diz a sabedoria popular que “quem não deve, não teme” e “quem cala consente”. Por enquanto Lula está consentindo com a confusão.

Fonte: ucho.info

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