O prêmio Nobel Mario Vargas Llosa foi claro ao dizer, sobre o ditador cubano: “A história não absolverá Fidel Castro”.
Llosa diz que conheceu bem Fidel porque acreditou na revolução.
Eram oito horas da manhã de sábado em Guadalajara (México) quando o escritor peruano soube da morte do genocida cubano. Logo, disse: “Espero que essa morte abra um período de abertura, tolerância, democratização em Cuba. A história fará um balanço destes 55 anos que acabam agora com a morte do ditador cubano. Ele disse que a história o absolverá. E eu tenho certeza que a história não absolverá Fidel”.
Vargas Llosa foi um dos intelectuais latino-americanos que viram na Revolução Cubana uma luz democratizadora. Chegou a fazer parte do grupo de escritores que visitavam Castro, mas logo se decepcionou. A perseguição aos dissidentes o horrorizou. Havia represálias, lembra o Nobel, não apenas pelas ideias políticas, mas também pela orientação sexual: mesmo que fossem partidários do regime, “Castro chamava os homossexuais de enfermitos (doentinhos)”.
27 DE NOVEMBRO DE 2016
Fonte: https://jornalivre.com/
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