12 de julho de 2017
Na sentença de condenação de Lula, o juiz Sérgio Moro foi brilhante ao ser prudente quando afirma que existem provas contundentes nos autos de que o ex-presidente determinou a destruição de provas.
Além disso, o criminoso (Lula) tem adotado posturas de intimidação frequentes contra ele (Moro), os procuradores e os delegados, inclusive dando declarações públicas de que “mandaria prender os agentes públicos”.
Mas por que não pediu a prisão imediata de Lula ?
Moro então explica que “a prudência recomenda que se aguarde o julgamento pela Corte de Apelação antes de se extrair as consequências próprias da condenação”.
Aí está a jogada brilhante, pois o uso político que Lula tem feito do processo é imensamente conhecido por todos.
Se Moro determinasse a prisão preventiva de imediato, um “habeas corpus” teria chances de sucesso para revogá-la, exatamente com o argumento acima: de que seria mais prudente aguardar a condenação de um ex-Presidente em segunda instância.
O que o juiz herói do Brasil fez foi assumir o argumento previamente, para neutralizá-lo. Desta forma, se o Ministério Público recorrer, é possível que o TRF-4 determine a prisão e, com isso, o uso político do processo ficaria severamente prejudicado.
Ou seja, Sérgio Moro proporcionou a possibilidade de Lula ser preso, antes da condenação em segunda instância, sem que a argumentação de julgamento político seja usada como arma pela defesa do petista.
Com Taiguara Fernandes de Sousa
e papotv.com.br
Fonte: https://www.newsatual.com/
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