quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Estádio de Brasília, medalha de ouro na olimpíada do superfaturamento

 
Com menos do que os 28 bilhões que estão sendo gastos nas obras para a Copa, o Brasil abriria vagas nas escolas para todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos que estão fora do sistema educacional. A afirmação foi feita pelo senador Alvaro Dias, no Plenário, ao criticar os gastos excessivos que estão sendo feitos no Brasil com as obras para a Copa do Mundo, que estão acima do que vem sendo gasto em áreas essenciais para a população. O senador deu como o exemplo da inversão de prioridades o valor da obra do estádio de Brasília, que irá custar R$ 2 bilhões aos cofres públicos, enquanto a cidade enfrenta uma de suas maiores crises na área de segurança pública.

“O Brasil vai se transformando no campeão da inversão de prioridades. Em Brasília, o estádio Mané Garrincha, que já havia custado mais de 1,6 bilhão, recebeu um aditivo de mais 350 milhões, se transformando no mais caro do mundo. Há até dificuldade de se gastar esses 350 milhões até o início da Copa. Este estádio, de Brasília, é exemplo maior do superfaturamento nas obras para a Copa. Este estádio, construído com dinheiro público pelo governador do DF, ganha medalha de ouro na olimpíada do superfaturamento, e é o símbolo de toda a corrupção que lamentavelmente campeia nas obras para a realização da Copa”, afirmou o senador.

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