Por Nilson Borges Filho (*)
A
equipe de campanha do candidato Aécio Neves que se prepare, pois o
lulopetismo vem com tudo para cima do senador mineiro, com ataques
inclusive no campo pessoal. Aliás, essa é a principal especialidade do
PT quando se trata de assassinar reputações, mesmo que para atingir seus
objetivos vale até mentir descaradamente.
Como
nas primeiras pesquisas do segundo turno Aécio vai surgir em empate
técnico ou na frente de Dilma Rousseff, os ataques virão pelas redes
sociais, por blogueiros ressentidos e sem espaço nas redações por falta
de competência e que se vendem em troca de verbas de patrocínio de
estatais, de militantes esquizofrênicos e daquela turma que adora uma
boca no serviço público. Esses últimos, que fazem qualquer negócio para
conseguir uma boquinha paga pelos contribuintes, são os mais exaltados,
uma vez que aqui está em jogo a perda da sinecura.
Petistas
são chegados num emprego público, desde, é claro, que para ocupa-lo não
precise fazer concurso público. Dilma e o PT representam o fantasma do
presente: inflação em alta, poder de compra da classe trabalhadora em
baixa, juros obscenos, o setor produtivo e o agronegócio sem perspectiva
de melhoras, uma política externa rasteira de aproximação com governos
bolivarianos e decadentes, corrupção em escalada com delações de
executivo da Petrobras e de doleiro a serviço da base aliada do governo
petista.
O
ex-presidente Lula que até hoje não fala sobre suas relações com sua
amiga íntima madame Rosemary Nogueira – aquela tal que viajava na
aeronave da presidência em missões oficiais e se hospedava em embaixadas
brasileiras – sobre as traficâncias no gabinete da presidência da
República em São Paulo, mandou um recado para Aécio Neves que quer
discutir sobre corrupção.
Seria
uma ótima ideia: Aécio poderia abrir a discussão com o mensalão do
Marcos Valério, Delúbio, José Dirceu, Genoino e João Paulo Cunha. Em
seguida, o candidato tucano questionaria sobre o por quê de ministros
afastados do governo por Dilma voltaram ao ministério com outra
roupagem, mas com as mesmas práticas. Talvez surgisse na discussão
aqueles dólares nunca explicados que foram encontrados na cueca de
assessor de petista cearense. Já a corrupção na Petrobras mereceria um
debate mais aprofundado com as delações de Paulinho – amigo do peito de
Lula e um dos convidados para o casamento da filha de Dilma em Porto
Alegre – e de Alberto Yussef, o doleiro de estimação do PT e da sua base
aliada.
Paulo
Roberto Costa que por muito tempo fez o papel de bichinho de pelúcia de
Lula abriu as comportas para os investigadores da Polícia Federal e do
Ministério Público Federal e lavou a roupa suja da Petrobras. Alberto
Yussef o 'banqueiro' do PT e aliados – encarregado da lavagem e
distribuição do dinheiro roubado da Petrobras – afirmou que sua delação
vai chocar o país.
O
desespero tomou conta da campanha petista: Aécio tem espaço para avançar
mais ainda em São Paulo e com possibilidades de virar no Rio Grande do
Sul, com os apoios de Ana Amélia, José Ivo Sartori e Pedro Simon. Assim
como pode diminuir a vantagem de Dilma no norte e nordeste com o apoio
de Marina e Renata Campos.
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito e articulista colaborador deste blog.
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