Ousadia
rouge – Dizem os mais entendidos que ato falho simplesmente inexiste,
porque uma declaração estapafúrdia sempre traduz de maneira fiel o
pensamento de quem a faz. É o caso de Dilma Rousseff, a
incompetente que tentou ser presidente da República, que em entrevista
ao telejornal “Bom Dia Brasil”, da Rede Globo, afirmou reiteradas vezes
que a Polícia Federal é um órgão do governo.
A Polícia Federal é, por definição, um órgão do Estado, não uma
polícia de governo que investiga apenas os malfeitos daqueles que se
opõem aos donos do poder. Pelo menos é assim que funciona em regimes
democráticos. A declaração de Dilma Rousseff confirma o alerta que faz o
ucho.info há alguns anos. O Brasil caminha a passos largos na direção
de um regime totalitarista de esquerda, a exemplo do que vem corroendo a
combalida e comunista Venezuela.
A declaração de Dilma sobre a PF surgiu na esteira do escândalo da
Petrobras, assunto que foi levado à baila pelos jornalistas Chico
Pinheiro, Miriam Leitão e Ana Paula Araújo. Sempre prepotente, a
presidente afirmou que os escândalos de corrupção só foram descobertos
porque o governo descobriu o imbróglio. “Nós descobrimos – porque fomos
nós que descobrimos – porque quem descobriu é a Polícia Federal, ligada
ao Ministério da Justiça. Portanto, ligado a um órgão do meu governo. A
Polícia Federal integra o meu governo”, disse a petista.
Como se tal afirmação fosse algo dentro da normalidade democrática,
Dilma não se fez de rogada e emendou: “É um órgão do governo. Porque a
Polícia Federal hoje tem autonomia. Teve épocas que ela não teve
autonomia. Ela é um órgão de Estado, com interferência do governo”. Ou
seja, pela primeira vez desde que chegou à Esplanada dos Ministérios a
presidente não faltou com a verdade ao dizer que a PF sofre
interferência do governo.
Sem ter como responder às perguntas dos entrevistadores, Dilma passou
a tergiversar e destacou que coube ao então presidente Lula dar
autonomia à Polícia Federal, que, segundo a presidente-candidata, antes
“não saía por aí investigando o que lhe passasse pela cabeça”.
“Nós demos integral, aliás, quem instituiu todos os mecanismos de
autonomia da Polícia Federal foi o governo Lula. Antes do governo Lula, a
Polícia Federal não saía por aí investigando o que lhe passasse pela
cabeça; hoje sai. Hoje se ela tiver indício, ela pode investigar, doa a
quem doer”, afirmou Dilma.
Considerando que um mitômano jamais admite o próprio transtorno
psicológico, sempre marcado por mentiras sequenciais, Dilma não fugiu à
regra e continuou destilando absurdos, os quais foram transmitidos para
todo o País. Disse a petista; “Nós demos integral, aliás, quem instituiu
todos os mecanismos de autonomia da Polícia Federal foi o governo Lula.
Antes do governo Lula, a Polícia Federal não saía por aí investigando o
que lhe passasse pela cabeça; hoje sai. Hoje se ela tiver indício, ela
pode investigar, doa a quem doer. E nós não, nós não varremos para baixo
do tapete nenhuma das investigações”.
Para derrubar a fala embusteira de Dilma citamos apenas dois exemplos
de cerceamento da Polícia Federal em investigações de casos de
corrupção: o “Dossiê dos Aloprados” e o “Rosegate”. Em ambos os casos,
as investigações foram interrompidas por determinação do Palácio do
Planalto, que tremeu diante da possibilidade de a verdade vir à tona.
Abusada e dando sinais de que a liberdade de imprensa estará
seriamente ameaçada em um eventual novo mandato, Dilma reforçou o que
dissera dias antes, quando irritou-se com o vazamento de detalhes dos
depoimentos de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras que acabou
preso no vácuo da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Na ocasião,
Dilma declarou que à imprensa cabe o papel de informar, não o de
investigar.
“Eu, inclusive, tenho estado muito preocupada com uma questão: eu
acho que o Brasil precisa de combater a corrupção de forma determinada.
Nós tomamos uma série de providências. Por exemplo, nós demos também
estatuto de ministério para CGU, que é a Controladoria-Geral do Estado,
que é outro órgão que investiga também. Porque investigar que eu estou
falando não é investigar no sentido jornalístico da palavra; estou
falando investigar no sentido de quem produz prova, quem produz prova
pra quê? Pra acabar com a impunidade. Porque não basta só investigar,
você tem de punir”, disse Dilma.
Dilma Rousseff afirmou certa feita que prefere o ruído da democracia
ao silêncio do totalitarismo. Por conta disso, sua declaração sobre o
papel da imprensa é descabido, pois é atribuição dos órgãos de
comunicação descobrir e noticiar os desmandos do Estado e as falcatruas
promovidas por políticos e governantes. Ademais, os escândalos da
Petrobras só foram descobertos porque o empresário Hermes Magnus e o
editor do ucho.info tiveram coragem suficiente para
denunciar de forma insistente as atitudes criminosas do então deputado
federal José Janene (já falecido), o “Xeique do Mensalão”, e do doleiro
Alberto Youssef, assim como dos demais integrantes da quadrilha.
Não fosse o empenho hercúleo de ambos – do empresário e do jornalista
– a Petrobras ainda estaria sendo consumida pelo escândalo de corrupção
que tem todos os ingredientes para se tornar o maior da história
nacional, não apenas pelo volume de dinheiro sujo movimentado, mas
principalmente por suas ramificações e pela quantidade de políticos
envolvidos. Como afirmou o ucho.info em matéria
recente, a Operação Lava-Jato, um dia, subiria a rampa do Palácio do
Planalto. Isso aconteceu antes do previsto e Dilma está deveras
preocupada com a possibilidade de a verdade ser revelada.
Ainda que seriamente esgarçada, a democracia ainda está vigente no
País, o que confere a Dilma o direito de dizer o que pensa, mesmo que
suas declarações sejam insanas. O que este site não aceita em hipótese
alguma é a declaração de que à imprensa não cabe investigar. O calvário
petista está apenas começando e o ucho.info ainda tem
muita munição no estoque, as quais foram mantidas intactas com muito
esforço e determinação, pois não foram poucas as investidas do Estado
contra o editor. Resumindo, Dilma mente com a mesma facilidade com que
destila seu apreço pelo totalitarismo.
Fonte: http://ucho.info
Fonte: http://ucho.info
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