11 DE NOVEMBRO DE 2016
A Central Única dos Trabalhadores convocou uma greve geral para protestar contra a PEC 241/55 e contra o presidente Michel Temer. A paralisação também prega “a luta contra o golpe”, contra a perda de “direitos” e a perseguição política contra o ex-presidente Lula. Os atos aconteceram em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Rio Branco, Curitiba e Porto Alegre.
No entanto, o evento já está sendo considerado um fracasso. Além de ter perdido a credibilidade junto dos trabalhadores por defender os governos petistas, a CUT passou a sofrer com a falta de caixa após o impeachment de Dilma Rousseff. Isso feriu de morte as mobilizações sindicais, que agora não tem recursos para manter os militantes pagos.
Os números dos atos são tão pífios que sequer foram divulgados pelos organizadores. Para compensar, a CUT se juntou ao MTST em uma nova paralisação. São os atos de bloqueios de estrada que estão acontecendo pelo Brasil. Diferente da estratégia costumeira dos protestos nas quintas-feiras, os grupos de extrema-esquerda decidiram paralisar vias públicas na sexta-feira.
A última convocação para uma greve geral também havia terminado em fracasso – mas os números foram consideravelmente superiores. O evento se deu no dia 22 de setembro, e após o registro do fracasso os próprios organizadores lançaram a tese de que “era só um esquenta para a nova greve”. No dia de ontem porém, os trabalhadores seguiram sem se engajar no movimento grevista. Os únicos que tomaram parte na greve foram rodoviários do Distrito Federal, de acordo com a própria CUT.
Fonte: https://jornalivre.com/
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