sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Clínicas de aborto temem falência após derrota de Hillary Clinton, nos EUA

Hillary Clinton participa de evento a favor da
ONG abortista Planned Parenthood.
(Foto: commons.wikimedia)
Hillary Clinton já havia expressado publicamente o seu apoio à clínica 'Planned Parenthood', mas sua derrota nas urnas pode significar a queda da maior ON pró-aborto dos EUA.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO LIFENEWS
A ONG considerada como a maior rede abortista dos EUA, 'Planned Parenthood', enviou na manhã da última quarta-feira (9), um e-mail desesperado, pedindo aos defensores do aborto que a apoiem na sequência da derrota da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton na noite anterior.

Clinton já havia expressado publicamente o seu apoio à rede de clínicas de aborto e até mesmo "celebrou" os 100 anos da 'Planned Parenthood' ao lado do presidente cessante dos Estados Unidos e também democrata, Barack Obama.

A organização abortista foi obrigada a dizer aos seus apoiantes que planeja permanecer aberta e não pretendem fechar, mas que só conseguirão isso se continuarem a receber apoio financeiro (que anteriormente era concedido, em grande parte pelo governo federal).

A CEO da 'Planned Parenthood', Cecile Richards admitiu que a gigante abortista está devastada e irritada, depois da "surpresa desagradável" das eleições na última terça. Ela disse que iria entender se os defensores do aborto quisessem ignorar a realidade de sua derrota maciça.

"Vamos tirar todas essas palavras do caminho: Devastados. Irritados. Corações partidos. Indignados. Chocados. Tristes. Enojados. Envergonhados. Desanimados. Esgotados. Quebrados", disse parte do email. "E agora mais quatro palavras - as mais importantes: Estas. Portas. Permanecem. Abertas".

"Sei que você e eu não temos palavras suficientes para descrever nossos sentimentos sobre o que aconteceu nesta eleição e o que está por vir", acrescentou.

A diretora disse que entenderia se as pessoas que apoiam o aborto estivessem desanimadas com a eleição de Trump, mas pediu ajuda das pessoas, expressando o medo de que a rede de clínicas feche suas portas.

"Se você quer ficar na cama ou se esconder do mundo, eu não posso culpá-lo. Mas espero que não. Em vez disso, espero que você se junte a mim para se concentrar nessas quatro palavras importantes: Estas. Portas. Permanecem. Abertas", destacou. "Cabe a nós continuar lutando para proteger os centros de saúde da Planned Parenthood, para que eles possam continuar a servir as pessoas que confiam nele".


"Cabe a nós garantir que os centros de saúde da Planned Parenthood estejam lá onde quando forem necessários, não importa o que aconteça", finalizou. 

Escândalos


Em julho de 2015, a organização se envolveu em um grande escândalo de comércio ilegal de tecidos de fetos abortados. Diversos vídeos flagrantes foram gravados e divulgados por jornalistas que se disfarçaram de donos de laboratórios de pesquisa para conseguir mais informações sobre esse crime.

Em um dos vídeos, a diretora de uma das clínicas da 'Planned Parenthood' chegou a se oferecer para pedir à equipe abortista que usasse ferramentas diferentes nas mulheres durante os procedimentos de primeiro trimestre, a fim de extrair tecidos e órgãos intactos.

"Eu não me importaria de pedir a Ian, que é o nosso cirurgião e faz os procedimentos, para usar uma IPAS [aspirador a vácuo manual] nessa idade gestacional, com a intenção de aumentar as chances de que ele consiga os tecidos [fetais] intactos", declara Gatter.

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