O filho de Gaievski, André Willian Szpak Gaievski, e o secretário de Administração da prefeitura petista de Realeza, Fernandes Borges, estão presos. Foram apanhados em flagrante pela polícia distribuindo dinheiro para subornar testemunhas. Os irmãos do monstro, o médico veterinário Francisco Romano Gaievski e o motorista da prefeitura de Realeza, Edmundo Rafael Gaievski, o “Fafo”, estão com a prisão decretada por envolvimento nos mesmos crimes.
O PT vive momentos de pânico. Se antes a preocupação era manter calado apenas o ex-assessor de Gleisi, a preocupação agora está potencializada. Tanto o próprio pedófilo, quanto seus irmãos, o filho e o secretário da prefeitura de Realeza podem decidir, a qualquer momento, falar o que sabem, com desdobramentos explosivos e incalculáveis para o PT.
Qualquer um corre o risco de fraquejar e revelar fatos que podem produzir graves reticências. Entre os assuntos que a qualquer momento devem emergir estão a origem do dinheiro usado para subornar as testemunhas (as quantias apreendidas seriam apenas uma pequena parcela) e como Gaievski conseguiu ser contratado para a Casa Civil, apesar de investigado há três anos pelo Ministério Público e sendo dono de enorme “folha corrida”.
A situação do ex-assessor de Gleisi complica-se a cada dia porque novas vítimas de estupros não param de aparecer. Por conta de novas denúncias, foi expedido, em 24 de outubro, novo mandado de prisão contra Eduardo Gaievski, pelo crime de estupro.
Assessor especial da Casa Civil da Presidência da República e encarregado pela ainda ministra Gleisi Hoffmann de cuidar de programas relativos a menores, como os de combate ao crack e construção de creches, além do “Mais Médicos” – Eduardo Gaievski responde a um processo criminal que contém denúncia de 40 crimes sexuais, sendo que 17 estupros teriam sido praticados contra meninas menores de 14 anos.
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