terça-feira, 13 de setembro de 2016

JUSTIÇA É DURA COM DILMA E A IMPEDE ATÉ DE SER VEREADORA DO INTERIOR



Ministros do STF garantem que Dilma não conseguirá se candidatar a nada.

Ao que tudo indica, a ex presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), não deve conseguir se candidatar a nada nos próximos oito anos. É o que revela uma reportagem publicada nesta terça-feira, 13, pelo colunista Cláudio Humberto, do site 'Diário do Poder'. De acordo com ele, sua coluna ouviu Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que dizem que a petista não conseguiria nem mesmo se sagrar campeã ao cargo de vereadora em uma cidade do interior. Isso porque ela seria impedida a qualquer pleito eleitoreiro com um simples exame da Justiça Eleitoral, conhecida como "caso concreto".

Até mesmo uma ação civil pública seria o suficiente para impedir a nomeação de Dilma a um cargo público e isso também conta em funções que não sejam as de deputada, presidente, Senadora ou afins. De acordo com a Senadora Kátia Abreu, do PMDB, a petista tem muita vontade de trabalhar em uma universidade e enviar seus ensinamentos para estudantes de todo o país. Isso também poderia ser impedido, já que a Constituição leva a crer que a cassação do mandato de presidente tira também as funções públicas do destituído.

Nada pode impedir, no entanto, a posse da petista em uma organização particular. Pensando nisso, o presidente do PT, Rui Falcão, já revelou que convidou Rousseff para chefiar uma fundação da legenda. Ela, no entanto, ainda não respondeu ao convite.

Segundo a reportagem do 'Diário do Poder', juízes costumam seguir a Constituição nesses casos e a brasileira deixaria claro que uma coisa está ligada a outra, ou seja, não tem como um político ser cassado, mas poder se eleger em seguida, do contrário, sua cassação passaria a ser sem sentido ou até mesmo sem efeito.

O artigo 52 da Constituição acabou sendo ignorado por Ricardo Lewandowski, então presidente do Supremo Tribunal Federal. Por conta disso, políticos e partidos já enviaram protocolos pedindo a suspensão da segunda parte da votação do impeachment, a qual a ex-presidente Dilma Rousseff não perdeu os direitos políticos.


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