O que é meu é meu. O que é dos outros deve ser dividido.
Paris é uma festa… para Chico
Buarque!
Ah, nada como a dolce vita de nossos ilustres
artistas de esquerda.
Assim fica
mais fácil defender o socialismo igualitário, não é mesmo? Enquanto o brasileiro
deve ir de jegue para o estádio, pois metrô na porta é “babaquice”, segundo o
ex-presidente Lula, camarada de Chico Buarque, o próprio prefere ver os jogos do
conforto de Paris.
E que
conforto! Aproveita para ir a um tradicional e sofisticado café local, que como
tudo que é tradicional e bom, custa caro. Segundo um critico, o café não sai por
menos de 5,60 euros (quase R$ 17), e um pequeno copo de suco de laranja fica
pela bagatela de 7,20 euros (quase R$ 22). É para quem pode, não para quem
quer.
Sou o
primeiro a defender o direito de os ricos usufruírem suas fortunas, como lhes
aprouver, especialmente quando é dinheiro honesto, ganho no livre mercado por
mérito próprio. Mas convenhamos: quando se trata de um socialista que prega a
igualdade, condena o capitalismo e a ganância individual, e chega a elogiar o
modelo cubano, e cuja fortuna em parte se deve a benesses estatais, aí fica um
pouco diferente, diria até um tanto hipócrita, não é
verdade?
Sim, Paris
é uma festa. Para alguns, incluindo nossos artistas socialistas. Só “acho” que
não vão querer deixar 75% de seus polpudos ganhos com direitos autorais nas mãos
do governo socialista de Hollande. Ah, isso eu
duvido!
Rodrigo
Constantino
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