domingo, 30 de março de 2014

Exército no poder foi instrumento da vontade popular

 
Jair Bolsonaro
Especial para o UOL
O Exército nunca foi intruso na política, mas sempre instrumento da vontade popular. 1964 foi exigência da sociedade. As mulheres nas ruas pediam o restabelecimento da ordem; os empresários não queriam seu patrimônio estatizado pelo golpe de esquerda que se avizinhava; a mídia clamava pelos militares, pois abominava a imprensa única; toda a Igreja Católica pedia a Deus para que os militares assumissem; a OAB e a ABI eram as mais exaltadas em prol das Forças Armadas.
Em 2 de abril de 1964, o Congresso Nacional – e não os militares – cassou o mandato de João Goulart. Em 9 de abril de 1964, esse mesmo Congresso elegeu Castello Branco para presidir o Brasil, inclusive com votos de Ulysses Guimarães, Juscelino Kubitschek, Franco Montoro, Chagas Freitas e Afonso Arinos. Poucos se abstiveram de votar.
Foram 20 anos de pleno emprego, segurança e respeito aos humanos direitos. Passamos da 49ª para 8ª economia do mundo, mesmo com duas crises do petróleo. Só no governo Médici foram construídas 15 hidrelétricas. Com Geisel e Figueiredo, veio a Itaipu Binacional e a Usina de Angra, só para ficarmos na geração de energia.

Governos militares

"Foram 20 anos de pleno emprego, segurança e respeito aos humanos direitos, e passamos da 49ª para 8ª economia do mundo, mesmo com duas crises do petróleo".

Sem as obras dos militares o Brasil não existiria. Os ministros eram escolhidos entre administradores, e não entre políticos. O povo ia às ruas não para clamar por educação, já que era de qualidade e para todos; o professor tinha como exercer sua autoridade na sala de aula e era respeitado fora dela.
O povo não foi às ruas clamar por emprego, pois ele era pleno; não pedia por segurança, porque se vivia em paz; não exigia o fim da corrupção, porque era praticamente inexistente.
O povo foi às ruas só, e tão somente, para pedir voto direto para presidente da República. Hoje, o povo vota para presidente, mas não tem saúde, segurança, educação, emprego, paz e futuro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário