quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Petistas continuam esperneando por causa da prisão dos companheiros condenados no Mensalão

 
Audácia vermelha – O Partido dos Trabalhadores e sua militância têm adotado ao longo dos últimos anos um comportamento dual em relação ao processo do Mensalão do PT e seus desdobramentos, em especial no caso da prisão dos condenados por corrupção e outras figuras penais.

Tão logo o escândalo veio à tona, por meio das denúncias do então deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), o PT correu para negar os fatos que foram se confirmando com o passar dos dias. Na sequência surgiu em cena o agora lobista Lula, presidente à época, para pedir desculpas ao povo brasileiro pelo ocorrido. Enquanto isso, na CPI dos Correios e em outras comissões investigatórias instaladas no Congresso o PT operou fortemente nos bastidores para evitar que a verdade viesse a lume. Muitas provas foram varridas para debaixo do tapete, até porque a base aliada foi obediente, mas o resultado da CPI foi um considerável avanço em termos de combate à corrupção. E isso os brasileiros devem à coragem de Osmar Serraglio, deputado federal pelo PMDB do Paraná e relator da CPI dos Correios, que resistiu bravamente à pressão palaciana.

O tempo passou e os petistas passaram a negar a existência do escândalo, alegando que o episódio não passou de um equívoco na contabilidade de campanha do partido. Acontece que o publicitário Duda Mendonça, responsável pela campanha de Lula de 2002, reconheceu ter recebido parte dos honorários em conta bancária aberta em paraíso fiscal. Silvio Pereira, então secretário do PT e acusado de envolvimento no esquema, não apenas admitiu a operação palaciana ao fazer um acordo com o STF, mas disse que o objetivo do partido era arrecadar R$ 1 bilhão. No contraponto dessas declarações, Delúbio Soares, atualmente preso, apelou à bazófia e disse que o escândalo acabaria como piada de salão.

Quando o processo do Mensalão do PT apontou na reta de julgamento do Supremo Tribunal Federal, Lula começou a circular nas coxias do poder com o objetivo de postergar a ação da Corte, mas o tiro saiu pela culatra. Mais recentemente, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, petista de carteirinha, reconheceu a existência do esquema de cooptação de parlamentares por meio de mesadas... Leia na íntegra AQUI

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