Stédile com
Carvalho, em Brasília: bastou um dedo de prosa e
o cerco do MST ao Planalto
virou confraternização.
|
O texto que segue é a
integra da Carta ao Leitor, o editorial da revista Veja, em sua edição
que está nas bancas neste sábado. Vale a pela ler, pois se trata de um retrato
em alta definição sobre o modus operandi do PT. Só mesmo os fanáticos da
seita - porque o PT não é partido político, mas uma seita de psicopatas - podem
render alguma admiração a esse ajuntamento de doentes
mentais.
Portanto, é de se esperar que a ficha
tenha finalmente caído para os eleitores brasileiros que em outubro terão a
oportunidade de interromper para sempre esse pesadelo diabólico que é ter um
bando de comunistas malucos governando uma Nação de 200 milhões de
habitantes. Leiam:
Une
os governos de Lula e Dilma Rousseff apoio ao que seus ideológos chamam de
“movimentos sociais”, que nada mais são do que grupos organizados para servir de
massa de manobra aos interesses políticos radicais. O encarregado de organizar e
manter vivos esses grupos é Gilberto Carvalho, que, de sua sala no Palácio do
Planalto, atua como um ministro para o caos social.
Essa
pasta, de uma forma ou de outra, existe em todos os governos populistas da
América Latina e se ocupa da cínica estratégia de formar ou adotar grupos com
interesses que não podem ser contemplados dentro da ordem institucional, pois
implicam o desrespeito às leis e aos direitos constitucionais. Ora são
movimentos de índios que reivindicam reservas em áreas de agronegócio altamente
produtivas e até cidades inteiras em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, ora
são pessoas brancas como a neve que se declaram descendentes de escravos
africanos e querem ocupar à força propriedades alheias sob o argumento
improvável de que seus antepassados viveram ali. A estratégia de incitar esses
grupos à baderna e, depois, se vender à sociedade como sendo os únicos capazes
de conter as revoltas é a adaptação moderna do velho truque cartorial de criar
dificuldades para vender facilidades.
Brasília assistiu, na semana passada, a
uma dessas operações. Alguns índios decidiram impedir que as pessoas pudessem
ver a taça da Copara do Mundo, exposta no Estádio Mané Garricha. A polícia
tentou reprimir o ato, e um dos silvícolas feriu um policial com uma
flechada.
Atenção! Isso ocorreu no século XXI, em
Brasília, a cidade criada para, como disse o presidente Juscelino Kubtschek no
discurso de inauguração da capital, há 54 anos, demonstrar nossa “pujante
vontade de progresso (...), o alto grau de nossa civilização (...) e nosso
irresistível destino de criação e de força construtiva”. Pobre
JK.
Mostra uma reportagem desta edição que
progresso, civilização e força construtiva passam longe de Brasília. As ruas e
avenidas da capital e de muitas grandes cidades brasileiras são territórios dos
baderneiros.
Há
três meses, o MST, o Movimento dos trabalhadores Sem Terra, mandou seus
militantes profissionais atacar o Planalto. Gilberto Carvalho foi até a rua,
onde, depois de uma rápida conversa, se combinou que Dilma receberia os
manifestantes. “O MST é um movimento arcaico, com uma pauta de reforma agrária
do século passado em um Brasil com quase 90% de urbanização e 80% da produção
dos alimentos consumidos pelos brasileiros vinda da agricultura familiar. Por
obsoleto, já deveria ter desaparecido. Mas Carvalho não permite que isso ocorra.
O MST faz parte do exército de reserva e precisa estar pronto se convocado. Foi
o que se deu na semana passada, quando Pedro Stédile, um dos fundadores do
movimento, obediente ao chamado do momento, atirou: “Só espero que não ganhe o
Aécio Neves, porque aí seria uma guerra”. É impossível não indagar: contra quem
seria essa guerra? A resposta é óbvia: contra a vontade popular e contra a
democracia.
Fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário