Por Redação Ucho.Info
A tentativa da presidente Dilma Rousseff, pressionada pela cúpula petista, de transformar Lula em ministro de Estado e livrá-lo momentaneamente de eventual prisão no âmbito da Operação Lava-Jato, começa a gerar dividendos negativos para o Palácio do Planalto, onde os integrantes do governo temem pelo pior com o avanço das investigações.
Confirmada essa manobra, Dilma jogará por terra seu discurso de não interferir nas ações de combate à corrupção, ao mesmo tempo em que antecipará o fim de um governo que jaz na cova da incompetência e da paralisia.
Quando a petista adotou o discurso do presidencialismo de coalizão, termo usado por Lula para justificar o banditismo político que grassa na Esplanada dos Ministérios, quem conhece os bastidores do poder sabia que em algum momento o plano suicida provocaria um estrago sem precedentes, como roa acontece.
Senador pelo Democratas de Goiás e líder da legenda no Senado Federal, Ronaldo Caiado anunciou, nesta quarta-feira (9), que o partido ingressará na Justiça caso se confirme a manobra espúria que tenta fincar Lula em algum ministério do governo mais corrupto da história nacional, blindando o ex-metalúrgico diante de possíveis mandados de prisão.
O plano palaciano, que deve ser classificado como golpe contra o Estado Democrático de Direito, surgiu depois da constatação de que a força-tarefa já flagrou a “jararaca de pelúcia” em vários crimes.
“A intenção é entrar em todos os estados com medidas de ação popular para derrubarmos esse ato que, além de imoral, é, sem dúvida nenhuma, um ato de apoio à criminalidade e de desrespeito às instituições. Vamos provar que se trata de uma fraude”, afirmou.
Caiado acredita que a movimentação do governo federal, sob influência do PT, se configura como uma tentativa de driblar a Justiça, colocando por terra todo o argumento usado por Dilma Rousseff até agora de não interferência nas outras esferas de poder.
“Ficou claro que o objeto único é esconder o ex-presidente Lula de toda a operação Lava Jato. O que estamos assistindo é inaceitável. Caso aconteça, vamos pedir o apoio de toda a população e vamos entrar em todos os estados. O Brasil não é um sindicato do ABC”, definiu o senador.
Fonte: http://ucho.info/
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