domingo, 7 de abril de 2013

Seitas, dinheiro e poder

Imagem: google

Os cinco pastores mais endinheirados do Brasil, entre eles os que têm passaporte diplomático por representarem “interessas do país”. Os nomes não surpreendem. Mais uma vez, o espanto é diante dos valores.

Encabeçada por Edir Macedo, da Universal do Reino de Deus, com patrimônio líquido de R$ 1,9 bi, a lista inclui: Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus – dissidente da Universal, como o nome já diz; Silas Malafaia, da Assembléia de Deus; Romildo Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus; e Estevam Hernandes e sua mulher, da Renascer em Cristo, os mais pobrezinhos (“só” R$ 130 milhões).

Fica a pergunta: a arrecadação e o dízimo de algumas das igrejas vão para elas e suas almas, ou para as contas bancárias dos pastores? Mais do que o complexo emaranhado sociológico e os impulsos psicológicos que levam as pessoas a dar seu suado dinheirinho para coisas – e gente – assim, o que interessa aqui é o reflexo no futuro.

Há igrejas, mas, com dinheiro, TVs, rádios, sites, templos e lábia, as religiões, agora pulverizadas, exercem uma influência social, econômica e política crescente. O céu é o limite. Ou o poder?

Quanto mais o Congresso e os políticos se distanciam da opinião pública, mais elas, as igrejas, e eles, os pastores, aumentam seus rebanhos. E essas ovelhas votam...

Pe.Inácio

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